Meu nome é Alda, tenho 53 anos, resido em Ananindeua- PA. Tenho câncer difusamente .
Este início de ano consegui o colchão hospitalar, a cadeira de rodas e suporte para soro, solicitado no ano passado neste canal de comunicação social , não são exatamente confortáveis como deveriam para uma pessoa com câncer, pretendo substituir, mas sou muitíssimo agradecida por isso, às pessoas que possibilitaram que pudéssemos tê-los, que conseguíssemos por outros meios . Entretanto, ainda não temos moradia adequada para o nosso estado de saúde precisamos muito receber contribuições, porque resido em um kitinet de aluguel que é bom, porém com pouco espaço. Além de não haver moradia adequada, pois qualquer pequena insalubridade e outros efeitos do ambiente afetam sobremaneira meu sistema linfático, com severas manifestações orgânicas, alterações de saúde como perda do alfato, sensibilidade, visão, além de outras sintomatologia comuns neste tipo de doença. Meus filhos que tem patogolgias graves como eu, também não têm moradia própria e adequada para suas condições de saúde. Para ajudá-los com seus problemas de saúde, somados a tantos outros gastos com minha condição de saúde e social, contraimos vários empréstimos em contas bancárias dentre outras contas infindáveis, gasto muito com minha alimentação, porque são produtos mais caros, meu filho mais velho sofreu um acidente de trânsito e ficamos com muitas dificuldades, está desenvolvendo paulatinamente os sintomas desse problema que também tem no sistema linfático, inclusive diabetes de estado etc, este mês meus ganhos de aposentadoria por invalidez permanente estão no valor líquido em conta na soma de 1 salário mínimo. Este valor solicitado será usado para ajudar a pagar nossas contas, conseguir um imóvel e para nos ajudar com nossa extensiva demanda familiar.
Quem não pôde ajudar ou não viu o pedido anterior, terá novamente a oportunidade para mostrar que ainda há tempo para ajudar. Queria muito poder ter novamente um lugarzinho especial que fosse meu, para adequar as minhas necessidades . E ainda temos um lindo bebê chamado Thalles que faz acompanhamento multidisciplinar e merece viver com dignidade. Leiam o texto inicial postado abaixo em 2020.
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vaka.me/1385924
Olá,
Fiquei sem o diagnóstico durante algum tempo, por conta de ter desenvolvido transtorno mental em período anterior a cirurgia. Este fato interferiu para que tivesse a clareza das patologias que estavam latentes em meu organismo. Não pensem que é outra pessoa que está fazendo este texto, tentando se oportunizar do meu dilema, sou eu mesma, a pessoa da foto, não fiquem aterrorizados ou desconfiados, pois, tenho uma surpreendente sobrevida estendida. Minha condição social, como, pode ser perfeitamente comprovada através Google, no artigo do Programa de atendimento domiciliar "A defensoria vai até você ", ou jusbrasil.com.
Este pedido tem por objetivo a compra de uma cadeira de rodas confortável e eletrônica para o meu estado de saúde, que possibilite o movimento com maior flexibilidade, um colchão para minha cama hospitalar, que está bastante desgastada, enferrujada, pois ganhei pela internet no ano passado um modelo antigo e já usado; suporte para receber soro em domicílio. Porque algumas vezes recorro ao serviço da grande demanda hospitalar apenas para receber soro, por desidratação. Não tenho home care, e pessoas com câncer desidratam com muita facilidade, por vários motivos, não apenas por falta de água. Pretendo pagar algumas contas, e se possível ajudar meus filhos com a publicação e venda de um livro. O mais velho porque está desempregado e com processo judicial para sua reintegração. Não temos valores para contratar advogados, e a defensoria pública tem demanda excessiva. Tem duas hiperplasias, foveolar e folicular linfóide, de acordo com seu laudo histopatológico de 2014, por conta de meus problemas de saúde e os seus, desenvolveu dependência química para obter refúgio, a qual interfere para que ele compreenda a gravidade de seus problemas, mas é uma pessoa que tenta demonstrar o tempo todo que é feliz. Tem dois filhos, uma menina de 7 anos e o bebê de três meses. Seu filho de três meses de seu segundo relacionamento, teve icterícia, já está bem saudável agora, porém terá que fazer acompanhamento multidisciplinar até os 3 anos, apenas por precaução. Porque sua mãe teve alguns problemas de saúde na gravidez. Meu filho é uma pessoa bem responsável com tudo, infelizmente as consequências sofre pelo meu problema e o seu. O meu filho mais novo porque cumpriu pena privativa de liberdade, e está em progressão de regime , é casado, enquanto esteve no cárcere, sua esposa desenvolveu toxoplasmose. Tem baixa imunidade, adoeceu algumas vezes no cárcere, e com seu problema social não está trabalhando, pois é bem difícil conseguir trabalho para quem responde uma penalidade.
Não temos moradia própria, moramos de aluguel há 17 anos. Sou servidora municipal aposentada, tive uma aposentadoria por invalidez permanente com proventos reduzidos. Em diário oficial, mentem, como se estivesse percebendo de forma integral. Não tive condições de constituir advogado da forma esperada, para requisitar meus direitos judicialmente, mesmo neste estado em uma cadeira de rodas meio quebrada, conseguir protocolar alguns pedidos judiciais no juizado especial. Consegui posteriormente um advogado sem escrúpulos que abandonou o processo e vem fazendo ameaças pelo aplicativo Whatsapp. Obtive sentença favorável em alguns, por meu próprio esforço pessoal, mas sem receber nenhum valor até aqui contra o município de Belém, porque a outra parte recorreu , e contra o município demandas judiciais levam tempo, não sei se ainda estarei viva quando estes procedimentos finalizarem. Porque não há interesse de alguns servidores do município de Belém em fazer justiça. Existe a justiça pública, mas existem os trâmites, a burocracia e a má vontade do ser humano em fazer o bem.
