Olá, eu me chamo Evelyn Cristina Pontelo, tenho 26 anos, moro em Sete Lagoas-MG e venho aqui falar um pouco da minha história para vocês. Sempre enfrentei problemas com relação ao peso, tenho hipotireoidismo desde que me entendo por gente. Há cerca de 6 meses atrás, mais especificamente no dia 25/08/2020, fiz uma cirurgia para redução do estômago, onde foram tirados 2 terços do meu estômago. Minha mãe precisou vender o carro para que a cirurgia fosse feita e ainda assim ela precisou recorrer a empréstimos, dos quais paga até hoje. A cirurgia foi um sucesso, entretanto o pós-operatório tem sido um sofrimento; sofri com crises de vômito, não conseguia me alimentar o mínimo possível, mesmo depois de alguns meses, além disso, tive, por três vezes, uma bactéria na região onde ficou o dreno. Passado isso, recentemente passei a sentir fraqueza e dormência nas pernas e mãos, com muita dificuldade em me locomover. Faço tratamento psicológico desde que fiz a cirurgia e foi a minha psicóloga que me aconselhou a fazer uma consulta com neurologista. Até que um dia em caí quando ia em direção ao banheiro e desse dia em diante só consigo andar em cadeira de rodas. Diante disso, procuramos um neurologista da cidade, que diagnosticou que eu estava com “Polineuropatia Carencial”, uma doença que, nada mais é do que uma inflamação nos nervos, causada por carência de vitaminas no corpo. Na terceira tentativa em busca de uma “solução”, procuramos outro médico, desta vez na capital mineira. Um neurologista que nos foi indicado por uma pessoa com um problema parecido com o meu. Esse doutor nos passou um diagnóstico mais amplo, com possibilidades melhores. E nos indicou seções neurofuncionais. No entanto, o médico de Belo Horizonte tem um custo quase 4 vezes maior, se considerarmos a consulta e todo o deslocamento entre um município e outro. Além disso, tenho que fazer seções neurofuncionais, com um custo alto para a minha realidade atual, pois estou desempregada no momento. Peço a ajuda de todos vocês para conseguir terminar meu tratamento, nesse momento tão difícil.