
No dia 12 de março de 2025, a vida do Sr. Antônio, meu pai, mudou drasticamente. Ele sofreu um grave acidente na cidade de Birigui/SP com sua bicicleta envolvendo uma moto, que resultou em uma fratura na perna esquerda, perto do tornozelo.
A dor era constante, mas o pior ainda estava por vir. No dia 24 de abril, ao procurar o pronto-socorro da cidade, veio a notícia alarmante: havia ali um ferimento não identificado ou não tratado que, devido ao impacto e ao inchaço no peito do pé, estava começando um processo de necrose.
Desde então, começou uma verdadeira saga. Ele precisou ir ao P.S. diariamente para curativos até o dia 16 de maio. Naquela data, o ortopedista o liberou, encaminhando-o para o Centro Médico para continuar os cuidados. De lá, foi para a UBS e o tratamento parecia não evoluir. As lesões, que eram pequenas, só aumentavam.
Com a situação se agravando, a enfermeira e a médica da UBS o encaminharam para internação no pronto-socorro, na esperança de conseguir uma consulta com um especialista vascular. A internação ocorreu em 3 de junho, e ele permaneceu até o dia 10 de junho, quando foi transferido para a cidade vizinha, Araçatuba, onde finalmente pode ser avaliado por um vascular.
Em Araçatuba, o médico apenas examinou o pé de meu pai de maneira superficial, sem pedir exames específicos, indicando, inclusive, uma possível falha por parte de especialista(s) anterior(es), uma suposta negligência. No dia seguinte, 11 de junho, um infectologista sugere então uma internação nova internação para fazer uma raspagem e iniciar os curativos corretamente.
Porém, a burocracia e a falta de comunicação começaram a complicar tudo. A enfermeira do Centro Médico se recusou a fazer o curativo antes de nova análise de um especialista infecto. Conseguimos então uma nova carta para internação em 16 de junho, e a internação aconteceu no mesmo dia, com transferência para a Santa Casa em 17 de junho.
Após a internação, o entendimento do atual médico mudou: ele disse que não faria o procedimento sem a avaliação de um ortopedista e de um vascular. No dia 22 de junho, o ortopedista analisou e afirmou que não era sua área. A espera por uma vaga com o vascular em Araçatuba/SP continuava, já que Birigui/SP não é oferecido esse tipo de especialista.
Na noite de 25 de junho, ele foi novamente transferido para Araçatuba/SP. No dia 26 de junho, passou por nova consulta. A princípio, ele seria liberado mais uma vez sem solução, mas após um questionamento, o médico decidiu mantê-lo para realizar um cateterismo nas pernas e exames de sangue. Os exames foram feitos.
No sábado, o médico então prometeu analisar os exames em equipe na segunda-feira, 30 de junho, para decidir o procedimento. Mas, para a surpresa e desespero de todos, na própria segunda-feira, o mesmo médico imputou alta ao paciente, recomendando apenas curativos e um retorno para agosto de 2025.
Já se passaram 03 (três) meses de uma verdadeira "roda viva" entre estabelecimentos de saúde de municípios diferentes, sem que nada efetivo seja feito. O que eram apenas duas pequenas lesões, hoje só aumentam, e o risco de amputação total do pé é real.
O valor arrecadado será utilizado para pagar médico, anestesista, instrumentista e os gastos com o hospital. Infelizmente, após novos exames, foi diagnosticada a necessidade de amputação de parte do pé comprometido.
Não podemos esperar mais! Precisamos de ajuda para garantir que o Sr. Antônio tenha acesso ao tratamento adequado e urgente que ele precisa para salvar seu pé. Se demorarmos muito, a infecção pode subir à corrente sanguínea trazendo risco de vida a ele.

Cada doação, por menor que seja, fará a diferença nessa corrida contra o tempo.
Que Deus abençoe a sua vida grandemente!
(Em caso de dúvidas, o meu Instagram é o @vanecrsq)