Prefeitura de Campinas nega retirada de árvores da Casa do Sol
LINK PARA LAUDO E ORÇAMENTOS: https://db.tt/5QEQOVlT
O Instituto Hilda Hilst repudia a inação da Prefeitura de Campinas ao negar a retirada de árvores mortas de sua sede na Casa do Sol. Fortes ventos de até 100 km/h atingiram o jardim da Casa do Sol durante o temporal do dia 8 de setembro, derrubando algumas árvores que destruíram parte do muro e do portão original da Casa, os quais já foram restaurados pelo IHH. O mais grave, no entanto, é que a queda dessas árvores comprometeu a estrutura de outras plantas de grande porte, que morreram e precisam ser retiradas para evitar novos acidentes.
A Prefeitura de Campinas negou o pedido para a retirada, alegando que a Casa do Sol é um bem privado. O Instituto Hilda Hilst se orgulha de ser sim uma instituição privada, que acumula inúmeras conquistas sem depender de recursos oriundos da Prefeitura. Porém, considera um desrespeito à história de Hilda Hilst e da Casa do Sol a deslegitimidade com que é tratado pelas autoridades municipais. Inclusive por ser um patrimônio tombado pela instância municipal, o IHH esperava que a Prefeitura assumisse a importância da Casa do Sol e se responsabilize por apoiar o instituto em uma demanda urgente e grave como esta.
De acordo com a jurisprudência para imóveis tombados, o poder público torna-se responsável por obras de conservação e reparação – em especial em situações urgentes como esta - a partir do momento em que o proprietário declara não dispor dos recursos necessários. O orçamento realizado por uma empresa indicada pela própria Prefeitura calcula um valor de R$ 23,5 mil reais para a retirada de 12 árvores e a limpeza e poda de outros quatro espécimes, todas referendadas em laudo (anexo) pela própria PMC como com grave risco de tombarem. Dado o atual cenário de crise econômica no país, o Instituto Hilda Hilst não pode arcar com esse valor para uma demanda urgente sem prejudicar gravemente suas atividades.
Não é a primeira vez que a Prefeitura de Campinas deslegitima o Instituto Hilda Hilst. Com exceção do tombamento em 2012, a gestão municipal foi sempre um fator negativo na história da Casa do Sol – desde as cobranças equivocadas de IPTU que Hilda Hilst recebeu em vida até a falta de apoio da Secretaria de Cultura ao IHH “pela distância em que a casa se encontra do centro da cidade”. Tem sido muito mais fácil para o IHH desenvolver um diálogo respeitoso com instituições privadas, como o Itaú Cultural, e com instâncias políticas federais do que com a atual gestão da Prefeitura de Campinas.
Apesar disso, o instituto recebe o apoio de alguns vereadores, como Pedro Tourinho (PT) e Gustavo Petta (PcdoB), que interviu junto à Secretaria Municipal de Serviço Públicos para pedir a retirada das árvores. Esse bom diálogo com alguns membros do legislativo, entretanto, não é suficiente para que se estabeleça uma relação de respeito com o executivo municipal.
Diante da negativa da Prefeitura, do atual cenário de crise e da urgência da demanda, o Instituto Hilda Hilst vai organizar uma vaquinha virtual para tentar alcançar um valor próximo ao orçamento para a retirada dos espécimes mortos do jardim da Casa do Sol. Contamos com seu apoio!O IHH possui 3 orçamentos para esta ação, todos detalhados no link abaixo (que conta também com o laudo da Prefeitura sobre as árvores), o primeiro contempla o serviço completo ideal (R$23.500,00) os outros dois serviços parciais, mais urgentes e que oferecem risco eminente para pessoas e o bem tombado diretamente (R$ 8.500,00 e R$ 6.500,00).LINK PARA LAUDO E ORÇAMENTOS: https://db.tt/5QEQOVlT