Cabaré Chinelo em SP

CABARÉ CHINELO EM SP

SOBRE A VIAGEM

Nesse novo grande passo do Ateliê 23, iremos levar nosso espetáculo de sucesso de público “Cabaré Chinelo” para participar de um festival importante no qual fomos selecionados (e ainda não podemos divulgar mais informações) e outras apresentações da obra em terras paulistas! Será uma temporada muito importante que com certeza abre um novo momento para as produções e artistas do grupo, assim como, possibilita mais conexões Brasil e mundo afora. 

A ausência de políticas públicas específicas para este tipo de ação faz com que a necessidade dessa camapanha de financiamento coletivo seja uma realidade hoje. Os custos de transporte de uma obra como o Cabaré Chinelo são muito altos, e ainda que com o apoio de diversas esferas, privadas e públicas, as quais estamos em contato na nossa mobilização interna, precisamos nos desdobrar para garantir que essa oportunidade seja aproveitada.

Todos aqueles que apoiarem esse projeto participarão de uma sessão fechada de ESTREIA da Desmontagem Cabaré Chinelo. A desmontagem cênica é a apresentação do processo de criação para uma plateia, ou seja, essa será uma nova obra que ao mesmo tempo que apresenta o espetáculo que vocês conhecem, conta artisticamente como foi o processo de construção da obra, das músicas, dos artistas, os bastidores, e o processo de transformação da pesquisa no que vocês veem hoje!

SOBRE O ESPETÁCULO

Cabaré Chinelo é o mais novo espetáculo do Ateliê 23, em parceria com a cia de teatro argentina García Sathicq, que conta o outro lado da história das prostitutas que viveram no período da belle époque na cidade de Manaus. Como elas chegaram aqui? Como eram suas vidas? Será que essas mulheres eram prostitutas por vontade própria? Quem elas eram? O que elas tanto tem pra contar?

Com o outro lado dessa história, que nos mostra como aconteceu, de fato, o desenvolvimento de Manaus, assim como do Brasil, revela-se a necessidade em denunciar esta realidade, bem como trazer essas vozes ao palco, para compartilhar como mulheres foram consideradas desde o período áureo da borracha em Manaus e como isso reverbera até os dias atuais acerca do machismo e a misoginia, que se apresenta de forma enraizada na sociedade atual.

SOBRE O ATELIÊ 23

Em 2023 o Ateliê 23 inicia as comemorações dos seus 10 anos de estrada. O coletivo que tem sede no centro de Manaus desde março de 2015, possui 18 espetáculos de teatro e dança no repertório. A partir de 2020 se lança no audiovisual com a obra “Vacas Bravas [online]” e em 2021 com o projeto “A Bela é Poc”. A principal característica do coletivo é trabalhar com histórias reais, objeto da tese de Doutorado “Bionarrativas Cênicas”, defendida por Taciano Soares na Universidade Federal da Bahia. Entre obras de sucesso de público e crítica estão “Helena”, selecionado para a mostra a_ponte: cena do teatro universitário do Itaú Cultural e indicado ao Prêmio Brasil Musical; “da Silva”, que participou de mais de 10 festivais de dança e apresentou em mais de 30 escolas públicas, “Ensaio de Despedida”, selecionado para Céu: cena universitária de Brasília, ambos indicados para o projeto Palco Giratório, do Sesc; “A mulher que desaprendeu a dançar”, selecionado para o Festival Latino Americano de Teatro da Bahia 2021, “Vacas Bravas”, “Persona – Face Um” e “A Bela é Poc”, selecionado para o 17º Shorts México, Festival de Cinema Brasileiro de Penedo 2022 e Festival Internacional de Cinema Queer de Mumbai KASHISH 2023; E "Cabaré Chinelo", co-produção com a cia argentina García Sathicq através do prêmio Iberescena 2021. 

FICHA TÉCNICA

Direção: Taciano Soares / Co-direção: Jazmín García Sathicq / Dramaturgia: Eric Lima e Taciano Soares /  Elenco: Allícia Castro, Ana Oliveira, Andira Angeli, Bruna Pollari, Daniely Peinado, Daphne Pompeu, Eric Lima, Fernanda Seixas, Julia Kahane, Sarah Margarido, Taciano Soares, Thayná Liartes, Vanja Poty e Vivian Oliveira  / Stand-in's: Amanda Magaiver, Iely Costa e Naomi Tokutomi / Direção Musical e Coreografia: Eric Lima / Banda e Arranjos: Guilherme Bonates, Stivisson Menezes e Yago Reis / Assistência de direção: Carol Santa Ana e Eric Lima / Assistência Musical: Guilherme Bonates e Sarah Margarido / Preparação corporal: Viviane Palandi / Preparação vocal: Krishna Pennutt / Cenografia: Juca Di Souza / Figurino: Melissa Maia / Iluminação: Tabbatha Melo / Bilheteria e técnica de palco: Titto Silva / Pesquisa histórica: Narciso Freitas / Fotografia e vídeo: Hamyle Nobre / Identidade visual: Eric Lima / Produção: Ateliê 23