Olá! Meu nome é Maria Alicia e venho, com o coração aberto, compartilhar a história do meu irmão José Adriano, de 35 anos, que luta contra a esquizofrenia paranoide e síndrome do pânico há mais de 12 anos.
Tudo começou após a perda do nosso pai. Desde então, a saúde mental do Adriano se deteriorou gravemente. Ele, que sempre foi um rapaz inteligente, esforçado, estudioso e trabalhador, perdeu completamente a autonomia e o contato com a realidade. Passou a viver recluso, sem conseguir sair de casa, dominado pela ansiedade e pela compulsão alimentar.
Mas o Adriano não era apenas isso. Ele é um artista, sensível, criativo e talentoso. Toca violão com paixão, faz obras de arte com café, e cria pinturas belíssimas com tinta. É um jovem cheio de ideias, de vida, de planos.
Durante todos esses anos, nossa família buscou todos os recursos possíveis: acompanhamentos psiquiátricos, medicações, tentativas de internação gratuita, laudos médicos, tratamentos alternativos e, infelizmente, inúmeros surtos. Muitas vezes, fomos ao hospital em desespero e recebemos apenas sedativos e a recomendação de “levar pra casa”.
O Adriano, antes pacífico, começou a ter comportamentos agressivos e confusos, colocando em risco a própria integridade e das pessoas ao redor. Ele passou a desconhecer a própria mãe, a se sentir perseguido por vizinhos e até mesmo a se tornar uma ameaça para terceiros. Interná-lo se tornou uma medida necessária para sua segurança e para a de todos à sua volta.
Depois de tantas recusas do sistema público, a única opção viável foi uma clínica particular, especializada em transtornos mentais. Hoje, ele está internado e recebendo os cuidados que sempre mereceu. Ainda assim, os custos com essa internação são altos e contínuos, e é por isso que venho aqui pedir ajuda.Queremos garantir ao Adriano a continuidade desse tratamento, que representa uma nova chance para ele e alívio para todos que o amam. Cada gesto, cada apoio, cada compartilhamento pode fazer uma grande diferença na vida dele.
🤝 Se puder ajudar, ajude. Se não puder, compartilhe.
A esquizofrenia não define quem o Adriano é. Ele é nosso irmão, nosso filho, nosso amigo e agora, também precisa de você.