<p>Oi, pessoal!
Estou aqui para pedir a sua ajuda em um momento muito importante da minha vida. Criei essa vaquinha com o coração cheio de esperança.
Demorei um pouco para vir aqui, porque sinceramente não sabia como começar nem como pedir ajuda. Mas chega um momento em que a gente entende que sozinhos não conseguimos seguir, e sim, precisamos de apoio.
Há exatamente 6 anos fui diagnosticada com endometriose, uma das causas da minha infertilidade. Desde então, venho em uma longa jornada em busca de tratamento, sempre com o sonho de um dia poder gerar uma vida. No final de 2024, finalmente encontrei um médico disposto a realizar a tão esperada cirurgia — e no dia 09/12/24, entrei no centro cirúrgico cheia de fé.
A cirurgia começou por videolaparoscopia, mas acabou sendo finalizada com um corte maior que uma cesariana. Recebi alta no dia 11/12 e voltei para casa. No entanto, três dias depois comecei a passar mal e, no dia 17/12, precisei voltar à sala de cirurgia para corrigir uma fístula no reto. Foi mais uma cirurgia aberta, e junto a ela veio uma ileostomia, que inicialmente seria temporária, mas acabou se estendendo por complicações.
Quando achei que as coisas não podiam piorar, veio mais um baque: a correção anterior não havia sido bem-sucedida, e uma nova cirurgia foi necessária. A essa altura, o medo e o desespero tomaram conta de mim — sentimentos que, infelizmente, ainda carrego.
Busquei a opinião de outros médicos. Passei por seis profissionais diferentes, fazendo diversos exames, gastando tudo o que podia e não podia, até perceber que não havia mais como confiar naquele que havia realizado a cirurgia inicial. E não voltei mesmo.
Hoje, reencontrei o médico que me deu segurança lá no início, há seis anos. Com os exames em mãos, descobri que ainda há focos de endometriose — e de uma forma mais complicada do que antes.
Muita gente me pergunta como estou… e a verdade é que estou sobrevivendo. Tenho chorado muito, mas conto com o apoio do meu marido, que sempre me lembra que tudo isso vai passar. Estamos há cinco meses nessa luta, e seguimos com fé de que dias melhores virão.
Quanto ao sonho de ser mãe, eu o coloquei numa caixinha por enquanto. Meu maior desejo agora é sair desse pesadelo e reencontrar a Carla que sempre fui.
A todos que têm me acompanhado, orado, enviado boas energias ou simplesmente perguntado como estou: meu sincero muito obrigada. Seu carinho tem sido parte da minha força para continuar.
Desde já agradeço de todo coração a todos que puderem ajudar!
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