NÓS AJUDE A RECOMEÇAR

Meu nome é Mauricio Aires Machado Silva, sou casado com a Romana Vitória Costa e temos dois filhos, Ana Vitória e Bhryan Samuel. Peço desculpas por enviar esta mensagem sobre este assunto, mas já não temos mais a quem recorrer. Eu e minha esposa chegamos ao fim do poço e gostaria de compartilhar nossa história com você, implorando que leia, por favor, pois nossa história é muito semelhante à de Jô da Bíblia. Tivemos tudo e hoje perdemos tudo o que tínhamos.

Nossa filha nasceu prematura, com apenas 5 meses de gestação, e além disso teve meningite no cérebro. Graças a Deus, ela conseguiu superar essa situação sem sequelas. Quando isso aconteceu, ainda não éramos casados, apenas namorados. Eu tinha 19 anos e minha esposa, 18. Precisamos encontrar uma maneira de sobreviver e sustentar nossa filha. Conseguimos juntar 2 mil reais e decidimos abrir uma pequena loja na 44, em Goiânia, de roupas femininas. Nessa época, eu tinha um primo que já estava no ramo e nos convidou para ser meio que sócios dele. Aceitamos, mas ele nos deixou na mão. Quando fomos produzir as roupas, ele vendeu todas e nos deixou na mão com os clientes que eu havia vendido.

Desfizemos a sociedade e, sozinhos, fomos correr atrás de aprender a fabricar. Na primeira vez, as costureiras erraram o corte das roupas e tivemos prejuízo, mas ainda conseguimos vender. O tempo foi passando e estávamos caminhando na direção certa, mas em 2020 a pandemia chegou e tudo teve que fechar. Nossa loja sempre funcionou assim: vendíamos, recebíamos os pedidos e fabricávamos de acordo com o pedido de cada cliente. Tínhamos vários pedidos, mas a pandemia nos pegou desprevenidos. Compramos tecido, mas ele demorou para chegar da fábrica e os pedidos foram atrasando. Os clientes começaram a cobrar e, como éramos uma empresa iniciante sem experiência em finanças, não tínhamos reserva de capital de giro, pois todo o dinheiro que tínhamos investimos na empresa, comprando tecidos e investindo em máquinas de silk, celulares para atendimento, notebook, etc.

Quando tudo fechou, as vendas caíram drasticamente. Foi então que conheci o anúncio no Facebook e comecei a criar os anúncios sozinho. A empresa começou a vender de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Mesmo correndo o risco de multas, voltei a trabalhar na loja. Nessa época, já tínhamos fechado a loja física e estávamos trabalhando em casa, online. Sem experiência alguma sobre empresas, comecei a contratar funcionários sem entrevistá-los, apenas por indicação de conhecidos. Estava tudo indo bem. Chegamos a vender entre 300 e 700 mil por mês e tínhamos até 60 funcionários.

Porém, como os pedidos atrasaram devido ao fechamento, começaram as reclamações. Ao mesmo tempo, as vendas aumentaram e, como estávamos vendendo muito, investimos em tecido e máquinas para estampar. Nosso lucro era pequeno, em torno de 80 centavos por peça, pois só vendíamos no atacado. Sem experiência, tive que ensinar os funcionários a estampar, o que resultou em grandes perdas, mas ainda conseguimos enviar os produtos e manter a empresa.

Em agosto de 2020, minha conta de anúncio foi bloqueada pelo Facebook e as vendas começaram a cair. Tínhamos investido muito dinheiro na empresa e, ao mesmo tempo, os pedidos atrasados começaram a se acumular. O Mercado Pago, onde tínhamos uma conta há 3 ou 4 anos, bloqueou nossa conta com 300 mil reais. Aquilo simplesmente acabou conosco, pois como poderíamos produzir, enviar e fabricar se o dinheiro estava bloqueado? Antes do bloqueio, estávamos pagando todos os dias os envios para o correio, cerca de 20 a 40 mil reais. Eram mais de 600 pedidos enviados diariamente.

No dia 15/09/2020, recebi um e-mail de bloqueio do Mercado Pago solicitando informações como "ramo de atividade e site da loja", mas essas informações já estavam na minha conta. Enviei os dados no mesmo dia, mas eles só retornaram dia 22/09/2020 solicitando outros dados: "comprovantes de envios de 13/7/2020 a 31/7/2020". Estavam apenas enrolando, pois por que não solicitaram essas informações no dia 15 quando foi feito o bloqueio? Enviei os comprovantes, mas eles não aceitaram do jeito que enviei e queriam que fossem escritos à mão, um por um. Tive que colocar os funcionários para fazer isso. Após o envio, eles só liberaram os valores no dia 01/10.

