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Vamos ajudar a Nega?

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Vaquinha criada em: 23/06/2018

Sou mãe do Cris, ele tem 9 anos.

Ele não curte muito pousar para fotografia só quando é ele quem tira.

 

E esse é um registro que ele fez sobre a Ana Cláudia, a Nega.

 

Gruda o olho nessa menina!

Ela é o nosso foco.

E é esse sorriso que vai virar protagonista.

 

Uma história que começou quando nos mudamos para o Jardim dos Álamos em Setembro do ano passado.

Aqui é extremo sul da cidade de São Paulo.

No sobrado que alugamos tem três casas, são três famílias e a nossa casa fica no meio.

E foi em meio a nossa mudança, no sobe e desce das escadas que vi a Nega pela primeira vez.

Espichando seu olhar de curiosa na varanda que fica em frente a nossa varanda.

 

Ficamos todos contentes pois na casa nova batia sol, batia vento e entrava folhas de eucalipto pela janela.

Ganhamos uma vista incrível nos fundos, uma janela que dá para os pinheiros de pinhão e ipês floridos.

Era Primavera e eles estavam volumosos e coloridos. Até sagui é fã e faz visita.

 

Mas o meu Cris por um motivo especial, prefere a varanda de frente para a viela do beco sem saída.

Pois dá vista para o movimento da rua e para a varanda azul da casa vizinha.

Varanda para uma criança, lá estava ela, a Nega.

 

"- Oi...Como você se chama?

 

- Me chamo Ana, mas pode me chamar de Nega. E você?

 

- Cristian. Você quer brincar?

 

- Aham. Mas não posso ir para rua.

 

- Pode ser eu daqui e você daí?

 

- Pode sim."

 

Daquele dia em diante lá estavam os dois.

Ops! Os três: Cris, Ana e a Neguinha (cadela da Nega) grudados no telefone sem fio o dia todo.

 

Eles conversam sobre a escola pois não é que deram a sorte grande de cair na mesma sala?

E sem falar que estavam juntos na ida e na volta da escola..

No trajeto Clemilda (mãe da Nega) e eu fazíamos pausa para os dois catarem moranguinhos silvestres no canto da estrada, os dois enchiam as conchas das mãos e o rostinhos de riso.

 

Até que um dia Nega começou a faltar na escola e já não dava o ar da sua graça na varanda.

E então veio o caminhão de mudança e a notícia que a Nega iria se mudar para longe.

A família iria construir uma casa em um terreno que foi batalhado durante anos e então, não pagariam mais aluguel.

Cris se conformou, pois toda criança merece morar em um lugar com espaço para correr.

 

Cris me fez prometer que iríamos visita-la e eu jurei de dedinho mindinho que sim.

Tentamos marcar a visita algumas vezes,

mas recebemos a notícia que a Nega estava no hospital.

A Nega estava batendo ponto no hospital.

 

Um dia na volta das escola encontramos a Clemilda chorando.E veio o baque na fala trêmula dela:

 

"Nega está com Leucemia."

 

Abracei a Clemilda sem desgrudar da mão do Cris.A mão dele e olhos estavam com suadeira.

Passei o passo sem saber mais andar.

Com a fala engasgada e não sabendo olhar para o Cris com a cara cheia de dúvidas:

 

-"Câncer! É um tipo de câncer, mãe?"

 

- É sim, meu filho.

 

- A Nega precisa de muito muito Amor. Ela vai ficar bem.

.

 

Passado algum tempo descobrimos que a Nega está reagindo bem que continua muito comilona, que sente muita falta da cachorra Neguinha. Mas que está aproveitando o tempo do tratamento no hospital para estudar para sua futura carreira promissora de veterinária.

 

Tirando pelo lado carroço no angu que o pai e a mãe da Nega estão desempregados e a obra da casa deles, estacionou na paradeza.

Encostaram o projeto da moradia e vivem juntos em prol do tratamento da Nega.

 

Mas a realidade dura não dá trégua.

Eles moram em um barraco de madeira lá no terreno.

Vire e mexe dá um vento lascado, entra friagem e não é bom para recuperação da Nega que terá mais dois anos de tratamento pela frente.

Cris sabendo de tudo isso ficou cismado de querer ajudar e não saber como.

Uma inquietude de menino e vontade de ser pedreiro.

De construir uma casa e entregar as chaves para Nega.

 

Eu acredito que o Amor pode erguer bloco, cimento e até andaimes.

 

Me encafifei de criar vaquinha.

 

Já vi tanta gente elaborando, será que eu consigo?

 

Pluft! Criei!

 

Loucura?

 

Se você que leu, olha e vê que tem amor, vem junto!

 

O propósito de juntar essa bofunfa é somente:

 

Ajudar a construir um lar para a Nega.

 

Conto com a ajuda de vocês amigos, prestimosos!

 

Doe, compartilhe essa história.

E fique com a certeza que estará fazendo um bem para uma família linda.

 

Link da Vakinha:

 

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vamos-ajudar-a-nega

 

Beijão da Mone.

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