Em 2001, pensei que após concluir minha graduação em serviço social poderia iniciar o tão sonhado curso de Direito, iria viajar para ajudar pessoas pelo mundo com um projeto, quando meus filhos estivessem totalmente independentes. Entretanto, isso não ocorreu, desenvolvi uma depressão profunda, pedi exoneração do meu cargo público, levada por problemas de trabalho que não consegui dar soluções à eles, passei a apresentar sintomas de outra patologia, sangramentos constantes pela narina e pelo órgão genital, o que me levou a abandonar minha faculdade antes de concluir o curso, no ano de 2002, pois, além da questão social de não ter mais como custear minha universidade, não tinha condições de saúde física também.
Permaneci por mais de cinco anos com sangramentos pela narina que teve diagnósticos equivocados de epistaxe nasal, e pelo órgão genital de leiomioma, entre os anos de 2002 a 2010, os sangramentos vinham e sediam conforme a medicação que fazia, que não eram para problemas diagnosticados pelos médicos naquele período. Tomava medicação alternativa para aliviar os sintomas , medicina natural, com isso , sem querer, desenvolvi processo inflamatórios no estômago, por causa da grande anemia os médicos não puderam realizar alguns procedimentos antes da cirurgia, por isso fiquei com uma profunda lesão na gengiva de um canal aberto, a qual proliferou inicialmente no ano de 2005. No mês de maio de 2011, recebi quatro bolsas de sangue quando já não podia mais recebê-las, pois estava com 5,8 de hemoglobina, um mês após, fiz uma cirurgia de histerectomia total, após sucessivas arritmias, onde foram encontrados vários tumores dentro de órgãos na região genital, tuba uterina, ovário direito, istmo do útero e endométrio. Atualmente, tenho múltiplas lesões de cabeça e pescoço, e no meio da coluna vertebral. Somente após minha cirurgia quando com uma lupa, verifiquei todos os exames antigos que eu tinha, que dei- me conta que estava doente há muitos anos e que àquela série de sintomas que estavam no meu corpo eram de uma doença terminal. Solicitei à meus filhos para requisitarem os exames e prontuário médicos onde havia sido internada e outros. Levei à uma médica e a partir daí consegui alguns laudos e pareceres com base nos prontuários, em meus exames de imagem e outros exames. Principalmente da cirurgia , com este anatomopatológico consegui 16 atendimentos na UAI, Unidade de Atendimento Imediato do hospital Ophir Loyola de referência em Oncologia de Belém era atendida apenas com o meu anatomopatológico, apresentava na recepção e era atendida.
Atualmente o câncer está e permanece como antes, difusamente, ou seja, em todo o meu corpo. O controle da dor excessiva e de outros sintomas, faço em casa comendo apenas alimentos não agressivos as lesões, e em hospital, quando em caso de dor muito forte . Pessoas em processo degenerativos, em estágio paliativo passam a produzir material em estado de decomposição, por isso causam forte odor no âmbito, este mau cheiro, interferem no tratamento de pacientes com chances de recuperação, ou com outros tipos de câncer, como no sistema linfático. Passo a maior parte do tempo sozinha, por conta disso. Por que o ambiente externo me agride e o meu estado não convém que esteja no meio de multidão. Saio daqui apenas se for muito necessário. Não posso mais internar por muitos dias, pois não como absolutamente nada de alimentos relativamente saudáveis de hospital. Só posso comer mingau sem maiores adições, alimentos infantis, é menos agressivo às lesões. E este cardápio até onde pude constatar, não é servido em atendimentos para adultos em hospitais. São sobre estas e tantas outras coisas que envolvem uma série de questões que pretendo abordar em meu livro. Para que outras pessoas que porventura tenham ou venham a ser portadoras desta patologia, não tenham que passar por situações que poderiam ser evitadas.
Tenho realizado algumas coisas , tentando garantir a proteção de meus filhos , que não tiveram ela resguardada devidamente na infância. E agora, sofrem as consequências disto. Não pretendo privilegiar questões materiais em detrimento de questões mais essenciais, pois sei que valores servem apenas para realizar questões práticas. Como os valores subjetivos e objetivos da moral, das boas práticas diárias que devemos ter e fazer. No entanto, em tempos de covid, não podemos refutar a idéia que as pessoas que conseguiram comprar a medicação para combater a doença de imediato, foram as que tinham algum capital.
Minhas ações judiciais de juizado, quando forem favoráveis, não sei exatamente em que tempo, irão ajudar os meus filhos, à outros parentes e conhecidos, se possível.
Hoje, aos 16 dias do mês de setembro do ano de 2020, faço à todos uma pergunta. É pertinente para uma mãe fazer uma vaquinha online para se ajudar, e da mesma forma, a seus familiares? Penso que seja.
Desde já , agradeço a todos que quiserem cooperar e compartilhar este meu pequeno projeto pessoal.
