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Saúde / Tratamentos

Ajude Barbara e Vicente

ID: 5685442
Meu nome é Eugênia, tenho 18 anos. Moro em Itatiba com minha mãe Barbara, minha irmã de 8 anos, que é autista e meu padrasto Vicente, que me adotou como uma verdadeira  filha. Em fevereiro de 2025 as coisas começaram a se desalinhar na minh ver tudo
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Vaquinha criada em: 18/08/2025

Meu nome é Eugênia, tenho 18 anos. Moro em Itatiba com minha mãe Barbara, minha irmã de 8 anos, que é autista e meu padrasto Vicente, que me adotou como uma verdadeira  filha. 

Em fevereiro de 2025 as coisas começaram a se desalinhar na minha família. Minha mãe tinha cada vez mais crises de dor de cabeça e nada era capaz de ajudar, meu pai sentia cada vez mais dor e dificuldade para movimentar o braço direito e recebemos um aviso que após 15 anos morando na mesma casa o dono a estava pedindo de volta e precisávamos sair em um mês. Por estarmos na mesma casa há 15 anos, o aluguel era muito abaixo da média do mercado. Alí começou uma busca incessante por uma casa que coubesse no nosso orçamento.

Descobrir que precisaríamos desembolsar o dobro do valor para pagar o novo aluguel dali em diante nos assustou, mas qual saída tinhamos? Não havia outra opção e não tinhamos mais tempo para procurar. 

Em março conseguimos encontrar a casa que mais se enquadrava nas necessidades da nossa família, um ambiente bom para uma criança de 8 anos e com espaço para guardar as decorações que minha mãe usava para fazer festas e arrecadar uma renda complementar. Tivemos um gasto inesperado  com carreto e a mudança em geral... 

Por conta da dor de cabeça que já não dava mais descanso, minha mãe diminuía cada vez mais o ritmo de trabalho e já não conseguia fazer nada além do seu trabalho regular, diminuindo nossa renda. 

A dor já era tão intensa que se associava a vômitos e precisávamos ir com frequência buscar atendimento médico para medicação. 

Durante a investigação da dor foi feita uma ressonância. Alí começou nosso pesadelo... O próprio técnico do exame disse pra ela procurar o médico com urgência, sabíamos que algo não estava bem. 

Graças a Deus o agendamento com o neurologista não demorou mas as notícias não eram boas. Minha mãe tinha um tumor na região frontal da cabeça e precisava operar com urgência. Todos ficamos muito abalados e sem saber o que esperar. Tumor? Na cabeça? Cirurgia?  Era muita informação pra absorver. 

 

Somos muito gratos ao convênio que liberou todos os exames e a cirurgia muito rápido e então, dia 31 de março, a cirurgia foi realizada. Estávamos todos muito ansiosos, a cirurgia não foi fácil, durou 10 horas, mas tinha sido um sucesso. 

Nesse mesmo dia, meu pai Vicente fazia exames agendados para melhor diagnóstico da dor no ombro que o restringia. O médico tinha pedido uma ressonância na urgência, era o único dia disponível e segundo o médico tinha algo sério e que não poderíamos adiar a investigação. 

Minha mãe ficou alguns dias no hospital e até  parecia se recuperar bem mas 2 dias após a alta ela ficou mais sonolenta, confusa e perdeu completamente a consciência enquanto estava nos meus braços. Foi assustador!!! Foi levada  imediatamente ao hospital e descobrimos que havia ar comprimindo o cérebro dela, uma situação muito delicada e grave, e precisava de uma cirurgia de emergência. Mais uma cirurgia!!! 

Em 9 de abril minha mãe foi para o centro cirúrgico de novo. Mais uma longa e angustiante espera. Nesse mesmo dia meu pai recebeu o laudo da ressonância:  um tumor maligno do tamanho de uma bola de tênis entre a costela e o pulmão. Como assim? Minha mãe com tumor e meu pai agora também? Foi desesperador... 

Não sabíamos ainda como seria a recuperação da minha mãe mas tínhamos que correr atrás de outros tantos exames solicitados pro meu pai. Que correria! Quanto medo! Eu me dividia entre estudar online, cuidar da minha irmã, visitar minha mãe, cuidar da casa e ajudar meu pai com o que podia. 

Depois de acompanhar minha mãe no hospital e meu pai em diversos médicos, minha mãe voltou para casa e meu pai recebeu a notícia que precisaria de cirurgia, o quanto antes,  pois o tumor estava crescendo muito rápido e ele poderia perder o braço... Entre a descoberta do tumor e a cirurgia recebemos a notícia que meu pai precisaria se afastar do trabalho ao mesmo tempo que minha mãe por que seu tumor era um câncer maligno, um sarcoma. 

O que já não estava bom, financeiramente falando, ficou pior. Já não havia mais fonte de renda em casa, apenas dependiamos do INSS. Eu já estava trabalhando mas o que eu recebia não dava nem pra pagar as contas mais simples lá de casa. 

As dívidas foram se acumulando, as contas todas atrasadas, parcela do carro, aluguel, água, luz.... 

 Minha irmã estava requerendo cada vez mais atenção pois era sensível a tudo que estava acontecendo com os pais, meus pais precisavam de cuidados o tempo todo e a casa precisava ser mantida. Eu estava sozinha para resolver tudo tendo acabado de fazer 18 anos, me sentia desesperada. O salário do INSS de nenhum dos meus pais caiu em dois meses e as contas se acumularam, nossas economias foram todas para comprar remédios e curativos e eu já não tinha mais como pagar nada. Tudo estava virando uma bola de neve e eu tive que recorrer à um agiota, já que não tinha como pegar um empréstimo com banco por que tinha recém feito 18 anos, não possuía margem para isso.  Estávamos sobrevivendo de ajuda das pessoas e doações de alimentos. 

O benefício do INSS do meu pai só foi liberado para 2 meses. Quando finalmente chegou, recebemos apenas metade do que esperávamos, não foi suficiente  para pagar todas as contas atrasadas. Meu pai aguarda  perícia para afastamento pelo INSS, que está agendado só para Novembro e até lá não podemos contar com esse dinheiro. Ele aguarda ainda um último resultado de exame para começar as quimioterapias. 

Minha mae, ainda em recuperação, voltou a trabalhar recentemente mas o salário dela não dá para pagar as contas. 

Essa vaquinha é fruto do desespero de uma família que é honesta e precisa se manter de pé. Precisamos de 30 mil reais para quitar as contas atrasadas e sobreviver até a liberação do benefício do meu pai.  Qualquer contribuição é válida! Eu acredito que esse tsunami que nós estamos enfrentando vai passar, é questão de tempo e de nos mantermos unidos e com fé em Deus. 

Desde já agradecemos sua ajuda! Deus abençoe grandemente!

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