Segue minha história de luta pela vida. Uma luta contra o câncer de mama desde os 32 anos. Luta essa que começou em 2011 e se estende até o dia de hoje.
Meu nome é Neide tenho 38 anos. Tive câncer de mama aos 32.
Um câncer invasivo de grau 3 e extremamente agressivo. Fiz todo o tratamento de quimioterapia e radioterapia e uma cirurgia conservadora no ano de 2012. Nesse mesmo ano o câncer se manifestou novamente na mesma mama conservada.
Foi um choque pois o tratamento havia sido um sucesso com regressão total dos nódulos. Mas a guerra não estava vencida.
Voltei aos exames. Tive opinião e avaliação de outros médicos e cheguei a UNICAMP.
Na unicamp toda uma junta multidisciplinar aceitou meu caso por minha vida estar em alto risco e o fato da idade precoce pra um câncer tão violento e uma recidiva muito rápida ainda sob incidência do tratamento. Causando espanto em toda equipe.
A decisão foi unânime e sem opções.
-Retirada total da mama esquerda. Retirada dos ovários e esvaziamento axilar esquerdo. Essa era a medida de salvamento.
Tenho uma filha de 10 anos. Que hj crio sozinha. Pois no ano de 2013, ano da cirurgia radical, meu casamento de dez anos também acabou. Fui abandonada por meu marido, que não suportou a pressão de toda a circunstância.
E em 2014 me mudei pra BH. Onde foram três anos de sofrimento. Depressão. Abandono familiar. Excasses de tudo.
O inss cortou o auxilio doença. E morando de aluguel com uma pensão alimentícia de 450 reais. Aluguel de 300 e o sustento de minha filha.
Viver parecia ser quase impossível.
As vezes pensava que lutar contra o câncer não era o pior na vida. Mas como sobreviver depois dele.
Alguns amigos ajudavam como podiam.
Entrei com pedido pra retorno do auxilio doença na defensoria publica e por duas vezes perdi o recurso. Desisti por ter apenas mais uma chance de tentar.
Neste ano de 2017 no dia 03 de janeiro consegui um trabalho em um supermercado próximo de minha casa. La fui trabalhar na padaria. E quando tudo parecia estar começando a voltar a ser uma vida normal. Chegou o dia 17 de fevereiro. E com ele dores que não passavam de jeito algum. Com remédio nenhum. Não dormi essa noite. Dia 18 as dores só almentavam. Recebi um pedido de exame de cintiçografia óssea que só foi autorizado no dia 1° de abril (Bem que poderia ser mentira), mas não era. O câncer de mama estava de volta. No dia 4 de abril já com minha mudança encima do caminhão pra retornar à minha cidade de origem, recebo a confirmação de que de fato era o câncer de mama alojado na vértebra L1 da coluna lombar. Na mesma noite me mudei pra Itamarandiba. Interior de Minas. Cidade onde nasci e fui criada. Morar com meu pai de 88 anos, que vive sozinho.
Dia 23 de abril foi meu primeiro retorno à BH para novos exames e inicio do tratamento. Os novos exames mostraram que já haviam fraturas patológicas e comprometimento medular. Meus movimentos pra andar foram ficando cada vez mais pesados e difíceis. Dormir já estava cada dia mais difícil praticamente impossível.
E finalmente a equipe da neurocirurgia desaconselha meu retorno pra Itamarandiba devido ao risco de rompimento medular. Aceleraram os processos pra cirurgia e me prepararam pra batalha seguinte que seria a cirurgia que fiz na quarta dia 07. Onde fizeram uma artrotedese mais laminectomia em L1. Colocaram 4 parafusos e duas placas de titânio pra estabilização da coluna lombar.
Fiquei 48 dias fora de casa vivendo na casa de apoio que meu município mantém em Belo Horizonte. Longe de minha filha e meu papai que aos 88 anos precisa tanto de minha companHorizonte. Infelizmente hj pouco posso fazer por ele na minha condição.
Tenho aprendido que sozinha não posso chegar muito longe.
Preciso de um colchão de visco elástico da orthocrin cuja a espuma é especial pós cirúrgico. Que garante uma melhor circulação e estabilidade na distribuição do peso corporal. Levando a um alinhamento adequado de toda a coluna.
Daqui pra frente me espera a radioterapia.
O resultado da biopsia ja está pronto e confirma que é realmente metástase do câncer de mama.
O inss não me concedeu o beneficio até o momento. A despeito da gravidade da lesão causada pela metástase.
Preciso de você. Da Orthocrin. Empresa seria e de grandemente conceituada em colchões.
De sua ajuda, de seu carinho, de suas orações.
Serei grata por toda minha vida!