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Pipas no Ar - 2 -

ID: 343702
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Criada em: 15/08/2018
Pipas no Ar - 2 -
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NOSSA HISTÓRIA

Desde 2004 começamos esta aventura, quando ninguém ou pouca gente sequer tocava no tema:  INCLUSÃO SEXUAL... Ops.... Direitos de escolha amorosa, projetos de vida, prevenção, autodefesa frente ao abuso sexual, AFINAL, pessoas com deficiências intelectuais, com Síndrome de Down, SÃO GENTE COMO A GENTE!

Assim começamos!  Com delicadeza e muita sensibilidade emocionamos muita gente pelo mundo afora!

Mas tudo começou pela via da pesquisa, da investigação....

Em 2004, desenvolvemos com a Ong APTA (Associação para Prevenção e Tratamento da aids) em parceria com GTZ – Cooperação Técnica Alemã uma pesquisa de levantamento e mapeamento em instituições que trabalhavam com jovens com deficiência intelectual. Este mapaeamento revelou a existência ou a inexistência de ações de educação preventiva voltadas para estes/as jovens, no município e na região metropolitana de São Paulo. Dentre as 66 Instituições participantes, apenas 35 instituições responderam ao survey, somando um total de 4.352 jovens, e os resultados apontaram algumas dificuldades na realização das ações de educação preventiva: (1) total ausência de ações ou ações pontuais e sem eficácia, (2) falta de materiais específicos, (3) ausência de recursos financeiros, (4) não aceitação da família (5) falta de formação dos/as profissionais para lidar com a temática.

No ano seguinte, apresentamos o survey à Unesco e conseguimos recursos para a condução e um projeto piloto, fruto desse piloto foi a produção do vídeo documentário e da cartilha educativa: Pipas no Ar. O foco foi a sensibilização da sociedade para a urgência de ações de educação preventiva que respeitem os direitos humanos, atendendo assim, as demandas formativas das equipes profissionais que atuam com jovens com deficiências e das famílias, abrindo oportunidades de acesso a tecnologia psicoeducativa desenvolvida no Projeto Pipa, que garante livre expressão destes/as jovens sobre suas percepções, desejos, sentimentos e anseios, autoconhecimento e consciência corporal.

‘Eu percebi meu crescimento quando eu me descobri como mulher, através do Projeto Pipa. Eu tive toda a orientação e informação sobre como esse processo deveria ser feito. E ai eu fui descobrindo conforme participava com a Nanda e com a Lili a me conhecer melhor por dentro, a conhecer os órgãos do meu corpo, qual era a melhor forma de me tocar e ai foi lindo! [...]’ (Bia Paiva, jovem com Síndrome de Down, em 2012)

O projeto piloto, permeado por vivências psicoeducativas geraram um videodocumentário que aborda os temas: identidade e autoconhecimento, infâncias/adolescências/juventudes, conhecimento corporal, sexualidades, diversidade, afetividade, relacionamentos amorosos, direitos sexuais e reprodutivos, violências e formas de abuso, abuso sexual - estratégias de identificação e autodefesa, prevenção às IST, Aids e/ou Hepatites Virais, métodos preventivos e contraceptivos, direito de escolha amorosa e projeto de vida e felicidade.

'Conheci o Projeto Pipa faz 10 anos. Foi um dos primeiros projetos que nasceram neste campo tão desafiante de trabalho. O Pipa conseguiu fazer de forma séria, sensível, profunda. Assisti ao documentário muitas vezes em encontros com professores, famílias. Depois de assistir, sempre noto que as pessoas se transformam, ficam mais abertas, mobilizadas. Ainda hoje, depois de muitos anos e outras experiências, continuo sendo um grande fã, e aprendo muito com o Projeto Pipa.' (Sergio Meresmam, Coordenador de Projetos do Instituto Interamericano sobre Deficiência e Desenvolvimento inclusivo)

O documentário foi produzido a partir dos diálogos e vivências psicoeducativas realizados com os jovens com deficiência intelectual da Associação Carpediem. Durante 12 encontros com jovens, familiares e profissionais vivências foram realizadas e através delas, coletamos depoimentos e representações sociais acerca do tema sexualidade e deficiência. Estas ações contaram com o apoio financeiro da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).  Este DOCUMENTÁRIO foi idealizado pelas psicólogas Lilian Galvão e Fernanda Sodelli, produzido por Paulo Baroukh ele desvenda um trabalho pioneiro na área de Inclusão Sexual e Direitos Humanos. Comprova a possibilidade e a necessidade de se trabalhar com pessoas que recebem poucas informações sobre educação sexual e prevenção, em conseqüência de preconceitos e pensamentos equivocados a respeito da deficiência mental e da sexualidade. Em 2007 recebemos o Prêmio Saúde BRASIL na categoria Aids e Responsabilidade Social.   

VOCÊ PODE ASSISTIR AO VÍDEO PIPAS NO AR 1: 

Versão legendada em português: http://youtu.be/n-WbxhDGtIU Versão legendada em espanhol: http://youtu.be/RG-zPn0trNI Versão legendada em inglês: http://youtu.be/Ap1Y5-IYBqU

(para assistir aos vídeos, copie e cole o link no seu navegador)

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E AGORA....  13 ANOS depois?

Queremos registrar novas conversas, perspectivas e as aprendizagens que estes jovens do Pipa 1 conquistaram ao longo da vida... e outras pessoas que possam entrar nesta roda.

APOIE NOSSA CAMPANHA

Promoveremos oficinas gratuitas com jovens, famílias e profissionais e registraremos num documentário também gratuito e acessível possível! Como os os custos para audiodescrição, janela de livras, traduções, não são tão 'pequenos', vamos buscar apoiadores que prestam estes serviços para complementar o recurso e tornar o documetário 100% acessível!

"Às pessoas com deficiência não deve ser negada a oportunidade de experienciar a sua sexualidade, de ter relações sexuais e de experienciar a  paternidade/maternidade. Considerando que pessoas com deficiência podem  encontrar dificuldades em casar-se e formar uma família, os países devem  estimular a disponibilidade do necessário aconselhamento. As pessoas com  deficiência devem ter o mesmo acesso que as outras aos métodos de  planejamento familiar, bem como às informações, pelos meios acessíveis, do funcionamento de  seu corpo e de sua saúde sexual e reprodutiva. " (Normas sobre equiparação de oportunidades para pessoas com deficiência foram adotadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em sua 48ª sessão em 20 de dezembro de 1993 - Resolução 48/96)  

Autoria e coordenação:

Fernanda Guilardi Sodelli,  Psicóloga, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento com ênfase em Vulnerabilidade e Sexualidade da pessoa com deficiência intelectual, nandasodelli@hotmail.com 

Lilian Galvão,Psicóloga, gestora de projetos culturais, Especialista em estudos da Criança e do Adolescente, Mestre em Gestão de Organizações aprendentes, doutoranda em Estudos culturais,. liliangalvao.br@gmail.com 

Vídeo: Paulo Baroukh, diretor e realizador de vídeo nas áreas institucional, educacional, documental e testemunhal. www.pbvideo.blogspot.com       pbaroukh@gmail.com

 

No Teaser:

Música: Fantasia

Composição de Diego Lobo e gravação da Banda Cega Machado.

Na foto:

Nanda Guilardi Sodelli, Paulo Baroukh, Lili Galvão, Mari Amato, Bruno Sturlini e Ana Paula Dias

 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~AGRADECEMOS POR VOCÊ EMPINAR ESTA PIPA com a GENTE! ~~~~~~~~~~~~~~~~

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