Nesse período, perdi vendas e tive que estornar mais de 100 mil reais para clientes. As contas atrasaram e os funcionários começaram a pedir contas. Descobri que meu gerente estava roubando dentro da empresa e, quando o Mercado Pago bloqueou o dinheiro, ficamos parados, sem poder enviar ou produzir. Clientes começaram a fazer Instagrams falsos com o nome da empresa, difamando-nos. A empresa começou a ir ladeira abaixo e tivemos que vender tudo o que tínhamos. Em meio a essa crise, eu e minha esposa nos separamos e, logo após, descobrimos que ela estava grávida.

Voltei com minha esposa no final de 2021, mas estávamos totalmente desesperados, sem nada, sem profissão e com uma dívida imensa. Todos os funcionários que saíram entraram na justiça e, em meio à depressão, não consegui comparecer a nenhuma audiência e também não tinha dinheiro para advogado. Resolvemos tentar vender roupas novamente em outubro de 2021, mas ainda tínhamos mais de 300 mil reais em pedidos não entregues. Reunimos as pessoas que estavam pendentes em um grupo de WhatsApp para tentar acordo. A cada pedido vendido, tirávamos do nosso lucro para tentar enviar um atrasado. Fui atrás deles via Reclame Aqui, etc., mas fui xingado de todos os nomes possíveis. Mesmo assim, fui tentando acordo, mas não deu certo.

Como descobriram que estávamos tentando de novo, começaram a nos difamar no Instagram, criando perfis falsos e chamando clientes no privado, dizendo que éramos golpistas. Aquilo me afundou ainda mais. Com diversas dívidas, fiquei desesperado e surtei. Cheguei ao ponto em que não aguentava mais e entrei em um estágio de depressão do qual até hoje não consigo sair. Hoje vivemos de favor em uma sala que era a empresa. Não temos guarda-roupas, nosso quarto é junto com a cozinha, nosso banheiro é junto com a cozinha. Nossa água está com 5 talões atrasados.

Queremos ajuda para limpar nossa imagem publicamente e poder trabalhar. Existe um grupo onde os clientes nos vigiam. Não podemos nem mesmo ter Instagram que eles nos encontram. Temos processos de funcionários indo para dívida ativa. Não podemos nem mesmo trabalhar ou recomeçar, pois todo o dinheiro está preso pela justiça. Quando abrimos o site novamente, o juiz prendeu 19 mil reais que não eram nossos e sim de clientes que estavam comprando. Estamos em uma situação em que já não sabemos o que fazer. Se quiser, podemos fazer uma chamada de vídeo mostrando nossa situação. Tenho mais de 2 mil provas de tudo que citei.

Hoje, mais do que nunca, estamos lutando para recuperar nossa dignidade, nossa integridade e nossa capacidade de sustentar nossa família. Não buscamos piedade, mas sim uma chance justa de provar nossa inocência e recomeçar nossas vidas.

É por isso que estamos aqui, diante de vocês, compartilhando nossa história e pedindo sua ajuda. Precisamos de pessoas dispostas a estender a mão e nos ajudar a quitar nossas dívidas pendentes, a enfrentar as ações trabalhistas movidas contra nós e a limpar nosso nome diante da comunidade.

Quem puder nós ajuda com cesta basica ou alimentos, qualquer ajuda sera bem recebida. quem quiser ver nossa situação pessoalmente somos de Goiânia e podemos receber pessoas que quiserem nós ajudar.

Sabemos que não estamos sozinhos nessa jornada. Conhecemos tantas histórias de resiliência e solidariedade, onde pessoas comuns se uniram para ajudar aqueles que enfrentam tempos difíceis. Acreditamos que, com sua ajuda, podemos dar a volta por cima e reconstruir nossas vidas sobre bases sólidas e honestas.

Se você se sentir tocado por nossa história e desejar nos ajudar de alguma forma, por favor, entre em contato conosco. Estamos abertos a qualquer tipo de assistência, por menor que seja, pois sabemos que cada gesto de bondade conta.Pedimos apenas uma oportunidade para mostrar que somos pessoas boas e honestas. Já ajudei muita gente quando tinha condições, mas todos viraram as costas para mim quando precisei. Tenho vídeos salvos no Instagram onde fiz uma campanha na pandemia, e quem levasse um alimento na empresa ganhava uma t-shirt. Esses alimentos foram doados para pessoas que precisavam. Tenho prints das conversas onde,Estamos em uma situação desesperadora. Por favor, ouça nosso apelo. Se puder nos ajudar de alguma forma, ficaremos eternamente gratos.Agradecemos do fundo de nossos corações por dedicarem seu tempo para nos ouvir e considerar nosso pedido. Que Deus abençoe cada um de vocês, e que possamos, juntos, trilhar o caminho rumo a um futuro melhor.