Campanha para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, atinge a meta de R$2 milhões
A campanha para arrecadar recursos para o tratamento do Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022, atingiu a meta de R$2 milhões em apenas três dias. O menino, de 5 anos, foi diagnosticado com um câncer muito agressivo, um neuroblastoma no estágio 4.

A campanha para arrecadar recursos para o tratamento do Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022, atingiu a meta de R$2 milhões em apenas três dias. O menino, de 5 anos, foi diagnosticado com um câncer muito agressivo, um neuroblastoma no estágio 4.

Desde o diagnóstico, Pedro já passou por 5 meses de quimioterapia. Agora, ele será submetido a um autotransplante de medula óssea, e em seguida, vai utilizar o medicamento chamado betadinutiximabe, que vem de fora do país e não está disponível pelo SUS. Essa medicação é essencial, pois ajuda o sistema imunológico a identificar potenciais células cancerígenas, prevenindo a reincidência da doença.

O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer mais recorrente entre crianças, depois da leucemia e de tumores cerebrais. Ele pode se desenvolver em várias partes do corpo, geralmente surgindo nas glândulas suprarrenais, no abdômen, no tórax ou no pescoço.

A vaquinha para o tratamento foi criada pela mãe de Bruno, a antropóloga Beatriz Matos, que agora deseja utilizar a visibilidade da causa para ajudar outras crianças que estão na mesma luta de Pedro.

Mais de 26 mil apoiadores contribuíram na campanha. A mobilização nas redes sociais foi fundamental para atingir essa meta tão rapidamente, com mensagens de apoio, compartilhamentos e até mesmo a participação de algumas personalidades que ajudaram a divulgar a vaquinha.

A família de Pedro expressou profunda gratidão pela solidariedade e pelo apoio recebido nesse momento delicado. Além disso, eles destacaram a importância de conscientizar sobre a realidade de tantas outras crianças que enfrentam doenças graves e necessitam de tratamentos caros e muitas vezes inacessíveis pelo sistema de saúde público.

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