Oi, eu sou o Rafael, mais conhecido como Rafa, e sou um pouco parecido com você. É, eu também, quando mais jovem fiz boas coisas, alguns acertos e alguns erro. A diferença, talvez, é que um desses erros impactou de forma negativa, não só a minha vida, como a das pessoas ao meu redor, mais ainda a da minha mãe. Vou resumir a minha história, e se você tiver 3 minutos do seu tempo, você vai poder entender o que aconteceu e o porque hoje, eu não consigo fazer coisas básicas sozinho. Nem ir ao banheiro... quem dirá, entrar aqui e escrever isso para vocês... (meu irmão que está me ajudando). Bom, vamos lá, em junho de 2013, mais precisamente ao meio dia e meia, do dia 19/06/2013, a minha história mudaria completamente. Era um dia normal. Acho engraçado que coisas assim acontecem em “um dia normal”. Parece que em “dias normais” a gente não “liga” todos os nossos sentidos, não sei. Enfim, nesse dia “normal”, meus amigos e eu estávamos voltando da faculdade – eu estudava de manhã – quando, em uma avenida muito movimentada de Belo Horizonte, eu, com 21 anos de idade, perdi o controle do carro e bati em uma árvore. E assim, não foi uma batidinha qualquer. O carro que eu dirigia “abraçou” a árvore. Felizmente, os meus amigos que estavam comigo tiveram poucas sequelas e, até hoje, diariamente eu agradeço a Deus por nada de grave ter acontecido com eles. Eu acho que eu nunca iria me perdoar. Graças a Deus, eles não tiveram nenhuma lesão mais grave. Diferente de mim. Eu tive dezenas. Sim, dezenas de ossos quebrados, perda de massa cefálica, e fiquei meses em coma. Minha mãe veio imediatamente para Belo Horizonte. Ela morava em Londrina, no Paraná, na época. Foram meses que diversas vezes, devido as várias infecções hospitalares que ela ouvia dos médicos: chamem os seus parentes mais próximos que a infecção que ele tem hoje, no estado que ele está, ele não vai sobreviver. Por ironia do destino, e pelas mãos de Deus, aqui estou, depois de ter superado tudo isso. E sou muito grato a Ele por essa oportunidade de ter nascido mais uma vez. Hoje, eu tento levar uma “vida normal”. Acho até engraçado o que estão usando hoje de “o novo normal”. O meu “novo normal”, que eu estou, há 8 anos, aprendendo diariamente a como viver em uma cama, lidar com a minha tetraparesia, sem conseguir me expressar com fluidez, tendo que ter ajuda para comer, ir ao banheiro, coçar a perna, tomar uma cerveja, mudar de canal, aumentar o som, trocar a música, até mesmo para pegar aquela pipoquinha que cai no meu peito... Enfim, eu preciso muito de ajuda para tudo. TUDO o que você faz sozinho. E 99% da ajuda que eu tenho vem da minha mãe, que abdicou da vida dela para se dedicar ao meu novo normal. O novo normal dela é que ela não pode sair para trabalhar, afinal, quem vai me dar de comer e me ajudar a sobreviver a mais um dia? Tem a opção de uma cuidadora, mas essas grandes profissionais tem o seu valor no mercado, e os empregos que a minha mãe poderia ter, talvez, no início, não cobriria o valor mensal de uma profissional. Mas, o por que eu estou te contando tudo isso? É porque, a minha mãe e eu queremos te pedir uma ajuda: Um andador adaptado e uma cadeira de rodas elétricas. O andador precisa ser adaptado, porque eu não consigo ficar em pé sozinho. Então, infelizmente, não pode ser aquele andador que a gente vê em filmes. Tem que ser um andador mais “parrudo”, sabe? Um que aguente o meu peso, porque eu sozinho não aguento. E uma cadeira de rodas elétrica, porque, talvez você saiba, talvez não, mas empurrar o seu filho, pra cima e pra baixo, usando apenas a sua força, há alguns anos era um pouco mais fácil para a minha mãe, mas hoje em dia, está ficando cada vez mais difícil e, conforme o tempo vai passando para mim e para ela, vai ficando ainda mais difícil. Hoje um andador adaptado é aproximadamente 4 mil reais. Já a cadeira custa em média, 8 mil reais. Estamos precisando então, de aproximadamente 12 mil reais. Estou falando aproximadamente, porque a gente quer tentar outras fontes de rendas para completar o que precisar. É que está um pouco difícil em meio a tudo isso que o mundo vem passando. Mas, tenho certeza de que aquele valor que não vai te fazer falta pra você no final do teu mês vai contribuir MUITO para isso. E se você não puder contribuir, mas puder encaminhar o meu link para uma amiga ou um amigo que você acha que pode nos ajudar, já vai ser de grande ajuda. Bom, muito obrigado por ter lido até aqui. Fiquei feliz em poder compartilhar um pouco da minha história com você. E muito obrigado pela sua ajuda. Ela é muito importante para nós aqui. Que Deus continue nos abençoando