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Bartôzinho contra a PIF
ID: 2579650
Atibaia / São Paulo
Bartôzinho contra a PIF
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Vaquinha criada em: 17/12/2021

Eu me chamo Lucas, moro em Atibaia, interior de São Paulo. Sou ilustrador e trabalho com desenhos animados. 

Eu vim contar a história do meu gatinho, o Bartô, irmão da Emma. Eles foram abandonados com 10 dias de vida sem nem mesmo terem sido amamentados. Foram resgatados fraquinhos e doentes (o adotamos em Junho de 2021) e tiveram que lutar bastante pela vida.

Dedicamos bastante energia cuidando para mantê-los vivos e saudáveis. Testaram negativo para FIV e FELV (o que nos deixou aliviados) e fizemos a castração. 

Depois da castração eles passaram alguns dias se recuperando, mas por algum motivo, o Bartôzinho não voltava a brincar e a se comportar como de costume. 

Ele subitamente perdeu 600 gramas (ele tinha 2.900 Kg) e começou a se recusar a comer e a beber água. Ficou apático, começou a se isolar e a ter muita febre (de uma a duas vezes por dia). Entre remédios para conter a febre e exames de raio X, ultrassom (que apresentou espessamento nas alças do intestino), duas biópsias e consultas com duas clínicas veterinárias diferentes se passou um mês de investigação. Apenas sabíamos que se tratava de uma infecção no intestino. Ele teve que passar por uma cirurgia exploratória em que o intestino inteiro foi tirado da barriguinha dele para coletar amostras. Essa cirurgia permitiu ver que o intestino estava muito doente, e as principais suspeitas eram câncer ou uma doença chamada PIF, mas ainda não sabíamos o que era.

Durante um mês inteiro víamos ele definhando, ficava um dia bom, um dia ruim, um dia bom um dia ruim.

Até que finalmente ontem, 16/12/21 conseguimos fechar o diagnóstico dele através de um último exame de ultrassom que revelou que ele está com líquido na cavidade abdominal deixando claro que o que ele tem é PIF.  

PIF (Peritonite Infecciosa felina), também conhecida como Coronavirus felino (só se transmite entre gatos). Há diferentes tipos de PIF, mas após diagnosticado, a estimativa de vida pode ser de dois meses a um ano dependendo do tipo de PIF. A PIF do Bartô é do tipo PIF úmida (expectativa de 2 meses, e já se passou mais de 1). 

A PIF pode afetar o sistema neurológico, causar cegueira, dentre outras coisas. Sabemos que é o que acontece com o gato até que ele seja totalmente vencido pela doença.

Controlando a febre e o estimulando, conseguimos fazer ele voltar a comer um pouco, mas a febre persiste e a barriguinha dele começou a inchar por conta do líquido que está aumentando. Ainda não sabemos o quanto ainda pode piorar até não aguentar mais.

É uma doença com alta taxa de letalidade e até o final de 2019 ainda era uma doença sem cura e ainda com pouco estudo no campo. Contudo, descobrimos diversos casos de gatos que foram totalmente curados através de um pró-fármaco (uma medicação anti-viral, produzida originalmente para combater o ebola – GS-441524) que começou a ser testado no combate à PIF. 

São necessárias 84 doses diárias (3 meses) por aplicação sub cutânea.

A taxa de recuperação é muito alta, mesmo entre alguns gatos em estágios avançados foram totalmente curados. Alguns que já não andavam mais voltaram a correr. Alguns com manchas escuras nos olhos devido à infecção voltaram a ficar normais. Normalmente começam a apresentar melhora após a terceira dose, e após as 84 doses diárias, o gato é totalmente curado e volta a ter uma vida normal.

O remédio é difícil de se conseguir. É importado e custa muito caro. O preço é calculado com base no peso do gatinho. O custo do medicamento que o Bartôzinho precisa é de US 3.500. Cerca de R$20.000.

No último mês gastei cerca de R$3.000 entre exames e remédios. Mas independente disso, US3.500 não é um valor que eu consigo levantar no pouco tempo que tenho pra dar uma chance pro Bartôzinho. Mas se eu não fizer isso, vou ser obrigado a ver ele definhar até não aguentar, ou interromper o sofrimento dele de uma vez.

Esta é a conta de Instagram do Bartô: @bartozinho_contra_pif . Estamos abastecendo a página documentando fotos, laudos dos exames e status da saúde dele. 

Esta campanha no Vakinha irá expirar em 17 de Janeiro de 2022. É o tempo máximo que o Bartô pode aguentar. Caso eu não consiga bater a meta e não consiga o medicamento pretendo devolver o dinheiro de suas doações.

Não é uma pessoa. É só um gatinho, mas com a sua ajuda ele pode ter uma chance.

Obrigado.

 

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