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Arte / Entretenimento
EGO
ID: 3830061
Gramado / Rio Grande do Sul
EGO
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Vaquinha criada em: 24/06/2023

A REALIDADE DOS FATOS! 

O longa-metragem EGO foi inspirado em um caso real que se resume em falsas denúncias imputadas a um dos maiores nomes do humor brasileiro, salientando que denúncias falsas não somente destroem a vida do inocente falsamente denunciado, mas não menos importante que isso, atentam a verdadeira luta contra o assédio e crimes sexuais. Por isso a realização de EGO se torna essencial, o filme mostra tudo o que pode acontecer e como realmente as coisas funcionam!

O Projeto

 

Vivemos tempos inéditos na história do país. E a ânsia e necessidade, cada vez maior, de lutar pelos direitos e deveres de cada um, que parece terem sido perdidos a cada dia.

 

EGO apresenta a luta contra o assédio  em suas diferentes formas, quer seja o sexual, no ambiente de trabalho ou apenas a importunação ofensiva ao pudor (Art. 61 da Lei das Contravenções Penais – Decreto Lei 3688/41). Esta é mais comum no dia a dia, como assobios, comentários de viés sexual, olhares e até mesmo contato indesejado são considerados crimes pela Constituição. Em geral, enquadram-se como importunação ofensiva ao pudor. 

O filme dialoga com atuais práticas e movimentos que organizam as lutas, buscando compreender sua história, suas práticas e sua visão de sociedade.

Iniciamos de forma independente o processo de pré produção do filme. 

Desde dezembro de 2021 temos nos dedicado aos tratamentos de roteiro e pré produção, com a agenda de produção e conclusão do filme ainda neste ano de 2022.

Neste momento estamos nos dedicando a obter recursos para a etapa de produção, um momento decisivo para garantir a qualidade do filme. 

 

Por que fazer este filme?

 

 

 

Tivemos a ideia de produzi-lo ao compreendermos a urgência de realizar o registro dessas lutas, as atuações desse momento que vivemos.

 

O filme fala da história de uma jovem que tem a morte como seu fim e a partir deste momento se desenrola a trama, expondo uma visão crítica dos fatos e personagens, envolvendo assédio, disputa, (in)justiça até o desfecho final, onde tudo é movido por Ego.

 

Buscamos acrescentar uma visão popular a essa narrativa, para registrar a memória desses movimentos e lutas, do que foram e são, sua coragem, suas derrotas e vitórias, suas tristezas e desafios, sua solidariedade e espírito coletivo. 

 

Motivação

 

Quando o assunto é assédio, o Brasil apresenta números alarmantes: 48,4% das mulheres já se sentiram perseguidas por algum homem do trabalho, enquanto 28,8% deixaram de denunciar algum abuso sofrido por medo de serem demitidas. Questionadas sobre algumas situações desagradáveis no ambiente profissional, 40,3% das entrevistas afirmaram ter sofrido assédio ou abuso de uma autoridade, 38,3% notaram discriminação ou preconceito e 19% sofreram com assédio sexual. Além disso, 17% sentiram desconforto antes mesmo de começar no emprego: os casos foram logo na entrevista. Grande parte das mulheres entrevistadas têm entre 21 e 40 anos (75%), são solteiras (54,7%), não têm filhos (76%) e possuem Ensino Superior completo (36,7%).

 

Violência

 

Segundo últimos dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde a taxa de feminicídio no Brasil é de 4,8 para 100 mil mulheres. O Mapa da Violência sobre homicídios entre o público feminino mostrou que o número de assassinatos de mulheres negras ou pardas cresceu 54% nos últimos anos. O mapa traz ainda a informação de que o número de estupros ultrapassa 500 mil por ano; e nos casos de assassinatos, 55,3% foram cometidos no ambiente doméstico, sendo 33,2% dos assassinatos, cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Mesmo com a promoção de diversas campanhas, inclusive em esfera Federal, para o enfrentamento à violência contra as mulheres, como a Campanha Justiça pela Paz em Casa (que foi criada em 2015 – destinada à promoção de uma melhor prestação jurisdicional, num esforço concentrado no julgamento de casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres), o que vivemos em nosso país, ainda são números muito significativos de violência, e de reincidência, que ainda mantém o Brasil na quinta posição entre os mais violentos contra o sexo feminino no mundo.

 

 

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