As reuniões cientificas, como congressos e simpósios, são alguns dos principais meios de como nós, pesquisadores, divulgamos nossos trabalhos para o mundo. Nesses encontros, contamos sobre nossas pesquisas, estabelecemos novas parcerias, reforçamos laços e trocamos experiências. São através desses encontramos que mostramos a ciência brasileira para o mundo. Além disso, são também nesses momentos que nos atualizamos sobre novas descobertas e ferramentas, trazendo-as para serem também feitas em nosso país. Assim, participar de reuniões científicas é crucial para que pesquisadores continuem desenvolvendo pesquisas de ponta em nosso país!
O XIX IUSSI International Congress (http://burkclients.com//IUSSI/meetings/2022/site/) é um encontro organizado pela International Union for the Study of Social Insects (IUSSI). Este é considerado o mais importante evento científico responsável por reunir os maiores especialistas e estudiosos de insetos sociais do mundo! Serão cerca de 1000 pesquisadores de mais de 36 países compartilhando resultados de pesquisas e promovendo o estudo desses insetos. O evento acontecerá entre os dias 03 e 07 de julho em San Diego (Califórnia - USA).
Nós, Eduarda, Marília e Marianne, fomos selecionadas para representar a seção brasileira da IUSSI nesse congresso tão importante! Essa, certamente, será uma experiência transformadora para nós, pesquisadoras em formação. Somos três estudantes de universidade pública, de dois estados brasileiros (São Paulo e Minas Gerais). Estamos em um momento econômico delicado no Brasil, com inflação e alta do valor do dólar. Também temos sofrido cortes vertiginosos no orçamento para pesquisa em nosso país. Com isso, gostaríamos de pedir a colaboração de vocês nessa empreitada! A IUSSI-SecBras nos contemplou com o valor da inscrição no evento e com as passagens aéreas de ida e volta. O que nos falta agora é o valor para cobrir as despesas do visto, hospedagem e alimentação. Temos dois meses para arrecadar essa verba e a ajuda de cada um(a) de vocês será muito importante para continuar trabalhando em prol da ciência e da biodiversidade brasileira!
Conheça um pouco do nosso trabalho:
Maria Eduarda de Lima Vieira: Bióloga, graduada em Ciências Biológicas (Bacharelado) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Psicobiologia pela UFRN. Atualmente faz doutorado em Psicologia Experimental na Universidade de São Paulo (USP). No doutorado investiga a plasticidade das estratégias de forrageio em formigas Ponerinae. No congresso apresentará seu trabalho de campo sobre competição intraespecífica em Dinoponera quadriceps, fruto de sua dissertação de mestrado.
CV: http://lattes.cnpq.br/8939985053414952
Marília Maria Silva da Costa: Ecóloga formada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestre em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais pela Universidade Federal do Acre (UFAC). Atualmente é doutoranda em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), colaboradora no Laboratório de Ecologia animal da UFPB- Campus IV e faz parte do grupo de estudos sobre Ecologia de formigas da UFAC. Em seu doutorado pesquisa quais são os fatores direcionadores da diversidade e distribuição de espécies de formigas em um cenário atual e futuro de mudanças climáticas no sudoeste da Amazônia brasileira. Durante o congresso irá apresentar seu trabalho sobre como a proporção de cobertura florestal influencia a diversidade beta taxonômica e funcional de formigas em paisagens antropizadas. CV: http://lattes.cnpq.br/2328326666603230
Marianne Azevedo Silva: Bióloga, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Ecologia pela UNICAMP. Atualmente é doutoranda em Ecologia também pela UNICAMP. No doutorado investiga o mutualismo de proteção entre formigas e plantas de Cerrado, buscando compreender os fatores bióticos e abióticos que moldam essa interação. Também trabalha com diversidade genética de formigas do gênero Camponotus. No congresso, apresentará dois trabalhos. O primeiro, será sobre como a paisagem do cerrado influencia a dispersão e o fluxo gênico de duas das formigas mais comuns e abundantes do Cerrado: Camponotus renggeri e C. rufipes. No segundo trabalho apresentará como o sucesso reprodutivo das rainhas dessas mesmas espécies é influenciado por características ambientais e da própria colônia.
CV: http://lattes.cnpq.br/4894399169714859
Contamos com a sua ajuda na divulgação dessa iniciativa e na colaboração com qualquer quantia. Espero que, juntos, possamos exaltar a ciência brasileira para o mundo!
Estaremos nas redes sociais divulgando essa ideia e um pouco mais do nosso trabalho!
Saudações formigólogas!Maria Eduarda, Marília & Marianne!
