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Compra Protese Adirley

ID: 766196
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Criada em: 21/10/2019
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Colaborador da Unimed Campo Grande, o enfermeiro Adirley Heringer Rodrigues Sobrinho, de 31 anos, mostra que mesmo em situações difíceis é possível levar a vida com alegria, gratidão e ainda servir de inspiração para muitas pessoas.

Aos 18 anos descobriu o Diabetes - tipo 1, doença que normalmente vem de herança genética em conjunto com fatores ambientais. Como seus pais e avós maternos e paternos já tinham a doença, a probabilidade de ele ter era bastante grande. E foi o que aconteceu.

Nessa fase, ainda muito jovem, não aceitava a doença, queria curtir a vida e então procrastinou muito para começar a cuidar. Somente aos 25 anos passou a se preocupar um pouco mais, controlando a insulina e fazendo dietas, mas sem praticar atividade física regular, como deveria.

No final de 2018, um machucado logo abaixo do dedão do pé esquerdo mudou a sua vida. “Quando puxei um pedacinho de pele do dedão, sangrou. Comecei a tratar com pomada, antibiótico e antiinflamatório, mas percebi que não melhorava. Procurei um médico, que prescreveu outros medicamentos. Mesmo assim não tinha melhora. Foi então que, com dez dias, eu dei entrada no hospital”, conta.

O machucado evoluía muito rápido e mesmo com antibióticos mais fortes o machucado não apresentava melhoras. No dia seguinte à internação, o colaborador do Núcleo Interno de Regulação (NIR) passou pela primeira cirurgia e, cinco dias depois, foi surpreendido com notícia de que precisaria amputar o pé.

“Os médicos me deram três opções: eu autorizar amputar no mesmo dia na altura do tornozelo ou assumir o risco de não amputar e a infecção subir para o joelho e coxa ou ainda esperar que atingisse minha corrente sanguínea, causando uma infecção generalizada, me levando a óbito. Então eu disse: Pode cortar!”, relembra.

Ele conta que só quando o médico saiu do quarto a “ficha caiu”. Virou para o lado e dormiu, mas quando acordou já estava com o coração em paz. A amputação aconteceu no dia 17 de janeiro deste ano, mesmo dia em que recebeu a notícia. “Eu sou cristão e nesse intervalo entre a notícia e o procedimento, senti Deus falar comigo: ‘tá complicado, mas eu estou com você’, e desse momento em diante fiquei em paz. Fui para o centro cirúrgico cantando e quando acordei já estava sem o meu pé”.

Com tranquilidade, Adirley diz que tenta extrair o melhor da situação. “Há três anos não via minha mãe e meus dois irmãos e no dia seguinte à cirurgia estávamos os quatro reunidos. Só isso já foi uma coisa muito boa, estar junto à minha família. Além disso, recebi muito apoio de amigos do hospital e da minha igreja. Minha esposa fala que entrei uma pessoa no hospital e sai outra muito melhor”.

Disposto a desfrutar a vida da melhor maneira possível, não aceitou ficar licenciado por um ano, como indicado pelo INSS, e com autorizações da equipe médica, em maio voltou a trabalhar.

Agora, ele luta para conseguir comprar uma prótese, que custa em média, R$ 30 mil. “Hoje eu ando de muletas, o que me impossibilita fazer algumas coisas simples, mas de grande valor para mim, como andar de mãos dadas com a minha filha e com minha esposa”, comenta, ressaltando que conta com o apoio de amigos para levantar o recurso necessário para a compra da prótese indicada para o seu caso.

Quando indagado sobre a lição que tira de tudo o que viveu até agora, ele é enfático. “O diagnóstico da diabetes foi quase uma sentença de morte, porque mudaria totalmente a minha vida e com a amputação mais ainda, mas percebi que enquanto a vida está sendo preservada com qualidade, não é o final, pelo contrário, é só uma oportunidade de enxergá-la de outra maneira”.

 

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