A cultura popular brasileira está repleta de festas que compõem diferentes ritmos, cores, danças e cantos. Em Minas Gerais, as festas com origem no sincretismo religioso, como as Congadas, Reisados e Reinado, tornam-se focos de resistência no calendário de cidades pequenas, médias e grandes e que ainda mantém nossas tradições mesmo com o crescimento de perseguições religiosas e políticas, a ausência de investimento público e a dificuldade de encontrar sucessores entre as gerações.
Somados a esse contexto ainda temos poucos registros das tradições orais, dos cantos, até mesmo da ritualística dessas festas organizadas por pessoas apaixonadas, religiosas e comprometidas com nossa cultura popular.
Foi nesse sentido que um grupo de estudantes e moradores da cidade se reuniu para registrar a Festa de Reinado que acontece todos os anos na região sudoeste de Minas Gerais, começando pela cidade de Aguanil – MG. Cidade com um pouco mais de 4.000 habitantes (IBGE – 2010), onde os ternos de Moçambique, Catupé, Congo e Vilão encerrarão o ciclo de Festas de Reinado da Região nos dias 11, 12 e 13 de novembro.
Fundamentado nas áreas: Educação, Midialogia e História, o objetivo do projeto é fazer um registro audiovisual da festa de 2016, que será um patrimônio de cidadãs e cidadãos da cidade e principalmente das Irmandades que mantém vivas as nossas memórias e tradições.
A origem da Festa é sabida, mas também é contada através de diferentes formas e personagens. Festas que tem a presença de Reis, Rainhas e princesas, o culto a São Benedito, Nossa Senhora do Rosário e Santa Ifigênia. Os ternos são os grupos responsáveis pelas rezas, pelos ritos, pela alegria e força que percorre as ruas da cidade. E sabe-se que a origem do festejo é uma homenagem a um Rei do Congo que chegou no período de escravidão.
No último dia, domingo, há um cortejo pela cidade, um almoço coletivo doado pelos festeiros, homens e mulheres responsáveis por alimentar a TODAS E TODOS que chegarem para a Festa.
Há muito para ser conhecido, apresentado e principalmente vivido, a fim de começarmos a compreender o significado desses festejos para as pessoas que constroem a Festa. É esse o compromisso que nos move a realizar esse projeto.
Somos um grupo de estudantes da área de Comunicação, História e Educação da Unicamp, que junto a moradores da cidade, estamos propondo o registro da Festa de Reinado.
Katia Norões
Natural de São Paulo, com um pé em Minas Gerais e outro no Ceará. Conheço a Festa de Reinado desde pequena e acredito na força de nossas tradições culturais. Atualmente doutoranda na Faculdade de Educação, aprendiz e professora nos caminhos do conhecimento ancestral presente em nossas tradições.
Kellen Côrrea
Laura Videira
Concluirá ao final de 2016 o curso de Comunicação Social - Midialogia pela Unicamp, tendobuscado aprofundar seus estudos nos aspectos sonoros do fazer documentário. Em 2015 realizou o curta metragem “CEP 05300” [www.facebook.com/cep05300], como trabalho de conclusão de curso, exercendo as funções de criação, direção de som direto e montagem.
Lygia Pereira
Natural de São Paulo – SP, estudante curso de Comunicação Social – Midialogia pela Unicamp. Participou de produções cujo temas estão relacionados ao desenvolvimento social, a democracia, aos direitos da mulheres, dos LGBTs, do combate ao racismo e a democratização dos meios de comunicação nas áreas de criação, direção, produção e montagem. Dirigiu o documentário "CEP 05300", que fala sobre aborto e foi exibido em festivais nacionais.
Marina Zanetti
Nascida em Itu/SP, dos contos dos gigantes, na terra em que tudo tem seu tamanho ímpar. Fã da mequetrefaria em sua mais pura essência, exploradora das lendas que cada povo conta, atualmente tenta inventar seu próprio canto de passarinha.Formada em História, pela Unicamp.
Todos os anos há contribuições de comerciantes e pessoas da cidade que apóiam as festividades. No entanto, ainda não há contribuição ou repasse de verbas para os grupos e irmandades, nem mesmo para comprarem instrumentos, roupas, entre outras necessidades. Assim, as doações são suficientes apenas para alimentação e transporte.
Então tivemos a iniciativa de elaborar um orçamento mínimo para fazer os registros, edição e finalização de um Documentário, que será distribuído para todas as irmandades, grupos e associações, além de ficar disponível online, assim que finalizado.
Após a finalização, o Documentário será projetado na cidade de Aguanil em uma atividade aberta e gratuita para todas e todos que quiserem conhecer e reconhecer-se em nossa rica cultura popular.
Esse orçamento compreende o valor total de R$ 3000,00 e todas e todos podem contribuir para esse Projeto.
