Ajude a D. Vilma vencer o Câncer!

          Olá Pessoal! Eu sou Felipe Lima Dias e sou o único cuidador da minha mãe Vilma Pereira Lima. Que em 2021 foi diagnosticada com Demência Fronto-Temporal e Câncer.

         Ao longo do ano de 2020, minha mãe foi atendida todos os meses por médicos diferentes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município de Santo André, onde uma lesão na unha do 3º dedo do pé direito foi tratada com a retirada da unha, limpezas e curativos além de doze tipos de antibióticos e anti-inflamatórios receitados como se fossem água. . Em Janeiro de 2021, após a não resolução do caso, minha mãe precisou de uma internação psiquiátrica no Centro Hospitalar Municipal (CHM) de Santo André – SP, onde recebeu o diagnóstico de síndrome demencial fronto-temporal e onde também pedimos para que um dos cirurgiões avaliassem a ferida.  Após vários pedidos e por Deus, o cirurgião de plantão era oncologista e só de olhar, já diagnosticou a ferida como um melanoma avançado e que seria preciso amputar o dedo inteiro. Com a amputação, o material foi enviado para análise confirmando o diagnóstico de melanoma maligno. Depois da cirurgia, fizeram alguns exames e descobriram metástase nos linfonodos na região da virilha e novamente foi para a cirurgia onde fez o esvaziamento e retirada dos linfonodos. Somente depois de duas cirurgias que ela foi encaminhada para um oncologista clínico do próprio ambulatório do hospital fugindo completamente do protocolo de encaminhar para um hospital de referência no tratamento de câncer. 

          Quando chegamos na consulta com o clínico oncologista do próprio hospital, ele nos disse que estava saindo do SUS e que não iria prescrever nenhum tratamento e que deveríamos aguardar a contratação do novo oncologista. Mensalmente íamos até o hospital para saber se já haviam contratado um novo oncologista e a resposta sempre foi negativa. Até que em setembro de 2021 nos orientaram  voltar ao posto de saúde e fazer o pedido por lá. No posto, marcaram um clínico geral para que ele nos encaminhasse para um especialista (dermatologista) para depois encaminhar para o oncologista. Postergando demais todas as coisas. Com isso, conseguimos uma consulta para junho de 2022, 18 meses depois do primeiro diagnóstico. Na consulta com o oncologista foram pedidos novos exames para confirmar a possibilidade de reincidência do câncer, que após realizá-los tivemos a confirmação da reincidência no dia 18 de agosto de 2022 (consulta de retorno), onde ela foi encaminhada para mais uma cirurgia para retirada de mais um tumor, novamente nos linfonodos e também o tratamento sistêmico junto à rede Hebe Camargo. Nessa mesma consulta, o médico afirmou que minha mãe deveria ter sido encaminhada diretamente para a rede Hebe Camargo para tratamento sistêmico desde o primeiro diagnóstico em janeiro de 2021 e que não aconteceu.  

Tentamos ser atendidos pela defensoria pública para pedir que a lei dos 60 dias (12.732/12) e o Estatuto da Pessoa com Câncer (lei 14.238/2021) fosse cumpridos, mas o pedido de atendimento foi negado devido a nossa renda familiar ultrapassar o teto permitido. Recorremos provando através de notas que nossos gastos com cuidados e afins hoje tem sido praticamente o dobro que recebemos e mesmo assim a denegação foi mantida. Estamos de mãos atadas e precisando de ajuda jurídica para exigir que o Estado cumpra com as suas devidas obrigações constitucionais de cuidar da saúde de seus cidadãos. O câncer não espera e não temos condições de arcar com tratamento na rede particular que ultrapassa 90.000 reais. Tanto quanto arcar com as custas processuais.

Preciso mover duas ações contra o Estado.  1- atendimento sistemico com imunoterapia imediato e 2 - ação contra danos e reparos. 

Por isso contamos com a sua ajuda financeira exigir as devidas ações judiciais!