Amigos do Coração

Praticante de esportes radicais, como montanhismo, trilhas, escaladas, rapel, ciclismo, natação, caminhadas e etc.

Em 2005 quando submetido a um exame de rotina no trabalho, foi informado que deveria procurar um cardiologista.

Procurado o cardiologista, foi informado que teria que ser submetido a vários exames, onde foi constatado um pro lapso na válvula mitral, com ruptura de cordoalhas.

Em 2006 quando o problema se agravou, foi submetido a uma cirurgia de peito aberto para a troca da válvula, que foi substituída por uma prótese biológica, com vida útil de 10 anos.

Em 2012 foi surpreendido com a perda do emprego e conseqüentemente do plano de saúde, o qual lhe proporcionava um acompanhamento clinico referente à cirurgia.

A partir de então não conseguiu mais fazer o acompanhamento medico de grande necessidade, apesar de procurar atendimento publico, o qual seria, primeiro o cadastro e atendimento na clinica da família da região onde reside, o qual não fora possível, pois a clinica da família a qual teria que ser atendido esta localizada no interior de comunidade, a qual é dominada pelo tráfico e que só permitem o acesso dos moradores do interior da comunidade e como reside fora não consegue acesso.

Procurado também hospitais, e outras clinicas da família onde relatou o fato, a resposta sempre é a mesma, primeiro ter que se cadastrar e ser feito atendimento na referida clinica da família, que encaminha o paciente para o hospital de referencia.

Procurado também o posto do INSS, para conseguir aposentadoria por invalidez, onde após realização de pericia, foi dado o laudo de que não havia tempo para aposentar, que teria que trabalhar ainda mais cinco anos para poder ter direito para solicitar e que o problema de saúde não seria alvo de aposentadoria por invalidez, uma vez que eles não o consideram de natureza grave.

Não conseguindo trabalhar, pela condição de saúde apresentada, sendo mantido com ajuda mínima por familiares, não tendo qualquer tipo de renda, ainda que procurado o CRAS da região, onde foi feito o cadastro e solicitação de LOAS junto ao INSS (o qual nunca deu qualquer resposta), a espera por uma resposta de poder receber a bolsa família o qual já se estende por meses.

Tendo nesse período buscado uma solução e após realizar a prova do ENEM, conseguido uma vaga pelo PROUNI, na faculdade Estácio de Sá, onde cursa DIREITO (8° período).

De tempo para cá começou a sentir cansaço quando andava, subia escadas com muita dificuldade, sem saber do que se tratava, procurado um atendimento particular com cardiologistas (o qual só foi possível graças à ajuda de familiares para pagamento da consulta e da própria médica que ao saber da historia se comoveu e fez atendimento por preço popular), sendo realizado exame também nas mesmas condições de ajuda, foi constatado uma gravidade no funcionamento da válvula, que precisa ser substituída o mais breve possível devido aos riscos, não há mais condições de sair de casa por conta do cansaço, não possuindo plano de saúde, não conseguindo ser atendido na rede publica do Rio de Janeiro.

Mais uma vez com ajuda de familiares e conhecidos, conseguiu um atendimento no hospital de clinicas de Ribeirão Preto/SP, para onde teve que se mudar, não sabendo ainda até que ponto poderá ajudar.

Nessa situação, não tendo renda, não podendo contar somente com ajudada de familiares (que também possuem poucos recursos), morando numa cidade estranha, não sabendo como fazer para se manter, onde a esposa também não possui renda, uma vez que tem problemas de saúde, a qual fez cirurgia de coluna e não consegue ficar de pé por muito tempo, não sabendo quanto tempo terá que permanecer em Ribeirão Preto/SP, tendo que se deslocar ao hospital de taxi ou Uber, pois é impossível o deslocamento por ônibus, devido a condições de saúde, tendo que pagar água e luz, comprar gás, comprar comida e material de higiene e limpeza, comprar remédios.