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Dofono D`Omolu vai para o Benin e precisa da sua ajuda!
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Dofono D`Omolu vai para o Benin e precisa da sua ajuda!

ID: 233989
  Dofono D`Omolu no Benin com o projeto "Vovó Cici vai ao Benin: Novos mensageiros entre dois mundos" Claudecy de Souza Santos, conhecido como Dofono D`Omolu, Mestre Babalorixá, músico e agente cultural destacado da Baixada Fluminense ver tudo
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Vaquinha criada em: 10/11/2017

 

Dofono D`Omolu no Benin com o projeto "Vovó Cici vai ao Benin: Novos mensageiros entre dois mundos"

Claudecy de Souza Santos, conhecido como Dofono D`Omolu, Mestre Babalorixá, músico e agente cultural destacado da Baixada Fluminense, RJ teve a honra e alegria de ser convidado pelo projeto "Vovó Cici vai ao Benin: Novos mensageiros entre dois mundos" para fazer parte da comitiva que vai viajar durante 15 dias para o país africano a fim de participar do Festival Vodun de Ouidah e seus preparativos, em janeiro de 2018 e realizar um intercâmbio cultural que visa a formação de redes afro-atlânticas de valorização e preservação da memória ancestral dos antigos saberes Fon e Yorubá, na África e na Diáspora.

O projeto foi proposto pela pesquisadora Clarice Lis Marcon da UFRB e foi contemplado pelo Edital Mobilidade Artística e Cultural 2017 - 3a seleção , da secretaria de Cultura do Estado da Bahia, recebendo apenas o valor das passagens aéreas para da equipe para Cotonou, capital do Benin.

Além da participação no Festival, que é um dos mais importantes do mundo, Dofono e a comitiva irão participar de encontros troca artística musical e saberes com músicos e agentes destacados da cultura local em diferentes cidades como Ouidah, Porto Novo, Abomey-Calavi e outras partes desse berço de suas raízes ancestrais.

Para tornar o sonho da viagem uma realidade, diante das dificuldades estruturais que impedem que Dofono arque com tais despesas, precisamos unir forças para arrecadar o montante estimado de R$3000 que serão utilizados para arcar com despesas alimentação, hospedagem, transporte local , burocracias internacionais, assim como gastos extras e/ou emergenciais. Faça parte desse encontro de força e ancestralidade e nos ajude a realizar esse sonho. Que os caminhos estejam abertos e que reverbere em favor do fortalecimento dos laços e raízes africanas e afro-brasileiras!!! Axé!!!

 

 

SOBRE DOFONO

Claudecy de Souza Santos, mais conhecido no mundo do Candomblé como Dofono D’Omolu, nasceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1973. Filho de baianos estabelecidos na baixada fluminense, Dofono foi iniciado com um ano de idade junto com sua mãe na Nação Keto-Nagô para o Orixá Omolu, e suas raízes familiares estão ligadas à tradição do culto aos Orixás.

Seu pai – Claudemiro de Souza Santos, conhecido como Ogan Cadú D’Oxalá ou Tata Chachuê D’Amungongo – foi um membro destacado da Nação Congo-Angola, iniciado por Seu Manoel Ciriáco de Jesus (co-fundador em 1919 do Axé Tumba Junçara, em Salvador) e confirmado para o Nkissi Lemba no mesmo Axé. Sua mãe – Valdelice Santos da Silva, conhecida como Nicinha D’Oxumaré – foi confirmada Ekedi para o Orixá Iansã no Axé de Pai Milton e Mãe Diva, em SP.

O vasto conhecimento e maestria no atabaque, na dança e no canto de Dofono chamam a atenção de músicos e pesquisadores do Rio de Janeiro há mais de uma década. Desde 2003, Dofono foi ampliando as redes profissionais na região metropolitana, ministrando regularmente workshops e oficinas em diversos locais do Centro e da Zona Sul.

Em 2011 criou o Afoxé Oju Aiyê no bairro de Vila São João (São João de Meriti) e produziu e lançou o CD “Candomblé de Keto”. Colaborou com a ONG AfroRio e com artistas da cena carioca, participando da gravação de CDs como “Sambaluayê” (2012), da artista Renata Jambeiro, e “Três” (2014), do grupo instrumental Bondesom. Atualmente, é membro do grupo Alabê Ketujazz, colabora com o grupo Maracutaia e ministra oficinas semanais de percussão e dança dos Orixás no Espaço Etnohaus em Botafogo, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e no Centro de Artes Calouste Gulbenkian.

 

 

PROJETO "Vovó Cici vai ao Benin: Novos mensageiros entre dois mundos"

Este projeto de intercâmbio cultural se trata da realização de um sonho de Dona Cici em conhecer a terra de seus ancestrais, o antigo Reino do Daomé, atual território do Benin. Vovó Cici conhece o Benin através das fotos de seu pai Fatumbí Verger, através de seus relatos, fotos e fluxos, mas principalmente, através de sua memória ancestral. São tantas histórias que fazem viver antigos saberes os quais ela tem cultivado durante sua vida. Vovó Cici, conta essas histórias sentada na Fundação Pierre Verger e aponta no mapa, conhece cada canto do Benin: Ouidah, Abomey, Cotonou, Porto Novo; conhece as escrituras do Port du Non Retour, reconhece os Voduns, os termos em Fon e Yorubá, suas origem, história e estória. Vovó Cici conhece o Benin e o Reino do Daomé, ela conhece a cultura Fon e Yorubá, ela sabe centenas de histórias que vem de lá sem nunca ter ido ao continente africano. Agora ela tem mais essa missão a realizar: atravessar o atlântico fazendo o caminho que Fatumbí tantas vezes traçou. Vovó Cici vai ao Benin, junto de uma equipe formada por Clarice Marcon antropóloga estudiosa do Benin e das expressões culturais afrobrasileiras e afro-brasileiras; José Izquierdo músico, educador e pesquisador, Claudecy de Souza (Dofono D'Omolú) músico e babalorixá; Beatriz Lagos dançarina, educadora e pesquisadora da cultura afro-brasileira; e, de um cinegrafista e diretor de vídeo. A grande e célebre griot e matriarca Dona Nancy de Souza, conhecida como Vovó Cici, fará sua primeira incursão no continente africano começando pelo maior festival de religiosidade Vodun do mundo, o Festival Vodun de Ouidah, na sua edição de 2018.

OBJETIVOS 1. Contribuir para formação de rede afro-atlântica de valorização e preservação da memória ancestral dos antigos saberes Fon e Yorubá, na África e na Diáspora; 2. Realizar sonho de vida da célebre matriarca e griot Vovó Cici de conhecer o Benin, de onde provém muitas das histórias que ela guarda; 3. Fortalecer as relações artísticas, culturais e religiosas entre Bahia e Benin; 4. Realizar trocas de cunho intercultural, artístico e religioso entre brasileiros e beninois; 5. Divulgar a cultura afro-brasileira no Benin e na África; 6. Lançar livro de Vovó Cici e realizar oficinas de contação de estórias, dança e música afro-brasileira; 7. Pesquisar, fazer cursos in loco, participar de atividades, visando a formação profissional da equipe a respeito da cultura Vodun, sua corporalidade e musicalidade; 8. Conhecer o funcionamento do ritual Vodun, participar de rituais e cerimônia tradicionais; 9. Filmar a experiência de Dona Cici e produzir documentário etnográfico sobre sua viagem ao Benin, como produto final;

 
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