AJUDE NA CIRUGIA DO MIGUEL

Miguel foi um bebê que demorava para evacuar e eu sempre passando em um médico e outro e a resposta era sempre a mesma, intestino preso.Em 2017 ele chegou a ficar em torno de 40 dias internado por vários dias sem evacuar, foi então que no pronto socorro fez uma biópsia e descobriu a doença chamada hischiprung. Mesmo assim o cirurgião pediátrico que consultava na época informou que por ele ficaria pelo resto da vida usando supositório. Em 2021, ele foi abençoado com um cirurgião pediátrico que conseguiu mesmo durante a onda roxa da pandemia autorização para realização da cirurgia para retirada da parte do intestino que já não funcionava mais, pois estava a 15 dias sem evacuar, fazendo lavagens em casa e no hospital diariamente e essas já não adiantavam mais, eram noites em claro com ele chorando de dor e assim ele foi pela primeira vez ostomizado. No mesmo ano, depois de 6 meses o mesmo cirurgião tentou religar o intestino, ele ficou apenas uma semana com ele ligada e durante esse período foi um sofrimento que um adulto não aguentaria, a cama toda hora ensanguentada, ele ficou tão assado que a pele ficou em carne viva, e mesmo assim os médicos fazendo exames para tentar descobrir o que estava acontecendo e ele gritando de dor que na portaria do hospital se escutava, nem morfina já não adiantava mais. Numa noite os batimentos dele começaram a cair e Deus foi tão maravilhoso que mesmo o médico não indo no período da noite, nesse dia passou para acompanhar e aí quando chegou, já o levou direto ao centro cirúrgico e me informou que teria que ser feito um exame com anestesia para abrir pelo ânus e verificar o que estava acontecendo. E assim foram 12 horas, só se via médicos entrando, enfermeiras com transfusão e depois disso, vi meu filho saindo todo entubado. E o médico me fala: Deus tem um propósito muito grande na vida do Miguel! O intestino ligado tinha necrosado e o grampo soltado, vazando fezes internamente por todo organismo e assim se foram 30 dias no hospital com ele internado sem tomar nem água e voltou a ser ostomizado. Enfim, a maioria dos hospitais aqui em Minas Gerais só realizam a cirurgia assim por grampo, então novamente Deus nos mostrou um médico em São Paulo especialista nesse tipo de cirurgia, que nos informou que se fizermos a cirurgia por grampo, o intestino vai necrosar novamente. Esse pediu para que tentássemos fazer o convênio com a SulAmérica para cobrir ao menos os gastos hospitalares que ele não operava por convênio mas que até lá, dariamos um jeito. Esse ano irá fazer dois anos que com muita luta estamos pagando o convênio, já que caiu na doença pré - existente e essa seria a carência para cirurgia, mas infelizmente o valor a ser pago ao médico não temos, na verdade nenhuma parte do valor, porque não estamos conseguindo nem juntar para pagar o convênio mensalmente, contado sempre com ajuda.