Olá, me chamo Nidja Grasiele, hoje tenho 36 anos, mãe e uso aparelho desde os 16. Para compreenderem vou contar brevemente minha história. Nasci prematura, 6 meses, e fiquei internada juntamente com minha mãe até atingir os 9 meses necessários. Está prematuridade interferiu diretamente sobre minha capacidade auditiva e a medida que crescia minha mãe foi notando minhas dificuldades. Por diversas vezes me levou a vários otorrinolaringologistas e todos avaliaram apenas externamente meu canal auditivo. Nunca faziam os testes em cabine. E o tempo foi passando. Aos 16 anos de idade eu já possuia muitas dificuldades na fala e visivelmente tinha a certeza de não ouvir, mas tinha vergonha do preconceito. Novamente fui levada a um otorrinolaringologista, e este após muita insistência resolveu me colocar na cabine para verificação, pois meu conduto auditivo aparentemente era normal, quando veio o susto, minha audição no ouvido direito era de somente 45% e no esquerdo de 65%. Houve, choro, medo, adaptação, dor e preconceito.
Minha mãe comprou meu primeiro aparelho, entretanto, minha perda é progressiva e os aparelhos ficam obsoletos a cada 6 anos.
Chegou o momento de realizar a troca, minha mãe partiu, veio a pandemia da COVID 19, meu trabalho hoje simplesmente me permite oferecer ao meu filho o suficiente para crescer forte e saudável. Não me sobrando para economizar e adquirir o aparelho. Preciso de ajuda pois tenho dificuldade de exercer meu trabalho por não poder ouvir mais adequadamente.