Ajude um voluntário da enchente - Rio Grande do Sul 2025

Sou paulista e cheguei ao Rio Grande do Sul em 2024, quando o estado enfrentava uma das maiores tragédias da sua história. Vim como voluntário, disposto a ficar apenas um mês ajudando no que fosse prexiso e o desrino me levou ate um abrigo de caes. E quando vi a dimensão da dor, o abandono e a quantidade de vidas pedindo socorro eu não consegui ir embora.

Foram meses trabalhando todos os dias, sem parar. Eu fazia/faço de tudo: limpeza, alimentação, construção, acolhimento… e principalmente cuidava dos cães mais difíceis. Depois de um tempo, fui contratado pela Prefeitura, mas infelizmente as promessas feitas na contratação não foram cumpridas. Acabei acumulando funções, trabalhando mais de 12 horas por dia, sem apoio e sem descanso.

Foi nesse cenário que sofri um acidente grave: fui mordido por um cão enquanto fazia um manejo durante seu banho. A mordida atingiu meu nervo ulnar, precisei de cirurgia, fisioterapia e ate hoje faç acompanhamento médico. Mesmo após tudo isso, o apoio que recebi foi apenas dos voluntários que me conheceram durante essa caminhada. A Prefeitura não arcou com os compromissos que prometeu. O INSS negou meu benefício (auxilio acidente). E agora, estou em uma situação difícil, mas sigo aqui, firme.

Eu sigo porque acredito. Porque ainda tem muito bicho esperando por socorro. Porque a causa é maior do que a dor. Mas chegou um momento em que preciso pedir ajuda. Preciso de apoio para me manter em Porto Alegre até que essa situação com o INSS se resolva.

Se você acompanha o que faço, se já viu meu trabalho com os animais ou se acredita que ajudar quem ajuda também é um ato de amor, peço de coração: contribua com essa vakinha. Cada valor faz diferença. Eu não vou desistir.

Como sempre disse: Enquanto houver um animal ou um ser humano precisando, eu estarei aqui.

Com gratidão,

@AndreiLoan

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