Ajude o Cícero

No dia 08 de maio de 2018 o nosso bebê de 10 meses deu entrada no hospital com uma forte crise de vômito e diarréia, o diagnóstico inicial era de Gastroenterite, uma vez que haviam familiares com esse quadro, porém nosso bebê não conseguiu se recuperar, foi desidratando e desnutrindo rapidamente. Chegou a um quadro de desnutrição tão severa que fez 1 ano com 6 quilos. Por estar muito debilitado, precisou ficar 6 semanas na UTI-pediátrica, onde teve SEPSE (infecção generalizada) duas vezes, pancreatite, falência dos rins, atrofia do duodeno, entre outras complicações... Precisou ficar 10 dias entubado (coma induzido) para preservar as poucas energias que tinha lutando pela vida. Até que finalmente começou a responder lentamente aos tratamentos. A luta foi grande, desesperadora para falar a verdade, pois tudo o que ele ingeria ele vomitava e fazia vários episódios de fezes líquidas ao longo do dia e da noite (sem falar nas assaduras horríveis). Ele precisou fazer 3 transfusões de sangue e passar 4 meses diretos no hospital em NPT (um tipo de alimentação especial recebida pela veia- nutrição Neo Parental Total), além de inúmeras medicações e  de exames realizados, para finalmente os médicos terem uma suspeita de Enteropatia Auto Imune-uma doença rara que acomete 1 em cada 100 mil pessoas. Também se cogita a hipótese de ter APLV (Alergia a Proteína do Leite de Vaca, ou seja não pode ingerir derivados do leite-consome leite e papinha especial), porém para  termos a confirmação do que ele realmente é assim seguir com o tratamento correto precisamos realizar exames genéticos (que são csríssimos por sinal) que o SUS não disponibiliza e o plano de saúde infelizmente não cobre. No momento a mãe (cuidadora) está impossibilitada de continuar trabalhando como professora, pois o bebê requer vários cuidados. Ele está com a imunidade baixa, além de tomar medicamento imunossupressor, portanto ele não pode se expor de maneira alguma. Ele e sua mãe precisam ficar em isolamento total, pois se ele adoecer não consegue reagir para combater a doença. Sempre que necessário nós ajudamos outras pessoas de bom coração e reconhecemos que no momento também precisamos de ajuda, pois as despesas são muitas, sem falar que o bebê precisa de acompanhamento de vários profissionais. Sabemos que não estamos sozinhos nessa batalha e que Cícero nos escolheu como pais dele porque certamente haveriam ao nosso redor vários anjos para nos ajudar nesse momento de dificuldade. Desde já agradecemos!