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Esportes / Atletas

Ajudar na viagem a São Paulo.

ID: 3066664
Olá  me chamo João Pedro Souza de Araújo tenho 16 anos nascido em Manaus no dia 17 de abril de 2006, fui diagnosticado com artrogripose. Ela é  uma malformação nas articulações que não desenvolveram corretamente e que causam limitações nos ver tudo
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Vaquinha criada em: 20/08/2022

Olá  me chamo João Pedro Souza de Araújo tenho 16 anos nascido em Manaus no dia 17 de abril de 2006, fui diagnosticado com artrogripose. Ela é  uma malformação nas articulações que não desenvolveram corretamente e que causam limitações nos movimentos no corpo e os músculos se tornam atrofiados.  Hoje minha condição física  é PCD sou usuário de cadeira de rodas e  dependo dela pra tudo. Não consigo ficar em pé, mas meus pais sempre estão  comigo nessa luta. 

Quando eu conheci o esporte tive uma paixão verdadeira, com meu pai e meu avô que me incentivaram  brincando de jogar bola no passeio de casa, com isso vinheram os dribles os passes os chutes com as mãos  as carreiras que eram diferentes, eu engatinhava com muita velocidade  as marcações duras mas com jeito diferente.  Jogava de joelho no chão  engatinhando tudo não queria saber me senti livre e fazendo o que gostava. Meu pai dizia que era pra mim entender que tudo na vida tinha um obstáculo pra mim vencer.

Nessa época eu tinha 5 anos e já havia feito seis cirurgias para correção ortopedica,  o mais doloroso e pavoroso era no momento da entrada no centro cirúrgico,  e chorava muito e com bastante medo quando via aqueles homens e mulheres de branco ao meu redor.  Mu pai sempre entrava comigo na sala de cirurgia segurando minha mão me carregando no colo com aquelas roupas feias rsrsrs. Ele me acalmava lá dentro e minha mãe  rezando lá fora pedindo pra que Deus abençoar mais uma cirurgia, os médicos sempre diziam que minha cirurgia era delicada e de risco, mas sabiam da força que eu tinha de lutar pela vida desde quando nasci.

Logo depois da cirurgia vem o pós operatório que dura de seis meses a um ano de recuperação, os médicos disseram que eu poderia fazer natação pra ajudar na minha recuperação ser melhor e ajudar na fisioterapia também.  Eu não sabia nadar muito bem, mas com a ajuda do professor e grande amigo  ele teve muita paciência e atenção total comigo tive um desempenho  muito eficiente.  Tive todo apoio e isso foi muito bom pra mim e pro meu aprendizado.

Logo depois da natação tive a honra e o prazer de conhecer o projeto chamando PROAMDE, programa de atividades motoras para deficientes na Ufam. Por um outro grande amigo e incentivador ao esporte . Lá conheci várias outras crianças jovens e adultos com outras deficiências físicas e  motoras, fui convidado a participar de uma atividade na quadra que era o basquete em cadeira de rodas, foi uma outra sensação sentir um novo esporte que havia contato e que era muito bom pois fazia com que eu me sentisse parte da equipe.  Esse mesmo amigo do basquete também me convidou pra conhecer uma outra modalidade a corrida de rua, ela foi muito mas emocionante pois despertou um sentimento de liberdade quando senti o vento batendo na minha cara e a adrenalina corria nas minhas veias. Na minha primeira corrida de rua  fomos eu e meu pai, detalhe eu e ele nunca havíamos corrido antes e o percuros era de 5km na av. Das torres.

 Largamos e eu já senti a vontade de ultrapassar todos, mas meu pai falava vamos manter o ritmo quando for na ladeira pode puxar e seguir em frente que eu tô atrás de você. E fiz o que ele disse quando cheguei na linha de chegada fiquei mega feliz e cade meu pai? Vinha la trás com a lingua de fora mas também não desistiu e completou a prova. Aí disse ao meu pai bem assim: Pai, quando vamos correr de novo? Ele respondeu-  filho sempre que você quiser correr é so chamar que vamos, estou aqui ao seu lado sempre que precisar meu guerreiro. 

Ganhamos  premiações  em dinheiro,medalhas, troféus  individuais em dupla em grupos enfim tudo que havia por direto de um campeão ou entre os três primeiros colocados do podium.   Hoje tenho minha cadeira de  rodas de bico ela é de competição,  sou muito agradecido pelas pessoas quue poderam me ajudar a ter ela. mas devido a pandemia demos uma parada nas corridas e só ficamos nos treinos de vem enquanto. Na escola eu gostava de participar de tudo que tinha jogos me destacava e todos me chamavam pra interagir, quando me deparei com algo diferente e lindo, a dança.  fiquei olhando as meninas dançando e foi algo que mecher comigo, o professor de dança ficou me observando e logo notou um brilho especial em mim e começamos a conversar,  ele me perguntou se eu gostaria de dançar ? se tinha vontade de apreender coisas novas aí eu disse que não sabia e iria perguntar dos meus pais se eu podia fazer. quando me vi já estava dançando e dando um show nos palcos, estreando no teatro amazonas junto do grupo que me acolheu e me apoio sempre, só tenho a agradecer por tudo que aprendi na dança  e levarei pra vida toda. ganhamos competições importantes  e fomos primeiros colocados no pódio. A dança liberta e faz coisas lindas acontecerem.  Por motivos de força maior dei uma paradinha na dança  mas ela sempre estará em mim.  pra finalizar Eu estava em casa mechendo no meu celular e fiquei vendo uns vídeos que me chamaram a atenção, perguntei doa meus pais se eu poderia começar um novo projeto ??? De que eles falaram!!! Aí eu disse que tinha  vontade de treinar em uma academia, aí fomos ao médico pra ver a possibilidade e ele disse que só tinha que ser acompanhado por um profissional especializado na área.  E comecei na academia em dezembro de 2021, meu pai ia comigo pra me ajudar nos aquecimentos e nos aparelhos também.  Eu não fazia corpo mole não,  tava era gostando muito mesmo de puxar ferro rsrsrs.

 Meu pai  um dia fez umas fotos minha e uns vídeos na academia e ficaram tops, aí ele compartilhou nas redes sociais dele e  marcou uns amigos, eles ficaram de queixo caído com a minha habilidades na academia.  Ai veio mas um convite de um amigo e treinador, pra mim ir conhecer a modalidade de halterofilismo,  alguém conhece? Ela é uma modalidade olímpica de levantamento de peso, mas na condição  de PARAHALTEROFILISMO onde homens e mulheres  com deficiência nos membros inferiores competem entre si. E lá fui eu de novo ver como era essa modalidade,  a primeira vista era fácil mas só quem está lá  sabe como e o quanto é  difícil.  A barra do supino é  pesada fora o peso que temos que carregar também,  estou treinando  pesado e focado pra  conseguir chegar na minha meta. hoje o halterofilismo é a minha entrada para uma nova oportunidade em minha vida e venho aqui pedir a ajudar de vocês para que me ajudem a custear as despesas da minha viagem na competição  que vou participar em São Paulo ( novembro) e em Brasília ( dezembro) neste ano, com essas competições irei ter uma grande possibilidade futura de conseguir uma vaga pra algum clube de nível nacional  e futuramente  vaga pra seleção brasileira paraolímpica.  Conto com a ajuda de vocês que puderem me ajudar  eque Deus abençoe sempre todos nós, Amém!!!

 

 

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