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Cestas básicas| Quilombo do Macuco
Solidariedade / Pessoas / Saúde / Caridade

Cestas básicas| Quilombo do Macuco

ID: 1588370
Olá pessoal. Esse ano de 2020 tem sido difícil para todos, um ano de surpresas, grande parte delas, surpresas negativas. Fomos surpreendidos por um vírus que não pediu licença ou mandou avisos. Nesse mesmo ano, minhas redes sociais chega ver tudo
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Vaquinha criada em: 04/12/2020
Olá pessoal. Esse ano de 2020 tem sido difícil para todos, um ano de surpresas, grande parte delas, surpresas negativas. Fomos surpreendidos por um vírus que não pediu licença ou mandou avisos. Nesse mesmo ano, minhas redes sociais chegaram a números significativos tomando visibilidade nacional e isso me fez refletir sobre o uso que eu poderia dar a esse espaço, um número de quase 70 mil pessoas ao todo. Para quem não me conhece, eu sou natural de uma comunidade Quilombola de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha, sou da Comunidade do Macuco. No início da pandemia, eu percebi logo de cara que isso afetaria a população negra e campesina de uma forma muito estridente, quando tive que observar meus familiares saindo do campo e indo em direção a fazendas de colheita de café para só assim conseguirem se manter. Quando observo a dificuldade enfrentadas pelas crianças do campo ao não conseguirem frequentar aulas online, pois não são todas que têm acesso a internet, maioria não tem aparelhos e nem todas tem se quer a energia elétrica. Basicamente, eu tenho plena consciência que essa iniciativa aqui, não irá reduzir nenhuma dessas questões que estão certamente baseadas em um sistema racista excludente. Todavia, acredito que o meu espaço e a confiança que muitas pessoas depositam em mim por conta dos meus posicionamentos nas redes sociais, gerou uma grande teia, uma teia de gente querendo ajudar e de gente precisando ser ajudada, gostaria então, de utilizar essa visibilidade para situações como essas, e acredito que meu perfil é basicamente sobre isso, sobre apoios. A comunidade Quilombola em qual eu nasci, conta com um número de mais de 30 famílias, ao pensar nessa iniciativa de cestas de natal, levei, levamos em consideração, o fato de que muitas dessas famílias estão desempregadas, famílias de 7 pessoas tendo que viver com um auxílio de 300 reais e outras, nem isso. Para a distribuição dessas cestas com produtos básicos, pensaremos maneiras justas de atender a aquelas famílias que estejam em situações mais alarmantes. Pensei, em consulta com pessoas da comunidade sobre os itens básicos que poderiam compor essas cestas e estimamos um valor mínimo de 150 por cesta, pensando que seria interessante atender só menos 15 famílias, esse valor vai girar em tonto de 2.500 reais e esse será o valor estabelecido na vakinha, considerando que o aumento dos produtos por lá tem sido semanal, 5kg de arroz a 27.90, por exemplo. Caso o valor seja ultrapassado, melhor ainda, pois mais famílias serão atendidas e obviamente, como sempre faço, todas as contas serão prestadas. Tendo plena consciência de que é necessário muito mais, para além da questão de apoio financeiro, é preciso urgentemente olhar com seriedade a situação vivida pelos moradores de comunidades quilombolas, é preciso que sejamos vistos e ouvidos, pois a resistência está posta, precisamos de apoio e um olhar real, empático e político. Agradeço a quem puder doar e a quem puder compartilhar a iniciativa. Feliz Natal! Boas festas! Se cuidem!
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