Um grito de socorro em nome das minhas filhas.
Eu, Chantale Poncette e meu esposo Rerneld Dessalines, deixamos nosso país Haiti há 11 anos, em busca de uma vida digna, no entanto não tinha como trazermos nossas duas filhas, Franchesca e Gabriela, atualmente com 17 e 16 anos.
Apesar de todos os esforços feitos através do programa “Reagrupamento Familiar”, não foi possível concluir a vinda delas para o Brasil, pelo fato da guerrilha dominar o país.
Conhecemos uma pessoa através da igreja que frequentamos, que consegue traze-las, mas é necessário pagar um valor do qual não temos condições. (R$ 30.000,00)
Hoje a guerrilha tomou a cidade em que meus pais com minhas filhas vivem, eles foram expulsos de casa e estão vivendo na rua. Eu e meu marido estamos desesperados diante de tal situação.
Nesse sentido, viemos humildemente pedir sua ajuda financeira, qualquer valor vai fazer a diferença na vida das minhas filhas.
Precisamos alcançar o valor de R$ 30.000,00.
Um resumo da situação no país.
Cerca de 1,3 milhão de haitianos foram forçados a deixar suas casas devido à violência de gangues, segundo a Organização Internacional para Migrações, OIM; 85% da capital Porto Príncipe está dominado por bandidos.
O Haiti está vivendo um ressurgimento da violência desde meados de fevereiro. A Organização Internacional para Migrações, OIM, afirma que facções violentas estão aterrorizando os cidadãos do país.
Desde dezembro, o número de deslocados já subiu 24% totalizando 1,3 milhão de pessoas.
De acordo com a OIM, embora Porto Príncipe continue sendo o epicentro da crise, com 85% do território controlado por gangues, a violência se intensificou para fora da capital nos últimos meses.
Ataques recentes nos departamentos de Centre e Artibonite forçaram dezenas de milhares de outros moradores a fugir. Muitos estão vivendo em condições precárias e abrigos temporários.
Fonte: https://news.un.org/pt/story/2025/06/1849426