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Bailarina vende máscaras para participar de Festival na Europa

ID: 1963875
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Criada em: 03/04/2021
Bailarina vende máscaras para participar de Festival  na Europa
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Bailarina de Garuva vende máscaras para participar de Festival de Dança da Disney, na Europa

São R$ 20 mil que deverão ser arrecadados até o mês de julho, para Rebeca Miriã Antunes, de 17 anos, realizar o maior sonho de sua vida: dançar no Festival Disney Performing Arts Workshop Disney Dancin' em Paris, França, e na Royal Opera House, em Londres, Inglaterra. A jovem, que mora no bairro Vila Verde, em Garuva, foi selecionada para participar dos eventos, que devem ocorrer em agosto deste ano. O alto valor que ela deverá arrecadar o quanto antes irá pagar as passagens, alimentação e hospedagem durante os dez dias que permanecerá na Europa.

Na busca para a grande arrecadação, a bailaria conta que divide sua rotina diária trabalhando as pontas dos dedos às pontas dos pés e, até o momento, arrecadou cerca de R$ 2 mil para buscar seu sonho no outro lado do Atlântico.  "Estamos trabalhando em família para tentar pagar, meu pai está trabalhando como autônomo; minha mãe costura e faz trabalhos manuais junto comigo; eu dou aulas de balé e trabalho no petshop da minha prima aos sábados", conta a bailarina que também passa por quatro horas diárias de ensaios intensos.

 

Dos trabalhos manuais realizados com sua mãe, o destaque são as máscaras de proteção contra a Covid-19, que a bailarina viu como uma rápida fonte de arrecadação de dinheiro, devido a demanda. Seus valores variam entre R$ 5 e R$ 7 reais. Com as máscaras prontas, Rebeca segue para uma segunda missão: vendê-las, "pois, por conta da quarentena, eu sou a única pessoa que sai de casa", destaca sobre a proteção aos seus pais.

 

 

Os primeiros ensaios

Rebeca lembra que a paixão pelo balé surgiu em Garuva, quando assistiu pela primeira vez as aulas da professora de dança Cleusa de Araújo. Ela conta que, já nos primeiros ensaios, o amor pela dança evoluía, em companhia de suas técnicas que aperfeiçoavam-se.

 

 

Após o pai de Rebeca conseguir um emprego provisório em Guarapoava, Paraná, a jovem visitou o Studio de Dança La Bayadère, onde deu continuidade aos ensaios. E foi justamente lá que a jovem foi selecionada para um evento que poderá mudar para sempre sua carreira."Devido ao meu desempenho, fui classificada para representar o país e a cidade na Europa, onde vamos apresentar coreografias que simbolizam o Brasil,  como a Garota de Ipanema", afirma.

 

 

A professora de dança Marcela Mendes admite que antes de Rebeca entrar em sua companhia, já havia selecionado seu grupo para participar do Festival europeu, mas, o talento da jovem lhe encantou e a fez repensar em mais um integrante. "Elas vão ter vivências com escolas da Europa, com a equipe de coreógrafos da Disney, e esta vivência de apresentação é um momento especial que elas vão apresentar nos palcos da Disney Paris", afirma a professora.  

 

"Pintávamos pano de prato para pagar as aulas de balé"

A costureira Arlete Aparecida Schneider, de 45 anos, se emociona em orgulho ao falar da filha mais velha e do esforço dela e da família para realizar um sonho que começou aos 7 anos de Rebeca. "Pintávamos pano de prato para pagar as aulas de balé", afirma a mãe.

 

 

 

Arlete enfatiza que, à medida que a sua menina crescia, os sonhos também alcançavam outros patamares. Mas lamenta que, hoje, há uma dificuldade maior para conseguir o valor necessário; porém, a desistência é impensável. "A gente está se esforçando, e, a cada dinheiro que entra, estamos guardando para que ela vá. O custo da viagem é pesado, mas é satisfatório todo este esforço, todo este desempenho; abrir mão desta quantia, mas, como a gente é trabalhador, estamos buscando, lutando, correndo atrás", confirma Arlete.

 

 

 

 

Ciente de que ainda falta muito para alcançarem o valor necessário, a família busca apoio de patrocinadores, para que, com doações e compra de máscaras, ajudem a arrecadar a quantia que ainda falta. Até lá, em uma expectativa positiva, Rebeca já está com o passaporte em mãos, esperando que, seu esforço, carimbe-o direto para os palcos de sua realização.

 

 

"A emoção vem, a gente fica orgulhosa em saber que a filha da gente é qualificada para representar o Brasil fora do Brasil, dançando temas e músicas brasileiras, por uma escola que é reconhecida", isso é maravilhoso", finaliza a mãe. Texto: Herison Schorr Jornalista do jornal Folha Norte SC

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