Despesas Arco Paralímpico 🎯♿

Olá! Meu nome é Denilson Souza, militar reformado, Paratleta de 46 anos, natural de Santa Maria – RS. Sempre fui um apaixonado por esportes desde a época que servia ao Exército Brasileiro, porém minha trajetória no Paradesporto começou no ano de 2006, após um acidente ocorrido comigo e meu pai em 27/10/2006. Ao cair de um telhado, há 17 anos, fiquei paraplégico, perdendo o movimento das pernas, mas em momento algum perdi a vontade de viver e fazer a diferença, apesar das dificuldades iniciais, como descobrir 10 dias depois do acidente, que dificilmente eu voltaria a andar. Foi em Brasília – DF, no Hospital Sarah Kubitschek, que conheci um pouco mais de como seria essa nova fase da minha vida, já que o hospital é referência em tratamentos de lesões medulares. Cerca de 3 meses após o acidente, fui até o hospital para conhecer e adaptar-me as minhas novas necessidades. Foi lá no Sarah que aprendi a sentar em uma cadeira de rodas e também onde conheci os esportes adaptados, e desde 2007 para cá, não parei mais. Antes do acidente, já tinha um contato com os esportes, onde praticava  vôlei e cabo de guerra no Exército. Porém, após a paraplegia, comecei a experimentar os mais diversos esportes adaptados, o quais foi-me apresentados. O primeiro foi o handebol, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na época, era o único esporte adaptado em Santa Maria. A procura pela prática esportiva foi também uma maneira de não cair na depressão, apesar de o início não ter sido tão simples assim. Depois vieram o basquete, a bocha adaptada, o halterofilismo, paracanoagem, arco e flecha, tênis de mesa e de quadra, paraciclismo, corrida de rua e o kart adaptado. Eu gosto de conhecer novas modalidades e me aventurar nelas. Por conta de todo o envolvimento com a prática de esportes e a questão da acessibilidade, em novembro de 2016, criei a Associação Santa-Mariense Paradesportiva (ASSAMPAR), onde atualmente sou o presidente da Associação. Em 17/02/2017 lançamos a Campanha Tampinha Paratleta ASSAMPAR, onde coletamos tampas plásticas, lacres de alumínio e blisters ( cartelas de medicamentos vazias) , vendemos esse material e a renda é revertida para a compra de materiais e equipamentos paradesportivos. Um Projeto Socioambiental  que além de incluir as pessoas com deficiência nos esportes adaptados, dá um destino correto aos materiais recicláveis. Devido a todo reconhecimento e pelas atividades que desenvolvo em Santa Maria -RS, fui convidado para conduzir a Tocha Olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro 2016, na passagem da mesma pela cidade. Foi um momento marcante e uma emoção muito grande, quando lembro da minha família, da minha mãe com 73 anos na época, toda molhada (da chuva e de chorar) e a alegria, os professores da universidade, amigos que chegaram e começaram a gritar meu nome, meu sentimento era que eles estavam junto comigo naquele exato momento ali.Em relação as limitações que a paraplegia poderia ter causado na minha vida, posso  garantir que até hoje eu não sei qual a minha limitação, eu posso não andar, eu posso não subir uma escadaria, como as pessoas que andam, mas eu dou meu jeito, eu vou levar mais tempo, mas eu vou.  Quanto aos meus sonhos de atleta paradesportista, em 2009 fui convocado para a seleção brasileira, mas a categoria da paracanoagem, a qual iria disputar o índice para as próximas olímpiadas, foi extinta. Todavia, o sonho olímpico ainda existe, pois enquanto eu tiver fôlego vou lutar. Hoje tenho me dedicado ao Tiro com Arco, sendo Tricampeão dos Campings Militares Paralímpicos,  onde tenho participado nessa modalidade. Um dos meus sonhos é chegar as Paraolímpiadas 2024, entretanto, infelizmente como muitos paratletas brasileiros, tenho um sonho mas não tenho como arcar com todos os custos. Por tanto venho pedir a ajuda de vocês para conseguir recursos financeiros que serão utilizados para a aquisição de materiais de qualidade, investimento em viagens, campeonatos, bem como, o pagamento das prestações da compra do Arco, que precisei fazer um empréstimo. A estimativa dos custos ficam em torno de R$20 mil reais.

Descrição dos custos:

- Arco - R$10 mil reais

- Aquisição de materiais de qualidade, materiais reservas (flechas,nocks, entre outros), investimento em viagens e campeonatos - R$10 mil reais.

Sei que vivemos um momento delicado na humanidade, mas espero que minha história possa interessá-los a me ajudar. 

Deixo meus contatos para eventuais dúvidas ou outras informações que queiram saber e não estão aqui.

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Denilson Souza 

E-mail: 

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Desde já agradeço por terem vindo conhecer um pouco mais da minha história! Grande Abraço! Deus abençoe!

Uma reflexão:

“Só sei de uma coisa e estou deixando registrado, não passei por essa terra em vão, deixei algo pelo caminho”.

Denilson Souza.