Meu nome é Elisa Lopes B. Vitoratto, sou moradora da cidade de Paraguaçu Paulista - São Paulo. Em 2015 fui diagnosticada com uma doença chamada Esclerodermia Sistêmica, é uma doença heterogênea e rara do tecido conectivo, que afeta pele, vasos sanguíneos, coração, pulmões, rins, trato gastrointestinal e o sistema musculoesquelético. A médica que realizou o diagnóstico me orientou e receitou as medicações para que eu pudesse ter uma vida normal, comecei a tomar todas as medicações, inclusive Bosentana (medicação que conseguimos por ação judicial devido ao valor, custa em média de 5 mil reais a caixa com 30 comprimidos), tomando as medicações todos os sintomas desapareceram, porém, quando iniciou a pandemia o SUS parou de mandar a medicação (Bosentana). Em 26 de agosto de 2021 fui diagnosticada com câncer no ovário e feita a cirurgia para retirada, com a glória de Deus, em 29 de março de 2022 foi minha última sessão de quimioterapia e hoje faço apenas acompanhamento. Porém nos exames pré-operatório foi diagnosticado uma HPA (Hipertensão Pulmonar Arterial) causado pela Esclerodermia Sistêmica e por falta da medicação (Bosentana), por conta disso hoje sou dependente de oxigênio e tenho muita dificuldade em ir aos médicos pois o município não fornece concentrador de oxigênio portátil, apenas o cilindro grande de oxigênio (não é possível se locomover com ele pois pesa aproximadamente 80kg). Desta forma, estamos montando essa vakinha para comprarmos o Concentrador de Oxigênio Portátil para conseguir ir aos médicos e ter uma qualidade de vida melhor.