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Ajude o Lipe a se reerguer

ID: 5221503
Meu nome é Felipe, e a história a seguir conta como o meu sonho se tornou um pesadelo. Por motivos de evitar retaliações, não revelarei nomes e evitarei grandes detalhes.Em junho de 2020, em plena pandemia, tomei posse em um cargo público, ver tudo
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Vaquinha criada em: 25/11/2024

Meu nome é Felipe, e a história a seguir conta como o meu sonho se tornou um pesadelo. Por motivos de evitar retaliações, não revelarei nomes e evitarei grandes detalhes.

Em junho de 2020, em plena pandemia, tomei posse em um cargo público, numa época de incertezas na qual muitas nomeações estavam suspensas. Não haviam vacinas ainda e estavamos todos no período de distanciamento social.

Minha primeira lotação foi em uma cidade da região metropolitana. Fui treinado para trabalhar em home office e apesar das dificuldades, me adaptei rapidamente ao serviço. As primeiras semanas foram tranquilas, porém, logo começaram a surgir problemas. Logo após tomar posse, tive que começar um tratamento para colocar um pino no lugar de um dente que quebrou devido a um tratamento de canal já realizado na área. Devido a este tratamento, precisei me ausentar em algumas horas em horário de trabalho, todas devidamente justificadas com atestado. Porém, a chefia começou a me assediar. Tal assédio começou com perguntas como “Porquê você não marca seus atendimentos de saúde para fora do horário de trabalho?”, assim como não aceitação dos meus atestados. O assédio logo se transferiu para situações de trabalho em si, onde eu fui constantamente constrangido e diminuído por inúmeras situações junto a colegas de trabalho., bem como trabalho em condições extremamente precárias presencialmente. Tal atitude da chefia me levou a procurar atendimento psiquiátrico, pois havia desenvolvido um quadro de ansiedade, que me levou por duas vezes a me afastar por 15 dias do trabalho.

O assédio só cessou quando fui transferido para outra cidade no recesso de fim de ano de 2020, no qual comecei a trabalhar sob outra chefia no ano de 2021. Porém, devido a chefia assediadora me avaliar com nota zero em todos quesitos do estágio probatório, sofri um processo administrativo que poderia acarretar em minha exoneração. Tal processo só encerrou-se em abril de 2021, após uma audiência em que tive que estar presente, virtualmente, vendo minha assediadora contar inúmeras inverdades sobre mim.

Em março de 2022, fui transferido de lotação novamente. Passei a trabalhar em um local que fui bem recebido, porém em dezembro de 2022 comecei a sofrer assédio novamente por uma superior, que começou uma campanha difamatória contra mim, após a mesma me acusar de ter enviado um e-mail para a mesma sem ter lhe avisado, o qual nunca foi enviado por mim e sim por outro setor do órgão o qual trabalhava. Tal superior nunca demonstrou simpatia comigo e sempre me tratou de forma antipática, muito provavelmente motivada por uma causa muito comum em diversos ambientes de trabalho: homofobia. Importante mencionar que em outubro de 2022 comecei um tratamento para depressão no qual eu tive bastante dificuldades na adaptação da medicação.

Tal campanha difamatória desta superior, seguida de diversos assédios cometidos pela mesma, resultou na administração do órgão me removendo da minha lotação de ofício para uma cidade da região metropolitana, com a justificativa do órgão “De não querer se indispor com a superior”. Eu fiquei arrasado com isso. Não importava o quanto o meu trabalho fosse bom, o quão competente eu fosse, nada disso importava. Só um lado da história foi ouvido. Fiz uma denúncia junto a Corregedoria do órgão, que afirmou que “Não poderia fazer nada contra um ato da administração superior” e que eu procurasse meus direitos junto a justiça.

Devido ao agravamento da minha depressão e ansiedade devido a tudo isso, entrei em licença saúde pelo restante do ano. Retornei ao trabalho em janeiro de 2024. E novamente, sofri assédio e perseguição da chefia superior. Fui extremamente mal recebido na nova lotação por diversos colegas, incluindo estagiários, e em dez dias, após um incidente no qual uma estagiária gritou comigo em meio a diversas outras pessoas, registrou um boletim de ocorrência contra mim e fez uma denúncia a Corregedoria, a mesma que anteriormente, sequer apurou o fato o qual havia denunciado. Logo após eu fui removido da lotação de trabalho.

Após isso, foram instaurado não só um, mas dois processos administrativos contra mim. Uma sindicância e uma avaliação antecipada de estágio probatório. Em abril de 2024, foram realizadas as audiências, e na da sindicância, realizada pela corregedoria, fui colocado frente a minha assediadoria que realizou a campanha difamatória e a mesma foi ouvida e realizou diversas queixas ao meu respeito. Todas inverossímeis e discrepantes da realidade. Também foram ouvidas a chefia e a estagiária da lotação na qual trabalhei cerca de dez dias, tal chefia que possuía um discurso tão calunioso que sequer possuía provas ou testemunhas para colaborar com seu discurso.

Eu arrolei testemunhas de colegas e chefias para atestar sobre minhas condutas e seriedade ao trabalho, junto as notas das minhas avaliações, que em foram máximas em sua grande maioria. Tudo isso não adiantou de nada, foi como se minha defesa sequer fosse ouvida. A comissão que realizou o processo me recomendou para exoneração, e fui suspenso do trabalho em maio de 2024, na semana em que começaram as cheias que assolaram o RS. Foi tentada uma apelação a administração superior, de que nada adiantou, e em junho de 2024 fui exonerado do meu cargo público.

Tal situação agravou minha depressão e ansiedade, e que em julho de 2024 houve um pico no qual precisei ser internado por um dia em uma emergência psiquiátrica.

Por diversas vezes pensei em desistir de tudo. Não tenho tido mais apoio familiar nenhum e tem sido um período extremamente delicado e frágil para mim. Eu me mantive até agora com o que havia restado das verbas rescisórias do trabalho e se não fosse a ajuda de alguns amigos, estaria passando fome. As dívidas estão se acumulando e estou sendo ameaçado de despejo. Estou em situação extremamente difícil e vulnerável.

Ainda não consegui ingressar com o processo contra o órgão público que me exonerou e sabemos que mesmo tendo provas e margem legal para questionar, a justiça é lenta. Pode levar muito tempo para que eu receba tudo o que tenho direito ou volte a trabalhar. Tempo o qual eu posso não ter.

A Vakinha que estou criando tem como objetivo:

  • Auxiliar na manutenção do meu sustento até que eu consiga me reestabelecer em um novo trabalho;
  • Custear meu tratamento e medicação para a minha ansiedade e depressão;
  • Pagamento de dívidas;
  • Custo do pagamento de um advogado para ingresso da ação contra o órgão público o qual me empregava;

Peço encarecidamente que qualquer dúvida, me questionem por mensagem privada nas minhas reses sociais: @LipeOliveira, no Instagram e no X/Twitter.

Serei eternamente grato por toda e qualquer ajuda.

Felipe Borges

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