Ivan e sua esposa sobreviviam prestando diversos “bicos” durante o dia — limpeza de quintais, de espaços de eventos, de construções e pintura — e, à noite, vendendo balas no semáforo da Getúlio Vargas com a Rua Governador Juracy Magalhães, próximo à Igreja Universal. Porém, na quinta-feira, dia 10 de abril de 2025, Ivan foi atropelado por uma moto enquanto trafegava de bicicleta, sofrendo fratura no quadril.
Ele foi atendido inicialmente na UPA mas, devido à gravidade da fratura, precisou ser transferido ao Hospital Clériston Andrade, que também não realiza cirurgias ortopédicas desse tipo. No domingo seguinte, foi regulado para o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB), em Salvador, onde foi submetido a duas operações: a primeira para inserir haste e alinhar o osso e, oito dias depois, uma segunda para fixação com placa e parafusos. A cirurgia foi bem-sucedida, mas o médico recomendou 45 dias de repouso absoluto.
Hoje, Ivan está acamado, sente muitas dores e já apresenta atrofia na perna. A família conseguiu vaga para fisioterapia no mesmo hospital em Salvador, porém o transporte por ambulância acontece apenas duas vezes por semana, sem horário fixo, o que torna as sessões muito difíceis de acompanhar — especialmente porque não é permitido levar a filha de cinco anos na ambulância, e nem sempre ela consegue alguém para ficar com ela, enquanto leva o marido, fazendo com que percam o atendimento. E pelo SUS, não há previsão de fazer as fisioterapias, o que agrava ainda mais a recuperação dele.
Além do tratamento, a família vive em condições precárias: numa casa sem reboco, de favor, que fica ao lado de um lixão, que quando chove molha muito e a umidade e o mau-cheiro tomam conta do ambiente, comprometendo a saúde de todos. Eles haviam iniciado a construção de uma casa em um terreno comprado com as economias vindas de muito esforço e trabalho, mas por conta do acidente não puderam continuar. Estão tentando obter um auxílio-aluguel pela prefeitura de Feira de Santana para ao menos tentarem mudar para uma casa menos insalubre até que eles possam voltar a trabalhar para finalizar a casa que estão construindo, embora o valor doado não seja suficiente para cobrir o aluguel de um imóvel minimamente digno.
Para que Ivan e sua família possam atravessar este período e se reeguer, eles precisam de:
- Fisioterapia em Feira de Santana, preferencialmente com transporte tipo Uber (por conta da cirurgia e da necessidade de repouso máximo, ele não consegue andar em ônibus ou van);
- Aluguel de um imóvel adequado, para que tenham um lar seguro enquanto durarem os cuidados e eles possam voltar a trabalhar e construir o seu próprio lar;
- Recursos para manter as despesas básicas (alimentação, contas, remédios e itens de higiene, inclusive fraldas geriátricas), já que nenhum dos dois pode trabalhar no momento.
Eles não têm parentes por perto e dependem exclusivamente da solidariedade de quem puder ajudar. Qualquer contribuição, por menor que seja, fará uma diferença imensa. A família agradece de coração a todos que puderem ajudar ou compartilhar a sua história. Cada gesto de solidariedade os aproxima da reconstrução de suas vidas.
Deus abençoe a todos!