Saúde e Impacto Social: o desafio de arrecadar, acolher e transformar vidas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura a saúde como um componente essencial para a dignidade humana em todo o mundo. Ela reconhece que o acesso a cuidados médicos é um direito, bem como o acesso a serviços sociais que ajudem em situações de vulnerabilidade, como doenças e invalidez.

No Brasil dispomos do SUS, um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo que oferece atenção primária (postos e unidades de saúde), procedimentos de alta complexidade (cirurgias e transplantes), vacinação e distribuição gratuita de medicamentos. Mas dado o volume de pessoas e a ampla geografia do nosso país, milhões de pessoas vulneráveis ainda enfrentam barreiras diárias no acesso à saúde.

É nesse cenário que as organizações sociais (OSCs) saúde se tornam protagonistas, preenchendo lacunas deixadas pelo sistema público, levando esperança e tratamento para quem mais precisa.

O trabalho incansável das OSCs da saúde no Brasil

As organizações sociais da área da saúde Brasil atuam em diversas frentes, preenchendo lacunas importantes do sistema público, tais como: 

• Acesso a tratamentos e medicamentos: São a ponte para terapias e remédios de alto custo que, muitas vezes, não são disponibilizados ou demoram a chegar pelo sistema público de saúde. 
• Apoio a pacientes e famílias: Suporte psicológico, nutricional e social – para todos aqueles em torno do paciente – ajudando a lidar com o peso e as dificuldades emocionais do diagnóstico.
• Prevenção e educação Com campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis, higiene e prevenção de doenças, atuam na origem dos problemas para que as pessoas não adoeçam.
• Assistência em áreas remotas: Em comunidades ribeirinhas, indígenas ou locais de difícil acesso, as instituições garantem que o atendimento médico e odontológico chegue a quem mais precisa.

Os desafios enfrentados

Mesmo com um trabalho tão essencial, as organizações sociais de saúde enfrentam desafios constantes que comprometem sua atuação. A falta de recursos financeiros é um dos principais obstáculos, já que muitas dependem de doações e de verbas governamentais que nem sempre são suficientes ou pontuais. A burocracia, a escassez de profissionais voluntários e a dificuldade em manter a sustentabilidade a longo prazo também são desafios que essas instituições precisam superar diariamente.

Como a sociedade civil pode ajudar essas organizações?

Para que essas organizações continuem seu trabalho de transformação, o apoio da sociedade civil é fundamental. As formas de ajudar são muitas, e mesmo pequenas atitudes fazem uma grande diferença.

• Doações: Doar dinheiro, mesmo valores pequenos porém recorrentes, é a maneira mais direta de ajudar. Essas doações viabilizam tratamentos e custeiam medicamentos e equipamentos.
• Voluntariado: Mesmo sem formação na área da saúde, qualquer pessoa pode se voluntariar com suas habilidades ajudando a operação das organizações, carentes de mão de obra.
• Divulgação: Compartilhe o trabalho das organizações nas suas redes sociais. A conscientização é a primeira etapa para mobilizar mais pessoas.
• Doação de insumos: As organizações sociais sempre precisam de doações de itens básicos, como roupas, alimentos, itens de higiene e equipamentos médicos.

O papel das organizações sociais da área da saúde é vital para que a saúde não seja um privilégio, mas uma realidade para todos. Por isso, agora em setembro o Instituto Vakinha uniu-se a 10 instituições parceiras de sua vitrine para arrecadar recursos na campanha “Vakinha além do Câncer” que se estende até o final do ano, arrecadando recursos junto à sociedade civil em prol dos projetos dessas instituições.

Junte-se a nós e faça a diferença! Ao apoiar o trabalho dessas instituições, você está investindo em um futuro mais justo e saudável para toda a sociedade.