Aqui no Brasil, essa linguagem é conhecida como Libras (Língua Brasileira de Sinais). Sua importância é tanta que ela é tida como a segunda língua oficial do país. Assim como os sistemas de closed caption e de audiodescrição, a interpretação de áudios e vídeos por meio de Libras permite que os conteúdos audiovisuais sejam acessíveis para muito mais pessoas. O objetivo dessa estrutura é a gravação dos intérpretes de Libras que, durante os conteúdos, aparecem naquele pequeno box, geralmente no canto inferior direito das telas.
São esses intérpretes que permitem às pessoas com deficiência entender o conteúdo de séries, filmes e programas de televisão. Eles costumam ser, também, tradutores, transpondo para Libras os conteúdos de áudio e vídeo, para depois fazer os movimentos na frente das câmeras.
Agora é lei.
A propósito do cinema, de agora em diante, a Libras não será somente uma opção, mas uma obrigação. Uma lei federal criada pela Ancine impôs que todos os filmes distribuídos em mais de 20 salas devem oferecer acessibilidade total – legendas, audiodescrição e Libras.
Os recursos não estarão disponíveis na tela para todos os espectadores, mas em um tablet distribuído às pessoas com deficiência antes da sessão começar.
Filmes com protagonistas portadoras de deficiência e leis de acessibilidade são avanços fundamentais. Sabemos que ainda há muito a se fazer, mas esforços como estes contribuem para a criação de conteúdos totalmente inclusivos. Contamos com seu apoio!