Em novembro de 2024, nossa vida mudou completamente. Meu pai, após realizar um ultrassom com Doppler, recebeu um diagnóstico devastador: câncer no rim e uma trombose no fígado, atingindo a veia porta.
A partir desse momento, nossa rotina se transformou em uma verdadeira corrida contra o tempo. Começamos a buscar ajuda com médicos particulares – urologistas, gastroenterologistas – e ele passou por inúmeros exames de imagem. Cada exame custava entre R$ 500 e R$ 1.600, sem contar as consultas, que variavam entre R$ 500 e R$ 1.000.
Infelizmente, esperar pelo SUS não era uma opção. Se tivéssemos aguardado, até hoje ele ainda estaria na fila apenas para realizar os primeiros exames. A urgência era real, e o risco de perder tempo era alto demais.
Ele foi então encaminhado para uma cidade vizinha, onde pediram uma biópsia do rim. Mesmo com os exames de imagem já deixando claro que se tratava de um nódulo maligno, insistiram no procedimento – um procedimento que sabíamos não ser o mais indicado.
Após a biópsia, o estado de saúde do meu pai piorou drasticamente. Ele começou a inchar, especialmente na barriga e nos pés. Perdeu muito peso – cerca de 20 quilos – e sua força começou a se esvair. O médico particular que o acompanhava queria operá-lo já em janeiro, mas nós simplesmente não tínhamos o dinheiro necessário.
A cirurgia, na época, custava R$ 35 mil. E isso sem contar os custos de internação e UTI, que somariam aproximadamente R$ 100 mil. É uma quantia impossível para nós no momento, e, com isso, o tempo continuou passando... e a saúde do meu pai só piorou.
Hoje, ele já não consegue mais ficar muito tempo de pé. Perdeu toda a massa muscular. Sua barriga está cheia de líquido. E, para piorar, o SUS ainda não o classificou como paciente oncológico. Essa espera silenciosa está, aos poucos, tirando sua vida.
Nossa luta é por dignidade. Por uma chance. Por uma qualidade de vida melhor para o homem mais íntegro e generoso que já conheci. Sei que será muito difícil conseguir esse valor. Mas eu precisava tentar tudo. Porque ele é meu pai. E ele merece viver.
Em novembro de 2024, nossa vida mudou completamente. Meu pai, após realizar um ultrassom com Doppler, recebeu um diagnóstico devastador: câncer no rim e uma trombose no fígado, atingindo a veia porta.
A partir desse momento, nossa rotina se transformou em uma verdadeira corrida contra o tempo. Começamos a buscar ajuda com médicos particulares – urologistas, gastroenterologistas – e ele passou por inúmeros exames de imagem. Cada exame custava entre R$ 500 e R$ 1.600, sem contar as consultas, que variavam entre R$ 500 e R$ 1.000.
Infelizmente, esperar pelo SUS não era uma opção. Se tivéssemos aguardado, até hoje ele ainda estaria na fila apenas para realizar os primeiros exames. A urgência era real, e o risco de perder tempo era alto demais.
Ele foi então encaminhado para uma cidade vizinha, onde pediram uma biópsia do rim. Mesmo com os exames de imagem já deixando claro que se tratava de um nódulo maligno, insistiram no procedimento – um procedimento que sabíamos não ser o mais indicado.
Após a biópsia, o estado de saúde do meu pai piorou drasticamente. Ele começou a inchar, especialmente na barriga e nos pés. Perdeu muito peso – cerca de 20 quilos – e sua força começou a se esvair. O médico particular que o acompanhava queria operá-lo já em janeiro, mas nós simplesmente não tínhamos o dinheiro necessário.
A cirurgia, na época, custava R$ 35 mil. E isso sem contar os custos de internação e UTI, que somariam aproximadamente R$ 100 mil. É uma quantia impossível para nós no momento, e, com isso, o tempo continuou passando... e a saúde do meu pai só piorou.
Hoje, ele já não consegue mais ficar muito tempo de pé. Perdeu toda a massa muscular. Sua barriga está cheia de líquido. E, para piorar, o SUS ainda não o classificou como paciente oncológico. Essa espera silenciosa está, aos poucos, tirando sua vida.
Nossa luta é por dignidade. Por uma chance. Por uma qualidade de vida melhor para o homem mais íntegro e generoso que já conheci. Sei que será muito difícil conseguir esse valor. Mas eu precisava tentar tudo. Porque ele é meu pai. E ele merece viver.