
Na quinta-feira (30/10) resgatei uma cachorra que havia sido atropelada próxima à praça Panamericana, na zona oeste de São Paulo. Seu dono, um morador de rua, estava no semáforo pedindo ajuda pros carros que passavam.
Levei-a para o hospital veterinário mais próximo, onde recebeu os primeiros socorros e passou por uma cirurgia de emergência.
Ela tinha duas costelas quebradas, uma perfuração no pulmão e todo o lado direito do tórax dilacerado. Além disso, estava prenha.
Ela foi entubada e passou a noite na UTI semi-intensiva.
No dia seguinte, com os parâmetros já normalizados e caminhando um pouquinho, a transferi para o Hospital Veterinário Medeiros, com preços mais acessíveis. Ela ainda ficou mais 3 dias internada, e na segunda (3/11) foi para minha casa. A recuperação parecia boa, mas na sexta (7/11) os pontos começaram a abrir. Levei-a de volta ao Hospital Veterinário Medeiros e viram que a pele que havia sido costurada estava necrosada, então ela precisou passar por outra cirurgia.
Aproveitamos para fazer a castração, já que os filhotes estavam natimortos.
Ela receberá alta nesta terça (11/11) e estamos cuidando para que ela possa se recuperar.
Até aqui, os gastos já somam R$ 16.458,40 — entre cirurgias, internações, exames e castração. Tenho todos os comprovantes de pagamento e as notas fiscais disponíveis.
Pensávamos em conseguir arcar com os custos do primeiro atendimento, mas com essa segunda cirurgia e a castração (e a possibilidade de precisar de mais algum procedimento no futuro, até que toda a lesão de pele esteja recuperada) nos levou a criar essa vakinha para continuar o tratamento e garantir que ela volte a andar e viver como merece.
Cada contribuição — grande ou pequena — faz diferença.
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