A luta da categoria deve ser nacional
A Fentect não denuncia a trairagem dos dois maiores sindicatos dos Correios que só em São Paulo e Rio de Janeiro geram quase sessenta por cento da capacidade tanto de arrecadação quanto da mão de obra. Nos sindicatos locais, situados em cada estado, e em muitos dos casos com mais de um sindicato de base, a diretoria está totalmente paralisada, não mobiliza os trabalhadores.
Os trabalhadores não podem e não devem confiar de maneira alguma na burocracia que está aí. Os companheiros de luta, como já fizeram em muitas outras vezes, devem ultrapassar a barreira burocrática e se organizarem para a ida à Plenária Nacional dos Trabalhadores, dias 2 e3 de fevereiro, em Brasília.
Nessa plenária, deve ser votada uma pauta de reivindicações que unifique a categoria a nível nacional em uma só luta. E também deve ser deliberado um plano de lutas que organize a categoria para resistir aos ataques do governo Bolsonaro/Paulo Guedes.
Nesse sentido é fundamental atuar sobre a categoria no Rio de Janeiro e em São Paulo, pois aí está o coração dos Correios, e qualquer luta, para ser nacional, deve envolver esses estados. Por isso defendemos a proposta de se realizar uma nova plenária nacional em São Paulo, como parte do plano de lutas e como forma de furar o bloqueio dos pelegos que controlam esses sindicatos em conluio com a direção da Empresa.
Fora Bolsonaro e o Golpe Militar!
Fora burocracia dos nossos sindicatos!
Sindicato é para lutar!