Olá,
Sou Gislayne Barros, 40 anos, professora e mamãe de uma adolescente de 17 anos.
Divorciada há 3 anos, tenho sido o pilar da minha casa, em especial para minha filha, porém, tudo mudou nesse ano.
Temos costumes de tomar tereré com amigos, e em um desses momentos, senti algo diferente em meu pescoço. Minha amiga também apalpou e sentiu também.
Tenho feito tratamento contra uma forte anemia a mais ou menos 7 anos, onde precisei de aplicações de ferro e até mesmo sangue, porém, não havia nada fora do normal, além da anemia.
Como citei acima, no início desse ano senti esse "caroço"em meu pescoço, e procurei minha médica, que fez encaminhamento para o endócrinologista, que me alertou sobre a possibilidade de um câncer e fui encaminhada para o oncologista.
Feito os exames, punção do linfoma, entre outros, chegou o diagnóstico: Linfoma de Hodgkim, um tipo raro de câncer que atua diretamente no sistema imunológico, mais precisamente no sistema linfático.
A primeira luta foi receber o diagnóstico do médico e encarar de frente essa terrível enfermidade.
Depois levantar a cabeça e fazer o tratamento corretamente.
Mesmo tendo plano de saúde, os gastos participativos com exames e o próprio tratamento são caros, então tentei pelo SUS, mas não tinha nem previsão de quando poderiam me atender. O inicio imediato de tratamento era crucial, pois o câncer estava no estágio 2, o tempo é precioso para obter resultados possitivos ao final do tratamento.
Foi necessário uma ação na justiça para que meu plano cubrisse o tratamento, que é caráter de urgência, pois ainda estava no prazo de carência.
Com a liberação do tratamento pelo plano, iniciei as sessões de Quimioterapia, no total de 16 aplicações. A cada aplicação, sempre tenho reações alégicas e inflamações pelo corpo, e geram mais despesa para tratar os efeitos colaterais, pois não é possível realizar uma nova sessão com sintoma de alergia. Devido as intercorrências, meu tratamento está atrasado e levando todos meus recursos financeiros.
Meus cabelos começaram a ficar ralos e espalhados pela casa, foi quando tomei a descisão de ir cortando aos poucos. Hoje estou com corte de cabelo bem baixo, porém o próximo passo será raspar a cabeça. Sei que isso é "normal"em pacientes que fazem quimioterapia, mas saber disso não ameniza sua dor e tristeza.
Cheguei na metade do tratamento, oitava sessão, então uma grande intercorrência apareceu, diferente e mais agressiva do que as outras. Meus braços sempre doem quando faço cada sessão, mas nessa última a dor ficou insuportável, sendo necessário minha internação para tomar morfina, a fim de acabar com a dor, porém, a dor ainda insiste no meu braço esquerdo.
Fui diagnosticada com trombose no braço esquerdo, por isso as dores insuportáveis. Juntamente com a trombose, meus nervos e musculos estão inflamados, me impedindo de vários movimentos. Hoje tenho três situações, Câncer Linfoma de Hodgkim, trombose no braço esquerdo e lesão muscular no plexo braquial.
No momento estou tomando 8 tipos de medicamentos diferentes, apenas por causa dessa última intercorrência e a medicação não está disponível pelo SUS. Em apenas 4 dias, foram gastos mais de R$ 1.000,00 em medicação. Segundo os médicos, alguns dos remédios terei que continuar tomando, pelo menos até o final do tratamento, que ainda está na metade, e muito provável terei de usá-los mesmo após o tratamento chegar ao fim.
Desde então estou impossibilitada de dirigir, ou mesmo tarefas simples como cortar um pedaço de carne, dependo da ajuda da minha filha, amigos e familiares, no qual deixo aqui meu profundo agradecimento a todos que tem ajudado de alguma forma. Amo todos vocês.
A partir de agora, não consigo mais me manter sozinha, principalmente financeiramente e também em vários afazeres.
Caso você tenha lido até aqui, agradeço pela disposição de seu tempo, e peço encarecidamente sua ajuda. Com a união dessa comunidade, poderei continuar meu tratamento e colocar minha vida em dia novamente.
Além do meu tratamento, tenho uma adoslecente de 17 anos, que está cursando o terceiro ano, e foi atingida diretamente também com a notícia. Isso tem afetado ela emocionalmente, chegando a ter problemas de saúde em decorrência da preocupação comigo e conciliar os estudos.
Que Deus o abençõe grandemente, caso desejar contribuir, agradecerei de coração, mas caso não possa, peço que compartilhe em suas redes sociais, WhatsApp, entre outros. Juntos somos mais fortes e podemos fazer o bem em prol de várias pessoas.
Casso queira depositar diretamente em conta segue os dados abaixo:
Gislayne de Fátima Barros
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Atenciosamente
Gislayne Barros
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