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Despesas Aplicação AME

ID: 207554
Despesas Aplicação AME
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Luis Felipe Alimari
Porto Alegre RS
Ativo(a) no Vakinha desde setembro/2017
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Vaquinha criada em: 01/09/2017

Queridos amigos.

Gostaria de compartilhar uma excelente notícia com vocês: Finalmente estou apto a tomar o SPINRAZA, a nova medicação da AME. Pra quem não sabe, essa vacina bloqueia o avanço da doença e pode até  reestabelecer alguns movimentos. Maravilha né? Maisou menos... Essa é a medicação mais cara do mundo, em torno de 300 mil reais cada a aplicação. Cada caso é um caso, e eu preciso de uma dose por trimestre por no mínimo dois anos. 

O SUS está em processo de liberação do medicamento, o que já é ótimo, porém, ainda não tem uma data e a burocracia é gigantesca como tudo no Brasil e infelizmente eu jogo contra o tempo. Também já estou ingressando judicialmente, porém não é rápido o processo e de qualquer forma, alguns custos do procedimento não é custeado pelo Governo, nem pelos planos de saúde. Fui atrás das justificativas e todos me deram a mesma resposta: não tem cobertura - sabe-se lá porquê.  

Enfim, estou na fila para receber a vacina e preciso estar com tudo pronto pra quando chegar a minha vez. Só Deus sabe quando será e quanto tudo vai custar e, pra não correr o risco de perder essa super oportunidade, resolvi fazer uma campanha online. Quem puder contribuir eu agradeço do fundo do meu coração mas, por favor, não sintam-se obrigados.  A torcida, apoio e amizade já ajudam bastante!! O fato de existir uma vacina e de eu estar apto a tomá-la, já fico muito feliz e eu vou em busca deste sonho. De um jeito ou de outro, isso vai acontecer 🙏🏽

Quem quiser saber mais detalhes, pode me perguntar. Não quis deixar o texto mais longo do que ja está, hehe. Estou sendo acompanhado pelo médico Dr. Pablo e sigo atrás de informações e soluções. 

Vou compartilhar todos os passos pelas minhas redes sociais Instagram @felipe_alimari e Facebook Felipe Alimari.

Um muito obrigado e um beijo.

Luís Felipe Alimari

 

Atrofia Muscular Espinhal

Genética da Atrofia Muscular Espinhal Dr. Salmo Raskin Com o avanço do Projeto Genoma Humano, sabemos hoje que temos cerca de 25 mil genes espalhados em nosso genoma, sempre em cópia dupla, uma herdada de nosso pai, outra de nossa mãe. Cada cópia é responsável pela correta codificação de aproximadamente 50% do total da proteína codificada por cada gene. Em 1995 dois genes praticamente iguais, SNM1 e SNM2, genes da “sobrevida do neurônio motor” foram localizados no cromossomo 5; eles produzem uma proteína de 254 aminoácidos que tem função muito importante na estrutura de certos neurônios que se iniciam na medula, os neurônios motores inferiores. Quando menos do que 50% da proteína SNM é produzida, a pessoa terá a doença Atrofia Muscular Espinhal (AME). Para produzir menos do que 50% da proteína SNM é obrigatório que a pessoa tenha o defeito genético (mutação) em suas duas cópias do gene SNM1. A AME é, portanto uma doença genética, gênica e hereditária. A herança é do tipo autossômica recessiva. Isto significa que ambos os sexos são afetados igualmente e que, para aparecer a doença, é necessário que a pessoa tenha o defeito genético (mutação) em suas duas cópias deste gene. Pessoas que tem uma única cópia mutada do gene, não terão nunca sinais e sintomas da doença, porém quando casam com outra pessoa que tem uma única cópia mutada do gene, a probabilidade de terem um filho ou filha com AME é igual a 1⁄4 ou 25 por cento, em cada gestação. Uma em cada 50 pessoas tem uma cópia mutada do gene SMN1, e são chamados “portadores”; porém, como ter uma única cópia mutada do gene não traz nenhum sinal e sintoma, a única maneira de uma pessoa descobrir que é “portadora”, é através de uma análise do seu gene SNM1 (teste de DNA) ou quando um filho ou filha deste casal é diagnosticado com atrofia muscular espinhal. Apesar de que na enorme maioria dos casos (98%), quando alguém tem AME, ambos os pais são portadores, em raros casos (2%) só um dos genitores tem a mutação e transmitiu para o filho (a), e a segunda cópia se alterou (mutou) na formação específica daquele óvulo ou espermatozóide que deu origem àquele indivíduo. Saber se as duas pessoas do casal são portadoras (98% dos casos) ou só um é (2%), é uma informação muito importante para quem tem um único filho com AME e pretende planejar nova gestação; se o casal tiver a “sorte” de estar nos 2% dos casos em que só um deles é portador, o risco de vir a ter outros filhos com AME é bem menor do que quando ambos do casal são portadores. Quanto ao tipo de defeito (mutação) que geralmente acontece no gene SNM1, em mais de 94 por cento dos casos de AME do Tipo I (Doença de Werdnig-Hoffmann), ocorre uma perda de um pedaço de material genético (chamada deleção) em ambas as cópias do gene SNM1. No início deste relato informamos que existem no nosso genoma duas cópias muito parecidas do gene SNM, de modo que são chamados de SNM1 e SNM2. Como o gene SNM1 é muito importante, a natureza guarda uma cópia muito parecida deste gene, denominada SMN2. Hoje se sabe que a doença AME é determinada pelas mutações no gene SNM1 e a severidade da doença, pelo menos em parte, é determinada pelo número de cópias intactas do gene SMN2. Todo paciente com AME retêm pelo menos uma cópia de SNM2 normal; assim, cerca de 80% dos pacientes com AME tipo 1 tem apenas uma ou duas cópias do gene SNM2, 82% dos pacientes com AME tipo 2 tem três cópias do gene SNM2 e 96% dos pacientes com AME tipo 3 tem três ou quatro cópias do gene SNM2. Como cada cópia do gene SNM2 produz cerca de 10% da proteína que falta quando SNM1 está mutado, quanto mais cópias normais de SNM2 uma pessoa tiver (no máximo 4 cópias), mais proteína SNM normal é produzida. Baseados nestes conhecimentos adquiridos desde que estes genes foram identificados a 11 anos, novas estratégias de tratamento para pacientes com AME vem sido tentadas, como por exemplo, o uso do medicamento ácido valpróico, que parece ser promissor no sentido de fazer as cópias mutadas do gene SNM2 funcionar melhor. Estas e outras drogas, assim como o potencial de correção do próprio defeito gênico por terapia gênica, mantém acesa a chama da esperança de ver o dia em que uma cura existirá para a AME.

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