Sobrevida a um Coração

Em janeiro de 2013 meu esposo foi diagnosticado como portador de um bloqueio átrio ventricular de alto grau, com pausas sinusais (parada do batimento cardíaco) de até 4.8s, sendo então encaminhado pelo cardiologista à um especialista em cardiologia invasiva do nosso município, onde após repetir diversas vezes exames, sendo alguns não tão baratos assim, chegou-se a conclusão por um tratamento medicamentoso, este tratamento recuou o bloqueio para até 2,4s, mas essa medicação parou de ser fabricado. Em junho de 2014 já com bloqueios de até 4,3s foi encaminhado para um procedimento cirúrgico que até o presente momento só é realizado pela equipe do Dr. José Carlos Pachón Mateos, no HCor em São Paulo capital, momento em que solicitamos assistência especializada ao nosso plano de saúde, sendo negado em setembro de 2014. Em março de 2015 o bloqueio então apresentou aumento em seu tempo de parada para 5,2s,e agora em fevereiro de 2016 para 6,1s. sendo que meu esposo corre risco de morte súbita, pois o seu coração para sempre quando está dormindo. Em solicitação de orçamento ao HCor , nos foi repassado o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), valor esse que tem que ser depositado em conta antes da operação para os responsáveis, fora as consultas, despesas de viagem, hospedagem, alimentação e caso ultrapasse o tempo pós operatório (se tiver intercorrências) tem que se pagar o excedente, ainda não consta no orçamento o instrumentista, UTI e outros procedimentos. Entramos judicialmente, mas na data de ontem dia 28/06/16 nossa Advogada nos informou que foi negado a medida cautelar. Estou angustiada, pois não temos condições economicas para arcar com um valor tão alto, e que é imprescindível para a sua sobrevivência. Meu esposo é um grande homem e um excelente pai, temos dois filhos, um de seis anos e outro de sete meses de idade.