Ajude a velar o Carlos Santos, que faleceu na Guiana Francesa!

Meu pai, Carlos Pinheiro Santos, 52 anos, por estar na Guiana Francesa em meio a uma confusão, na última sexta-feira, dia 14 de setembro de 2018, foi alvejado, por engano, por um tiro de arma de fogo. Esse tiro atingiu sua cabeça e o fez ser internado, em coma, em estado grave, no setor de reanimação (UTI), do Centre Hospitalier de Cayenne, Andrée Rosemon, em Caiena, na Guiana Francesa. 

Dois irmãos dele, José Carlos Pinheiro dos Santos e Maria José Pinheiro dos Santos, chegaram na quarta-feira (19/09/2018) à noite em Caiena, Guiana Francesa. Na quinta-feira (20/09/2018), pela manhã, foram até o hospital. Tivemos então notícias ruins, mas não definitivas, porque eram confusas. Disseram a eles que meu pai havia passado por morte encefálica ou cerebral. Ocorre que, não entregaram nenhum laudo médico que comprovasse isso e nem nos deram acesso ao histórico do atendimento médico feito a ele.

Para além disso, pressionaram nossa família para que decidisse até a noite de ontem sobre possível doação órgãos e desligamento dos aparelhos que o mantêm vivo. Não autorizamos nenhum dos dois procedimentos. Porém, mesmo não havendo desligamento dos aparelhos, fomos informados pelo hospital que os medicamentos fornecidos a meu pai seriam diminuídos, visando induzir a falência progressiva dos órgãos. Soubemos depois que sua medicação cessou completamente, na realidade.

O que nos parece, então, é que houve negligência no atendimento de meu pai naquele hospital, inclusive com intuito de se apossarem de seus órgãos, principalmente de seus rins. Por isso, passamos a desconfiar de todas as informações que nos são passadas por eles, inclusive a de que ele estaria em estado de morte encefálica ou cerebral.

Entramos com ações junto à Defensoria Pública da União, junto ao Itamaraty e também junto ao Consulado Brasileiro em Guiana Francesa, para que, em primeiro lugar, meu pai seja visitado por médicos não-vinculados ao Centro Hospitalar de Caiena – Andrée Rosemon, tendo em vista a avaliação do atendimento prestado a ele e da veracidade das informações passadas pelo hospital à família. Além disso, independentemente do estado real de saúde de meu pai, queríamos sua mais rápida transferência para Belém do Pará, no Brasil.

Infelizmente, nesta manhã (22/09/2018) fomos notificados da definitiva morte de meu pai, Carlos Pinheiro dos Santos, na Guiana Francesa. Cremos agora que Deus nos confortará.

Gostaríamos, entretanto, de reiterar nossa denúncia e insatisfação contra o Consulado Brasileiro em Caiena, na Guiana Francesa, e contra o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que agiram, no caso do meu pai, e agem, em outros casos dos quais tivemos informações, com negligência sistemática quanto aos brasileiros que ali sofrem violações. Afirmamos, NÃO TIVEMOS NENHUM AUXÍLIO DO ESTADO BRASILEIRO EM NADA DO QUE OCORREU COM MEU PAI NA GUIANA FRANCESA.

Sem auxílio do Estado, ainda precisamos de todos vocês, agora, todavia, para que possamos fazer o translado do corpo de meu pai até Belém do Pará, e assim ele tenha um funeral digno. Os custos deste translado, giram em torno de 20 MIL REAIS. No momento, contudo, dispomos apenas de 6 mil reais. Portanto, necessitamos ainda de 14 mil reais para que possamos velar e sepultar meu pai como ele merece, em meio a seus parentes e amigos.

Não podermos fazer isso sozinhos. Nos ajude, por favor. Doe. Compartilhe. E, claro, peça a Deus que console nossos corações doloridos.

Dados bancários para contribuição:

Banco do Brasil

Agência: 3702-8

Conta Corrente: 31.309-2 

Nome: DAYVISON CARLOS COSTA DOS SANTOS (FILHO DO CARLOS)

CPF: 917.002.562-20

Contatos pelos fones e WhatsApps: (91) 98206-2307 Dayviane; (91) 98321-9656 José Carlos; (91) 98120-2561 Dayvison.