Doe por uma infância livre de exploração
No Brasil, mais de 1,6 milhão de crianças e adolescentes ainda são vítimas do trabalho infantil, uma violação de direitos impulsionada pelo racismo, pela pobreza multidimensional e pela ausência de políticas públicas que garantam uma vida digna para todos. Essa realidade ainda está muito distante do que esperamos para as nossas crianças: que elas possam viver uma infância plena, protegida e livre de exploração.
O trabalho infantil assume diversas formas, todas prejudiciais ao desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Entre as piores formas, estão a exploração sexual, o trabalho nas ruas, na agricultura - com exposição a agrotóxicos - e o trabalho doméstico. Também fazem parte desse cenário atividades muitas vezes naturalizadas pela sociedade, como o comércio ambulante, o serviço de guardador de carros e a atuação como guia turístico, que tornam o problema invisível e perpetuam sua aceitação.
O trabalho infantil artístico, embora permitido em casos excepcionais com autorização judicial, pode gerar sérios riscos, em especial, quando associado à exposição em redes sociais. Nessas plataformas, crianças e adolescentes ficam especialmente vulneráveis à sexualização precoce, à exploração de sua imagem e à pressão por desempenhos que não correspondem à sua idade. A ausência de fiscalização adequada agrava esses riscos, comprometendo não apenas sua saúde física e mental, mas também o Direito à Educação, ao lazer e à convivência familiar e comunitária.
O Criança Livre de Trabalho Infantil
O Criança Livre de Trabalho Infantil é uma iniciativa da Cidade Escola Aprendiz que, desde 2016, atua para informar, mobilizar e pressionar por mudanças estruturais que garantem os direitos de crianças e adolescentes.
Somos um dos únicos veículos de comunicação no Brasil dedicados exclusivamente ao combate ao trabalho infantil. Produzimos reportagens, podcasts, vídeos, campanhas e formações focadas em desnaturalizar essa prática, sempre na perspectiva da educação antirracista.
Nossa atuação já recebeu reconhecimentos importantes, como:
- I Prêmio Jornalismo do Judiciário, com o podcast Meninas Negras Livres de Trabalho Infantil Doméstico
- Selo de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC/SP)
Além disso, nossa metodologia já impulsionou políticas públicas, como o projeto Chega de Trabalho Infantil nos Shoppings Centers, que inspirou a Política Municipal Cidade Protetora em São Paulo.Sabemos que acesso à informação transforma vidas. Por isso, mantemos todo o nosso conteúdo gratuito e acessível. Mas, para continuar produzindo reportagens profundas, investigações, dados, campanhas e mobilização social, precisamos fortalecer nossa estrutura.
Por que estamos fazendo esta Vakinha
Para manter este trabalho vivo, precisamos garantir recursos estáveis para cobrir os custos de produção e manutenção do projeto.
Cada mês de atividade do Criança Livre de Trabalho Infantil custa cerca de R$ 5.000, e garante:
- 1 reportagem aprofundada
- 2 notas jornalísticas
- 10 posts mensais nas redes
- manutenção do site
- edição, revisão, design
- custos administrativos e técnicos
Lançamos esta campanha com o objetivo de arrecadar R$ 15.000, o equivalente a 3 meses de atuação garantida. Esse período nos permite planejar conteúdos, ampliar investigações e seguir permanentemente mobilizando a sociedade em torno dessa agenda.
Como sua contribuição faz a diferença
Ao doar, você fortalece uma rede de proteção e assume um papel ativo na erradicação do trabalho infantil. Sua ajuda permite:
- Apoia investigações sobre violações de direitos;
- Fortalece ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil;
- Financia reportagens e campanhas de mobilização;
- Ajuda a desnaturalizar essa prática e a proteger crianças e adolescentes de todas as formas de exploração.
O trabalho infantil não pode esperar. Faça parte dessa rede de proteção: doe agora mesmo via PIX (chave criancalivre@vakinha.com.br) e seja um apoiador ou uma apoiadora recorrente.
Garantir uma infância plena, digna e livre de exploração é um esforço coletivo. Junte-se a nós nessa luta!