Maria do Carmo, conhecida como Carmem, de 56 anos, trabalha em três casas como doméstica. Nesse momento, ela está em isolamento social, porém, sem receber. Ela está no grupo de risco (em mais de um grupo de risco, na verdade) e nesse momento, precisa garantir o sustento.
Carmem, moradora da Cidade Ocidental, trabalha há muitos anos como diarista. Nesse momento, pela primeira vez, ela se vê em uma situação em que não pode sair pra trabalhar. Ela não tem carteira assinada, porém, desempenha um serviço que é necessário e importante, e por isso, como todo trabalhador, precisa continuar recebendo.
Carmem é diabética, hipertensa e tem artrite reumatoide, por isso, realmente precisa ficar em isolamento nesse período. No entanto, precisa ter o que comer, como garantir o sustento. Ela já deu entrada no pedido do auxílio emergencial, porém, ainda está aguardando.
Esse valor de $1500 corresponde a dois meses e meio do que ela receberia fazendo uma diária por semana. Tenho certeza de que ela gostaria muito de sua contribuição, para que possa ficar em casa sem passar necessidades.