SOS ENCHENTES! Ajude cidades gaúchas atingidas pelas chuvas: Doe agora mesmo
Saúde / Tratamentos

Casal de cadeirantes com dois filhos na luta precisando de ajuda solidária

ID: 3558980
Casal de cadeirantes com dois filhos na luta precisando de ajuda solidária
10 corações recebidos
COMPARTILHE ESTA VAQUINHA
Adriana Brand Baptista
Rio de Janeiro RJ
Ativo(a) no Vakinha desde março/2023
11%
Arrecadado
R$ 2.129,36
de
Meta
R$ 20.000,00
Apoiadores
52
Você e a vaquinha concorrem a R$ 15 MIL
  • Sobre
  • Novidades0
Você pode ajudar via Pix usando a chave:
3558980@vakinha.com.br
Copiar link
Vaquinha criada em: 09/03/2023

 

Meu nome é Adriana, tenho 43 anos e sou cadeirante, casada há 17 anos com Lino de 46 anos, tbm cadeirante, tbm temos 2 filhos, Nicolly de 15 anos e Gabriel de 12 anos. Nos conhecemos pela internet, eu em Petrópolis RJ, ele em Alvorada RS, na época usávamos o Orkut e MSN, minha internet era discada, então só podíamos "namorar pela internet" nas madrugadas ou nos fins de semanas, eu fazia faculdade e ele trabalhava de dia e fazia curso e estudava a noite, mesmo assim não falhávamos uma madrugada, depois de alguns meses nesse namoro a distância, juntei minhas economias e paguei as passagens para ele vir a Petrópolis, era pra ser 5 dias, mas acabaram sendo duas maravilhosas semanas. Depois que ele voltou pro Sul a vida perdeu o sentido e comecei meu plano de fuga e recomeçar a viver O AMOR. Nessa época eu ainda morava com meus pais e meu irmão, pelo fato deu ser cadeirante, eles sempre foram super protetores e minha maior aventura já tinha sido trazer um estranho tbm cadeirante de outro estado pra passar duas semanas em nossa casa, e eu na época já tinha 26 anos, então convidei minha melhor amiga p/ executar meu plano de fuga, escondida, eu comprei a passagem pela internet, arrumei as malas e entreguei para minha amiga que mais tarde me devolveria quando eu estivesse pegando o taxi para o aeroporto do Rio de Janeiro, então nesse dia saí de casa para a faculdade na van que me transportava, chegando lá peguei as malas com a minha amiga e entrei no taxi que já estava combinado de me levar até o Rio, fui sem medo nenhum em busca de viver o amor, depois de feito é claro q meus pais descobriram e foi o maior bafafá, eles foram de carro alugado e dinheiro emprestado me buscar no Rio Grande do sul, chegaram com a polícia na casa do meu sogro dizendo que eu havia sido sequestrada, tentaram convencer o meu sogro pra pedir para eu voltar, mas ele disse que não podia mudar a minha vontade depois de tudo q eu fiz pra ficar com o filho dele, assim eles voltaram pra casa e minha vida mudou totalmente naquele momento.

Desde que estamos juntos, a vida sempre foi dura, sempre trabalhamos, no começo tivemos uma Lan House no interior do RS Rosário do Sul, onde fazíamos vários outros serviços correlacionados com informática, nessa cidade o meu marido já havia trabalhado como radialista e seria fácil nós começar a vida, então engravidamos da Nicolly que veio como um milagre da vida, prematura de 8 meses nasceu na enfermaria e sem médico, logo tivemos q ir pra Petrópolis ficamos um ano e voltamos para o Sul, agora em Alvorada, foram 6 anos nos fundos da casa do meu sogro, lugar onde veio nosso segundo milagre, Gabriel, nasceu forte e saudável e meus dois filhos nasceram de partos normais, verdadeiro milagre para uma mulher cadeirante, depois disso conseguimos realizar o sonho da casa própria, fomos sorteados com um apto do Minha Casa Minha vida, só que meu marido é acometido por uma condição degenerativa e ficou muito difícil, comecei a vender bijuterias, balas e até perfumes, meu marido é músico e começou a tocar gaita de boca na rua onde eu tbm vendia no centro de Porto Alegre, ele começou a ficar muito debilitado, então escrevi para o Grupo Sarah. Fomos finalmente atendidos e chamados para um tratamento no Hospital Sarah, tivemos que desistir do nosso tão sonhado apartamento e nos mudar para o Rio de Janeiro, ficamos 4 anos em Petrópolis e depois das tragédias nos mudamos para Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, lugar ótimo para nós trabalhar, só que infelizmente meu marido começou a perder o fôlego pra poder tocar, ele é tetraplégico, hipertenso, diabético, com uma condição neorodegenerativa e já teve COVID.

Eu continuo vendendo balas nas Ruas de Madureira, Pedindo a Deus que meu marido melhore e tudo comece a voltar ao normal, pois pagamos aluguel, luz que tá um horror de caro, gastos altos com remédios, manutenções das cadeiras de rodas, e os filhos pra criar e educar. Esse foi só um breve resumo da nossa história, já se passaram 17 anos e com muito amor e intensidade em tudo, ficarei muito feliz em compartilhar mais sobre nossa vida!

 

 

Você também pode contribuir via Pix usando a chave: 3558980@vakinha.com.br
Você e a vaquinha concorrem a R$ 15 MIL
AVISO LEGAL: O texto e as imagens incluídos nessa página são de única e exclusiva responsabilidade do criador da vaquinha e não representam a opinião ou endosso da plataforma Vakinha.
Fale conosco
(51) 3500-0299
De Segunda à Sexta
Das 9h30 às 17h
Baixe nosso App
© 2024 - Todos direitos reservados