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Vaquinha criada em: 09/04/2018

Meu nome é Isabelle, tenho 25 anos. Fui diagnosticada com diabetes Mellitus Tipo 01 aos 11 anos e hoje vim compartilhar um pouco de minha história com vocês.

Desde a descoberta tive de enfrentar uma grande luta para me adaptar a nova realidade e seguir com o tratamento, que para uma criança de 11 anos era extremamente impactante e radical (mudança alimentar, doses de insulina de 3 a 4x por dia, controle de dextro, e etc). Quando pequena, fui assistida de muito perto por ótimos médicos do Hospital Público Brigadeiro, mas com o passar dos anos, o hospital encerrou o atendimento para Diabéticos e se tornou hospital referência em oncologia, de modo que fui obrigada a continuar o tratamento em postos de saúde, o que dificultava muito, já que as consultas eram a cada 6/8 meses.

O tempo passou e as consequências da doença começaram a surgir.

Em junho de 2016 comecei a sentir dores frequentes em todo o corpo e mesmo após inúmeras idas ao pronto socorro e inúmeros encaminhamentos médicos, ninguém fechava um diagnóstico. Assim, de junho de 2016 a novembro de 2016 passei a viver a base de remédios fortíssimos (tramal e morfina intravenosos) na tentativa de reduzir minimamente as dores, que já se tornavam insuportáveis.

No meio desse turbilhão, quando ainda acreditava que as coisas iam melhorar, os desmaios começaram. Minha pressão arterial se mantinha em torno de 7/5 e tive de ser internada às pressas, com uma infecção urinária significativa e sequencia de desmaios preocupantes.

O natal e o ano novo de 2016/2017 foram no hospital, com dores, sem diagnostico e com dificuldade de caminhar, já que os desmaios permaneciam constantes.

Fiz todos os exames possíveis e imagináveis, levantaram inúmeras possibilidades e sugeriram diversos tratamentos, mas nada reduzia as dores (somente as doses de morfina e tramal, temporariamente). Por fim, concluíram que se tratava de transtornos psiquiátricos e mesmo com dores insuportáveis, recebi alta em 03 janeiro de 2017.

Já em casa, as dores não melhoravam, as visitas ao pronto socorro permaneciam constantes e cada dia era uma nova batalha para me manter em pé.

Em 13 de janeiro de 2017, durante uma ida ao banheiro pela madrugada, tive um novo desmaio e torci o pé após a queda.  Foi então que uma nova luta começou: não foi apenas uma torção, meu tornozelo estava fraturado, tíbia e fíbula e a indicação era cirúrgica.

Foram dois dias nos corredores do Hospital SP aguardando vaga para internação e optaram, por conta da diabetes, por fazer a introdução de fixadores externos no pé e canela. A cirurgia correu bem e pude voltar para casa em 02 dias, mas depois de quase 01 mês de repouso, e mesmo com todos os cuidados higiênicos, comecei a sentir os ferros soltos e a região parecia estar bem inflamada.

De fato, a região estava infeccionada, os pinos tiveram de ser retirados com urgência e havia risco de amputação do pé, o que resultou em mais 30 dias de internação com infecção gravíssima e a base de antibióticos fortíssimos.

Além disso, as dores no corpo não melhoravam e resolvi pesquisar por conta própria o que poderia ser. Os livros e a internet sugeriam um mesmo diagnóstico, que posteriormente foi confirmado. A fraqueza nos ossos, os desmaios, as dores no corpo e as vertigens eram consequências da NEUROPATIA DIABÉTICA (lesão dos nervos do corpo).

Passei a fazer uso de Vellija e Dorene e finalmente as dores foram amenizando.

Operei novamente o tornozelo em abril de 2017. Estava me recuperando e finalmente as coisas melhoravam, quando após 02 meses da segunda cirurgia, tive outro desmaio e fraturei novamente a perna, dessa vez na altura da canela. Tive a triste sensação de que tudo começaria de novo!

Eu já não podia mais operar e os médicos optaram pelo tratamento com gesso até a virilha. Meu psicológico já estava esgotado e a cada dia a tristeza me dominava mais, quando veio mais uma péssima surpresa.

Em junho de 2017, assistindo TV, meus olhos simplesmente apagaram. Minutos depois o esquerdo voltou uma parte, mas o direito continuou em plena escuridão. Corremos para o Hospital das Clínicas e a médica que me atendeu no pronto socorro concluiu que eu ficaria cega dos dois olhos e que não haveria possibilidade de fazer nada. O diagnóstico seria: RETINOPATIA DIABÉTICA (alterações estruturais nos vasos sanguíneos da retina).

Meu mundo desabou e, desesperada, cheguei à conclusão que não queria mais viver. Eu realmente não aguentava mais tudo aquilo e, sobretudo, não suportava o sofrimento de meus familiares.

Encontrei forças, me levantei e decide continuar lutando. As dores no corpo estavam controladas, a pressão melhorando a cada dia e as fraturas estavam se consolidando na medida do possível e finalmente as coisas começaram a melhorar.

Fui encaminhada ao anjo de minha vida, que começou a cuidar de meus olhos e com uso de muitos colírios, passou a controlar a pressão ocular. Com isso, o olho esquerdo foi normalizando, mas a visão do direito não retornou, motivo pelo qual ele me apresentou uma nova esperança: a INJEÇÃO EYLIA, que poderia ser aplicada nos olhos para a degeneração molecular (http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=26312292016&pIdAnexo=4116762).

As injeções seriam minha única chance de evitar a perda da visão que me resta e recuperar parte da que perdi, um verdadeiro sonho. O problema é que cada aplicação custa em média de 5/6 mil reais e infelizmente eu e minha família não temos como arcar com esses custos.

Mais uma vez tive ajuda de anjos e consegui as aplicações pelo valor social de R$ 2.000,00. Fiz rifas, alguns amigos ajudaram com o que puderam e pude fazer 03 aplicações no olho esquerdo (o médico optou por começar pelo olho que ainda enxergo, para não correr o risco de perde-lo também), mesmo assim só consegui efetuar o pagamento de 02 e hoje, além de precisar de outras 03 aplicações no olho direito, ainda tenho a dívida de 01 aplicação do esquerdo. Por isso, decidi procurar a ajuda de vocês.

Hoje sigo em tratamento para a neuropatia diabética, retinopatia diabética e por conta da fratura + diabetes, tenho artropatia de Charcot, uma complicação grave no pé direito que me faz ter que usar diariamente uma ROBOFOOT para conservação da articulação. Terei que enfrentar uma nova cirurgia para correção da tíbia, mas no momento um maior desejo é voltar a enxergar a vida como ela sempre foi, mas sozinha eu não consigo.

O valor das 03 aplicações + o valor para quitar a dívida da que já apliquei totaliza R$ 8.000,00 (oito mil reais). Conto muito com a ajuda de todos aqueles que se sentirem tocados por minha história.

A luta continua, um dia de cada vez, uma vitória a cada dia.

Desde já agradeço, de todo o coração!

Isabelle

   
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