Oi, eu sou a Dayanne.  Tenho 25 anos e sempre fui muito alegre, dedicada e cheia de ânimo. Até que o destino pregou uma peça em minha família e tudo mudou drasticamente.

Tudo começou na primeira semana de junho, onde Eu e minha família realizamos uma viagem para Belo Horizonte, para a tão sonhada festa de formatura que ocorrera depois de quase 3 anos (devido a pandemia). Foi tudo muito lindo, momento de orgulho para todos que estiveram presentes. Mas infelizmente, na volta para o interior, uma tragédia aconteceu. Já próximo à cidade onde morava, eu e minha família envolvemos em um grave acidente.

Dentro do carro estavam eu, minha mãe , meu pai ( Beto ) e minha irmãzinha de 3 anos. Minha mãe, Viviane (uma das pessoas mais importantes da minha vida), infelizmente não resistiu aos ferimentos. Estava no banco de trás, juntamente com minha irmãzinha a e foi vista pelos socorristas como heroína, uma vez que seu corpo foi encontrado sobre a cadeirinha da minha irmã , que não teve nenhum machucado além de um pequeno arranhão no rosto.

Meu pai Beto, sofreu traumatismo craniano e ainda se encontra internado no hospital João XXIII (referência em BH) , onde tem passado frequentemente por cirurgias para se recuperar completamente. Já eu, tive diversas fraturas. No braço, no antebraço, no pé, na face e na vértebra C5. Passei um mês internada em um hospital na cidade de Teófilo Otoni, sendo 20 dias com um colar cervical devido o risco de perda parcial ou total dos movimentos. La realizei minhas primeiras cirurgias, que foram essenciais em minha recuperação. Entretanto, com o impacto do acidente, perdi a visão do olho esquerdo e meu rosto se encontra deformado,  precisando assim, me submeter à uma cirurgia de reconstrução.

Após me consultar com vários médicos e descobrir o quão alta serão as despesas com essa reconstrução ( em torno de R$100.000), eu e minha família não vimos outra solução a não ser buscar apoio financeiro para custear o tratamento. Apesar de toda a dor, física e emocional, sei que Deus não me abandonou em momento algum e insisto em demonstrar para todos que não sobrevivi em vão.

Quem puder estar contribuindo de alguma forma, com qualquer valor (cada centavo conta) ou compartilhando, estará fazendo toda a diferença nesse momento e seremos, sem dúvidas, eternamente gratos!