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CATADORA

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CATADORA
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Vaquinha criada em: 18/05/2016

O Século XX foi marcado por grandes transformações mundo a fora, depois da segunda guerra mundial ocorreu um processo de globalização das relações, dos processos, estruturas de dominação e apropriação que afetaram todas as esferas sociais. O desemprego é uma das consequências desse processo de globalização, com a introdução de novas tecnologias nos processos produtivos com o objetivo de elevar os níveis de produção e redução nos custos exigiu-se uma qualificação e uma escolaridade mínima, os que não tinham essa qualificação requerida restavam à marginalização ou exclusão do sistema.

Mulheres, negros, idosos e deficientes físicos são os mais afetados nesse processo de restrição de oportunidades, o meio encontrado por esses atores é o subemprego, a ocupação precária dos espaços urbanos e o inchaço da economia informal. Buscando uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, a coleta dos materiais recicláveis termina sendo a saída para os excluídos.

Nas ruas a imagem do catador revirando sacolas em busca de materiais que possam ser reciclados ou puxando seu carrinho, provoca e expõem de forma pública a pobreza, são marginalizados, restritos as encostas, é um confronto diário perante ao desconforto dos passantes.

Desempregadas, mães, separadas, viúvas e mães solteiras, a coleta seletiva é composta majoritariamente por mulheres. Dentro e fora dos galpões elas são maioria, Por serem maioria consequentemente são as que mais sofrem preconceitos e discriminação. Ao contrario do que estamos acostumados, a mulher frágil é substituída por uma mulher forte, guerreira e líder. Enquanto catadora é também disseminadora de uma nova cultura, através dessas agentes ambientais busca – se criar uma consciência ambiental e social que pode mudar indivíduos.

COMO SURGIU O DOCUMENTÁRIO CATADORA?

O Documentário Catadora surge a partir de uma série de pesquisas com catadores de materiais recicláveis de Foz do Iguaçu-PR no Paraná. O projeto hoje é completamente diferente da ideia inicial, no início pensávamos apenas em registrar o processo da coleta seletiva, como que era o funcionamento de uma cooperativa, porém, assim como boa parte da sociedade sabemos apenas o que é a coleta de materiais reciclados, como é feita, onde se coloca o papel, onde se coloca o alumínio e por ai vai, mas depois de um certo tempo de pesquisa pudemos perceber que a coleta seletiva é bem mais que saber onde vai cada material, existe pessoas, existe histórias por trás de todo o processo.

Outro fato que nos chamou atenção foi o numero de mulheres dentro das cooperativas, é um numero bem superior ao dos homens e boa parte dessas mulheres com histórias bem semelhantes. A partir desse momento já decidimos que nosso foco principal seria as mulheres.

Com os depoimentos ficou nítido a necessidade de ouvir essas mulheres, dar voz e de alguma formar fazer visível a presença delas, tirar a imagem da catadora invisível da rua e dar o protagonismo merecido a cada uma delas, mostrar o quanto importante elas são para um plante mais limpo. Colocar essas mulheres em primeiro plano e ouvi-las, fazer com que suas histórias sejam o foco principal do documentário.

A partir dai catadora deixa de um documentário sobre reciclagem de resíduos sólidos e passa a ser um documentário sobre mulheres, que tem em comum a coleta de materiais recicláveis. 

Sempre que falamos em reciclagem de resíduos sólidos logo nos vem à cabeça alguém puxando um carrinho cheio de material ou uma cooperativa com seus cooperados trabalhando, colocamos sempre o material reciclado como o protagonista, o mesmo acontece quando separamos nossos resíduos sólidos em nossas casas, colocamos ele em nosso portão e não damos a mínima para o catador que passa recolhendo, é mágico, para onde vai e quem levou pouco nos importa. A mulher enquanto catadora não vai a rua apenas buscar materiais que possam ser reciclados, ela vai além, cria uma relação com o bairro, com os moradores e até com os próprios materiais reciclados.

O documentário catadora vem com o propósito de contar a história dessas mulheres além da coleta seletiva, a partir de suas vivências, suas experiências de vida, o que a rua lhe ensinou e acima de tudo ouvi-las, dar voz. Assim como fomentar a discussão acerca da marginalização e o reconhecimento da profissão de catadora perante a sociedade.  

EQUIPE

Atilio Gazola

Charles Izaquiel

Flavia Soares

Hebert Luidy

Virginia Westin

CONTRAPARTIDAS

1 - Para as doações no valor  de R$: 10,00: 

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DVD do filme.

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DVD do filme.

Bloco de notas do filme

Todos os colaboradores terão seus nomes nos créditos do Filme e Redes sociais do Mexerica Filmes.

Teaser, Making off e mais informações

Página Catadora: https://www.facebook.com/doccatadora/

Página Mexerica Filmes: https://www.facebook.com/mexericafilmes/?fref=ts

Canal YouTuber Mexerica Filmes: https://www.youtube.com/channel/UCKFTc5KD1K2T4gYYniu3mnQ

Um muito obrigado de toda a equipe Mexerica Filmes. 
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