A cultura popular brasileira está repleta de festas que compõem diferentes ritmos, cores, danças e cantos. Em Minas Gerais, as festas com origem no sincretismo religioso, como as Congadas, Reisados e Reinado, tornam-se focos de resistência no calendário de cidades pequenas, médias e grandes e que ainda mantém nossas tradições mesmo com o crescimento de perseguições religiosas e políticas, a ausência de investimento público e a dificuldade de encontrar sucessores entre as gerações.
Somados a esse contexto ainda temos poucos registros das tradições orais, dos cantos, até mesmo da ritualística dessas festas organizadas por pessoas apaixonadas, religiosas e comprometidas com nossa cultura popular.
Foi nesse sentido que um grupo de estudantes e moradores da cidade se reuniu para registrar a Festa de Reinado que acontece todos os anos na região sudoeste de Minas Gerais, começando pela cidade de Aguanil – MG. Cidade com um pouco mais de 4.000 habitantes (IBGE – 2010), onde os ternos de Moçambique, Catupé, Congo e Vilão encerrarão o ciclo de Festas de Reinado da Região nos dias 11, 12 e 13 de novembro.
Fundamentado nas áreas: Educação, Midialogia e História, o objetivo do projeto é fazer um registro audiovisual da festa de 2016, que será um patrimônio de cidadãs e cidadãos da cidade e principalmente das Irmandades que mantém vivas as nossas memórias e tradições.
A origem da Festa é sabida, mas também é contada através de diferentes formas e personagens. Festas que tem a presença de Reis, Rainhas e princesas, o culto a São Benedito, Nossa Senhora do Rosário e Santa Ifigênia. Os ternos são os grupos responsáveis pelas rezas, pelos ritos, pela alegria e força que percorre as ruas da cidade. E sabe-se que a origem do festejo é uma homenagem a um Rei do Congo que chegou no período de escravidão.
No último dia, domingo, há um cortejo pela cidade, um almoço coletivo doado pelos festeiros, homens e mulheres responsáveis por alimentar a TODAS E TODOS que chegarem para a Festa.
Há muito para ser conhecido, apresentado e principalmente vivido, a fim de começarmos a compreender o significado desses festejos para as pessoas que constroem a Festa. É esse o compromisso que nos move a realizar esse projeto.
Somos um grupo de estudantes da área de Comunicação, História e Educação da Unicamp, que junto a moradores da cidade, estamos propondo o registro da Festa de Reinado.
Katia Norões
Natural de São Paulo, com um pé em Minas Gerais e outro no Ceará. Conheço a Festa de Reinado desde pequena e acredito na força de nossas tradições culturais. Atualmente doutoranda na Faculdade de Educação, aprendiz e professora nos caminhos do conhecimento ancestral presente em nossas tradições.
Kellen Côrrea
Laura Videira
Concluirá ao final de 2016 o curso de Comunicação Social - Midialogia pela Unicamp, tendobuscado aprofundar seus estudos nos aspectos sonoros do fazer documentário. Em 2015 realizou o curta metragem “CEP 05300” [www.facebook.com/cep05300], como trabalho de conclusão de curso, exercendo as funções de criação, direção de som direto e montagem.
Lygia Pereira
Natural de São Paulo – SP, estudante curso de Comunicação Social – Midialogia pela Unicamp. Participou de produções cujo temas estão relacionados ao desenvolvimento social, a democracia, aos direitos da mulheres, dos LGBTs, do combate ao racismo e a democratização dos meios de comunicação nas áreas de criação, direção, produção e montagem. Dirigiu o documentário "CEP 05300", que fala sobre aborto e foi exibido em festivais nacionais.
Marina Zanetti
Nascida em Itu/SP, dos contos dos gigantes, na terra em que tudo tem seu tamanho ímpar. Fã da mequetrefaria em sua mais pura essência, exploradora das lendas que cada povo conta, atualmente tenta inventar seu próprio canto de passarinha.Formada em História, pela Unicamp.
Todos os anos há contribuições de comerciantes e pessoas da cidade que apóiam as festividades. No entanto, ainda não há contribuição ou repasse de verbas para os grupos e irmandades, nem mesmo para comprarem instrumentos, roupas, entre outras necessidades. Assim, as doações são suficientes apenas para alimentação e transporte.
Então tivemos a iniciativa de elaborar um orçamento mínimo para fazer os registros, edição e finalização de um Documentário, que será distribuído para todas as irmandades, grupos e associações, além de ficar disponível online, assim que finalizado.
Após a finalização, o Documentário será projetado na cidade de Aguanil em uma atividade aberta e gratuita para todas e todos que quiserem conhecer e reconhecer-se em nossa rica cultura popular.
Esse orçamento compreende o valor total de R$ 3000,00 e todas e todos podem contribuir para esse Projeto.