Pra quem não sabe, em 26/11/16 sofri um acidente de moto, no qual o condutor do carro que colidiu comigo fugiu sem prestar socorro. Em relação ao veículo e o condutor prefiro não me manifestar, uma vez que é objeto de investigação policial.
Em decorrência deste acidente passei por 3 cirurgias, uma delas de amputação da perna esquerda, pouco acima do joelho, também tive a escápula e clavícula quebradas além de todas as costelas do lado esquerdo (algumas em 2 lugares).
Mas minha recuperação superou qualquer expectativa, e no dia 08/12 tive alta hospitalar. Sendo minha alta médica prevista para março de 2017. Mas já de muletas, e praticamente sem dores, podendo sair de casa, ir à praia e tantos outros lugares, tenho me adaptado a nova condição.
Quero esclarecer, que o valor colocado como meta (R$ 20.000,00), na primeira “vaquinha” (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/a-nova-perna-do-telmo ), não corresponde ao valor da prótese que necessito, que gira em torno de R$ 45.000,00, já inclusos manutenção e acompanhamento para adaptação á prótese. Por isso a criação desta, de acordo com a realidade.
Talvez a arrecadação não chegue ao valor total, mas com certeza será de grande ajuda para que eu possa adquiri-la.
Quero aqui agradecer a todos que colaboraram para isso. Desde as mensagens (passou brincando das mil) pelo Facebook, e-mail, WhatsApp, ligações e sms além das pessoas que enviaram boas vibrações e claro a todos que puderam contribuir com a “vaquinha” e das visitas. Eu fiquei realmente de queixo caído com a repercussão do meu acidente e com tanta preocupação e carinho a mim destinados. Saibam que todos vocês são essenciais na minha recuperação, são o combustível dela, que me dão ainda mais ânimo para seguir em frente, sempre com sorriso estampado.
Algumas pessoas que tenho encontrado, alguns amigos próximos, outros nem tanto, tem me dito que estou sendo exemplo de superação. Sem falsa modéstia, não é minha intenção ser de exemplo ou referência, ou qualquer outra coisa do tipo. Tenho dito que num caso como o meu nos restam duas opções, uma vez que estou vivo: ficar lamentando e infeliz para o resto da vida, ou tentar viver da melhor forma possível. Eu escolhi a segunda, e como diria Renato Russo: “sempre em frente. Não temos tempo a perder...”. Mas se puder ajudar alguém a superar alguma situação, ficarei muito feliz.
Agradeço em especial a minha mãe que ficou junto a mim todo o tempo,
minha irmã por cuidar do que foi preciso enquanto estava hospitalizado, meu pai
sempre preocupado e parceiro, minha prima Bia que esteve apoiando minha mãe em
São José, meus tios Sonia e Lucas pela acolhida antes de voltar pra minha casa,
a Talita Pombo e Wallace, Carol e Edélcio, Fernanda Kosel, Evandro Petta,
Ricardo dos Santos, Irene Galvão e família, Ana Cristina e Álvaro, Francine
Wczassek, Lucas Andrade, Moisés Marinho, entre tantos outros. Agradeço também
aos amigos José Eduardo Massucato (Clínica Massucato Fisioterapia,
Reabilitação, Tratamento de Lesões e Dores Crônicas), Dani Peralli (Estúdio
Performance de Pilates – Ilhabela), ao Juliano Teixeira (Dubinha) e a banda Os
Canalhas, ao Sr. Bamba, ao Ian Guedes e toda equipe do Centro Marian Weiss de
São Paulo (referência em reabilitação para amputados), Cito e Flávia
(Restaurante Alecrim), ao Alexandre Platcheck (Revista Celebridades), Milu,
Thirso e Vera, entre outros tantos que não caberiam aqui. Com certeza devo ter
esquecido de alguém, me desculpem.